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Ailton Silva | ailtonregiao@yahoo.com.br

Bandidos eram nomeados governadores de capitanias e a lei punia apenas os criminosos pobres.

O livro 1808, um excelente trabalho investigativo do jornalista Laurentino Gomes, ajudou-me a entender melhor o porquê de tantas autoridades brasileiras, ex-políticos e grandes empresários livrarem-se de condenações depois de flagrados em esquemas de corrupção.

E melhor: hoje, compreendo, de forma cristalina, como um ex-vaqueiro tornou-se milionário “trabalhando” como político; e um ex-presidiário é eleito e passa a vender-se como moralizador do bem público. O engraçado é que há quem compre.

A obra de Laurentino ajuda-nos a entender porque o pagamento de propina é encarado como normal por parte dos brasileiros e porque muitos servidores públicos (escrevi muitos, não todos) acham que não precisam cumprir bem a sua função.

É raro o funcionário público buscar oferecer um atendimento humanizado; aliás, muitos levam meses sem bater o ponto, viajam para fazer compras para seus comércios e acreditam cegamente que não estão cometendo nenhuma falta grave.

Quem fiscaliza isso? Ninguém. Eu mesmo, que sou um dos patrões e pago o salário através dos impostos, nunca me importei quando não fui diretamente afetado, tenho que confessar.

Mas, todos nós, somos vítimas desses maus hábitos que foram praticamente oficializados com o desembarque da Família Real portuguesa no Brasil, em 1808. Ou alguém acredita que muitas prefeituras pelo País a fora inventaram esse negócio de contratar centenas de funcionários que só aparecem na hora de sacar o salário, os conhecidos fantasmas? Nessa época, conta o jornalista Laurentino Gomes, muitos funcionários públicos nem conheciam sequer os locais em que estavam lotados.

Os protegidos políticos, aqueles que vivem carregando a bandeira do candidato no período da campanha, são beneficiados desde muito antes do povo sonhar com eleição direta para  a escolha dos seus  “representantes”.

O príncipe regente (isso mesmo, ele só foi coroado rei em 1818, após a morte da rainha Maria I) Dom João VI chegou ao Brasil trazendo entre 10 e 15 mil pessoas, que durante anos foram sustentadas pelo erário.

Ainda mais grave que isso foi o fato de muitos conselheiros do príncipe terem enriquecido cobrando propina dos grandes fazendeiros já estabelecidos na mais rica Colônia de Portugal. Até serviçais mais espertos se tornaram homens ricos.

A esculhambação não parava por aí. Bandidos eram nomeados governadores de capitanias e a lei punia apenas os criminosos pobres. O acesso à educação e ao sistema de saúde era para poucos. Há muita diferença do que ocorre hoje no Brasil “democrático”?

É verdade que o País evoluiu em muitos aspectos com a fuga da Família Real para cá. Ma o pagamento de propina, o esquema para desviar dinheiro e a premiação para o servidor ineficiente fazem parte de um conjunto de maus hábitos do passado, que não conseguimos nos livrar. Será que vamos conseguir um dia?

Ah, a família Real saiu de Portugal para escapar de um ataque do imperador francês Napoleão Bonaparte. O livro 1808 traz toda a história dessa fuga desesperada da família de Dom João VI e a relação promíscua estabelecida na época. Eu fiz uma viagem deliciosa, acho que você, leitor do Pimenta, também vai amar o livro. Agora, estou partindo para 1822, outra obra do jornalista Laurentino Gomes.

Ailton Silva é repórter d´A Região, editor do Jornal das Sete, da Morena FM, e assessor de imprensa.

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Ailton Silva | ailtonregiao@yahoo.com.br

Bandidos eram nomeados governadores de capitanias e a lei punia apenas os criminosos pobres.

O livro 1808, um excelente trabalho investigativo do jornalista Laurentino Gomes, ajudou-me a entender melhor o porquê de tantas autoridades brasileiras, ex-políticos e grandes empresários livrarem-se de condenações depois de flagrados em esquemas de corrupção.

E melhor: hoje, compreendo, de forma cristalina, como um ex-vaqueiro tornou-se milionário “trabalhando” como político; e um ex-presidiário é eleito e passa a vender-se como moralizador do bem público. O engraçado é que há quem compre.

A obra de Laurentino ajuda-nos a entender porque o pagamento de propina é encarado como normal por parte dos brasileiros e porque muitos servidores públicos (escrevi muitos, não todos) acham que não precisam cumprir bem a sua função.

É raro o funcionário público buscar oferecer um atendimento humanizado; aliás, muitos levam meses sem bater o ponto, viajam para fazer compras para seus comércios e acreditam cegamente que não estão cometendo nenhuma falta grave.

