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A mudança no comando da Companhia Independente da Polícia Rodoviária (CIPR) em Itabuna é reflexo de uma disputa política que, nos últimos meses, envolveu os deputados estaduais Coronel Santana (PTN) e Augusto Castro (PSDB) e deputado federal Geraldo Simões (PT).

Serpa não diz, mas esperava continuar à frente da CIPR, embora reconheça que as mudanças são rotineiras na PM. O militar será substituído pelo major Lucas Miguez Palma, como noticiado mais cedo. Serpa estava na polícia rodoviária em Itabuna há seis anos e vai assumir o comando da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) em Itapetinga.

Informações que correm nos bastidores político e militar apontam que a nomeação do major Lucas Palmas em lugar de Serpa foi um pedido do deputado Coronel Santana, até então considerado “irmão” de Serpa. A mudança é considerada uma derrota para Geraldo e Augustro Castro e reflete também a “nova política” de partilha de cargos no segundo Governo Wagner.

Substituído, Serpa descartou interferência política no processo e diz que mudanças ocorreram em todo o estado. O PIMENTA conversou há pouco com o militar.

PIMENTA – A mudança era esperada?
Major Serpa – Fiquei sabendo ontem da mudança para Itapetinga. Talvez tenha sido essa a escolha porque moramos em Itabuna. As duas cidades são próximas.

Nos bastidores políticos se comenta que os deputados Geraldo Simões e Augusto Castro pediram pela manutenção do senhor. É verdade?
Não tenho como te dizer. Nunca pedi isso [manutenção no cargo]. Pode até ser [que eles pediram pela manutenção]. Nós temos boas relações com Geraldo, Augusto Castro, Coronel Santana e o ex-deputado Capitão Fábio. Não há retaliação ou desprestígio. Esperamos que o major Lucas, que é de Itabuna, possa dar continuidade ao trabalho.

É uma perda…
É, nós conhecemos bem a região e sabemos quais são as pessoas de bem, quais não são.

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