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Faltou espaço para tantos líderes partidários na festa que o PCdoB de Itabuna realizou há pouco para comemorar os 89 anos do partido. A legenda, segundo o ex-vereador Luís Sena, chega perto dos 90, mas não está velha e sim “rejuvenescida”.

Wenceslau Júnior, vereador e primeiro suplente da legenda na Assembleia Legislativa, emitiu sinais sobre 2012. “Se a festa dos 89 anos está bonita, podem ter certeza que a dos 90 será muito melhor”, profetizou o comunista, talvez sonhando com a cadeira de prefeito.

Entre os cururus, alguns petistas: a presidente do diretório local, Miralva Moitinho, ex-filiada do PCdoB, iniciou o discurso sob um esboço de vaias (um provável resíduo de ressentimento dos camaradas, mas também uma manifestação de hostilidade contra o partido que não abre mão de novamente ser protagonista das esquerdas no processo sucessório).

Também no palanque, o deputado federal Geraldo Simões (PT), que não cede a batuta dos chamados partidos progressistas, procurou conter a empolgação cururu. O discurso de GS deixou nas entrelinhas que os companheiros do PCdoB são bons para compor um governo, mas que nem pensem em encabeçar um em Itabuna.

Davidson Magalhães, o último a falar no evento, repetiu sua defesa de uma discussão “em torno de projetos e não de pessoas”. Recado direto para GS, que pretende novamente lançar a própria esposa, Juçara Feitosa, como candidata a prefeita.

O comunista da Bahiagás também criticou o fato de Itabuna ser governada pelo DEM. Segundo ele, a “mudança” chegou ao Brasil e à Bahia, mas ainda não aportou em Itabuna.

Também estiveram na festa o deputado federal Josias Gomes (PT), o ex-deputado estadual Renato Costa (PMDB) e representantes do PP, PSDB, PSB, PMN, PV, entre outros partidos.

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