Quem fiscaliza isso? Ninguém. Eu mesmo, que sou um dos patrões e pago o salário através dos impostos, nunca me importei quando não fui diretamente afetado, tenho que confessar.

Mas, todos nós, somos vítimas desses maus hábitos que foram praticamente oficializados com o desembarque da Família Real portuguesa no Brasil, em 1808. Ou alguém acredita que muitas prefeituras pelo País a fora inventaram esse negócio de contratar centenas de funcionários que só aparecem na hora de sacar o salário, os conhecidos fantasmas? Nessa época, conta o jornalista Laurentino Gomes, muitos funcionários públicos nem conheciam sequer os locais em que estavam lotados.

Os protegidos políticos, aqueles que vivem carregando a bandeira do candidato no período da campanha, são beneficiados desde muito antes do povo sonhar com eleição direta para  a escolha dos seus  “representantes”.

O príncipe regente (isso mesmo, ele só foi coroado rei em 1818, após a morte da rainha Maria I) Dom João VI chegou ao Brasil trazendo entre 10 e 15 mil pessoas, que durante anos foram sustentadas pelo erário.

Ainda mais grave que isso foi o fato de muitos conselheiros do príncipe terem enriquecido cobrando propina dos grandes fazendeiros já estabelecidos na mais rica Colônia de Portugal. Até serviçais mais espertos se tornaram homens ricos.

A esculhambação não parava por aí. Bandidos eram nomeados governadores de capitanias e a lei punia apenas os criminosos pobres. O acesso à educação e ao sistema de saúde era para poucos. Há muita diferença do que ocorre hoje no Brasil “democrático”?

É verdade que o País evoluiu em muitos aspectos com a fuga da Família Real para cá. Ma o pagamento de propina, o esquema para desviar dinheiro e a premiação para o servidor ineficiente fazem parte de um conjunto de maus hábitos do passado, que não conseguimos nos livrar. Será que vamos conseguir um dia?

Ah, a família Real saiu de Portugal para escapar de um ataque do imperador francês Napoleão Bonaparte. O livro 1808 traz toda a história dessa fuga desesperada da família de Dom João VI e a relação promíscua estabelecida na época. Eu fiz uma viagem deliciosa, acho que você, leitor do Pimenta, também vai amar o livro. Agora, estou partindo para 1822, outra obra do jornalista Laurentino Gomes.

Ailton Silva é repórter d´A Região, editor do Jornal das Sete, da Morena FM, e assessor de imprensa.

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Secretária de Educação confirma o cancelamento

Em primeira mão:

A Prefeitura de Ilhéus vai cancelar o concurso público para preenchimento de cerca de 500 vagas, que seria realizado neste domingo, 10. O cancelamento se deve à descoberta de uma fraude no processo seletivo, a partir da prisão de um funcionário da empresa S & R, responsável pela organização do certame.

O funcionário foi detido hoje pela Polícia Federal, após denúncia de que ele estaria vendendo as provas do concurso. O suspeito foi levado para a carceragem da PF, onde presta depoimento.

(Atualização às 23 horas – A prova objetiva do concurso agora acontecerá no dia 8 de maio, segundo nota oficial da Prefeitura de Ilhéus.)

De acordo com a secretária da Educação de Ilhéus, Lidney Campos, o concurso será anulado. A maioria das vagas abertas para este processo seletivo é exatamente para a área comandada por Lidney.

A Secretaria da Administração e o prefeito Newton Lima ainda não se pronunciaram sobre o caso. O concurso da Prefeitura de Ilhéus seria realizado no mês passado, mas foi adiado por decisão do governo. As vagas foram abertas por determinação do Ministério Público, que determinou a substitução de funcionários contratados por efetivos.

Várias escolas de Ilhéus ainda funcionam com grandes deficiências, devido à falta de professores. Esta falta seria suprida a partir da contratação de profissionais aprovados no concurso que acaba de ser cancelado.

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Milena nasceu de parto prematuro em Ubatã (BA)

Ana Cristina Oliveira | A Tarde

Milena, de Ubatã (BA), morta na tragédia (Reprodução Luiz Tito).

Com apenas seis meses de nascida, Milena dos Santos Nascimento, deixou a cidade baiana de Ubatã (a 379 km de Salvador) para ir morar com os pais e as irmãs no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro. Um bebê prematuro, que nasceu de seis meses, ela precisou lutar pela vida para se tornar a “princesinha” da família. Mas, na quinta-feira, teve a vida ceifada.

O corpo de Milena foi sepultado nesta sexta-feira, 8, no Cemitério do Murundu. “Milena teve sorte de vingar. Sobreviveu por milagre e foi arrancada de nós por este homem louco”, diz, emocionada, a tia Marta Nascimento.

Milena, de 14 anos, não teve mesma sorte de suas irmãs, Helena, de 12, e Tainá, de 16, que estavam na escola mas escaparam. Ela morreu com um tiro na cabeça. Tainá estava na sala ao lado e escapou porque o professor conseguiu trancar a porta. Helena estava no terceiro andar, onde o atirador não chegou.

“A vida vai ficar difícil sem minha filha. Vou juntar dinheiro e voltar para minha cidade”, disse chorando o pedreiro Valdir dos Santos Nascimento, 44, pai de Milena.

Ele quer processar o Estado. “Minha filha estava na mão dele e morreu”. A mãe Joseane Bispo dos Santos, 34, está sob efeito de calmantes.

Leia íntegra em A Tarde

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A S&R Concursos e Pesquisas divulgou nota em que oficializa o cancelamento das provas do concurso público de Ilhéus, antes previstas para este domingo (10). A empresa informa que a decisão foi tomada “em concordância” com a prefeitura.

“É com imenso desprazer que a S&R Concursos e Pesquisas informa aos candidatos inscritos no concurso público para cargos e provimentos do quadro de pessoal da Administração Pública do Município de Ilhéus, que sofreu furto do gabarito das provas que seriam aplicadas amanhã (10.04.2011), nesta cidade”, diz um trecho da nota.

A empresa diz que o cancelamento das provas visa preservar a “lisura” do certame. “A provável data para a realização das novas provas é o dia 08 de maio de 2011, o que ainda será confirmado pela Prefeitura Municipal e divulgado pelo site da empresa”.

A S&R, no entanto, somente disponibiliza números de telefones de Salvador para esclarecer dúvidas dos mais de 18 mil inscritos no concurso público. Os números são os seguintes: (71) 3378-6756 e (71) 3232-1719.

Leia ainda:

CONCURSO DA PREFEITURA DE ILHÉUS É CANCELADO

FRAUDE EM CONCURSO: PREFEITURA MANTÉM
A EMPRESA SR E ANUNCIA NOVA DATA DE PROVAS

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Nove presos fugiram da cadeia Pública de Una, no sul da Bahia, na madrugada deste sábado (9). De acordo com a polícia, os fugitivos serraram as grades, quebraram o cadeado de um portão de acesso a um pátio interditado e ainda tiveram tempo para abrir uma parede usando chave de fenda. Três fugitivos são da comarca de Santa Luzia e seis são de Una.

A relação de criminosos fugitivos é composta por Jorge Bispo dos Santos, Aldir Conceição dos Santos, Fabio Santana de Brito (Genilson), Wislan Passos Cerqueira (Buzu), Alisson Santos e Santos (Alinho ou Ratinho), Franklin dos Santos Silva, Evanildo Santos de Oliveira, Rafael Alves Oliveira, Welton Araújo Souza (Duberê).

Dos nove fugitivos, quatro são acusados de homicídio. Um exemplo é Wislan Passos Cerqueira, o Buzu, acusado de matar a idosa Adélia dos Santos, no dia 30 de dezembro passado.

Na primeira sequência de fotos, da esquerda para a direita, aparecem os fugitivos Welton Duberê (blusa vermelha), Wislan Passos, Jorge Bispo. Na segunda, logo acima, aparecem Aldir Santos (no camburão), Alinho Santos e Fábio Brito.

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Gabaritos, pendrive e extrato bancário como prova da fraude (Foto Jornal Bahia Online).

O secretário de Administração de Ilhéus, Antônio Bezerra, anunciou que o município manterá a SR Concursos e Pesquisas como empresa responsável pela elaboração e aplicação das provas do concurso público e definiu o dia 8 de maio como nova data das provas, informa o Bahia Online.

As provas seriam aplicadas neste domingo (10), mas foram canceladas depois que a Polícia Federal investigou e descobriu um esquema de fraude no concurso que visa preencher cerca de 550 vagas disponibilizadas pela prefeitura ilheense. Duas pessoas foram presas, dentre elas um funcionário da SR Concursos (confira aqui).

Vinícius Oliveira, funcionário da SR Concursos e Pesquisas, receberia R$ 8 mil para passar os gabaritos das provas a, pelo menos, seis inscritos no concurso público.

De acordo com os depoimentos de José Carlos Santana dos Santos, o Bêgo, e Vinícius Oliveira à Polícia Federal, a fraude ocorreria no momento de digitação dos resultados das provas, que foram adiadas devido à pressão do Ministério Público Estadual (MP), em março último.

A pressão fez com que Vinícius mudasse de tática e decidisse furtar os gabaritos e conteúdo das provas e entregá-los, neste sábado, aos candidatos que pagaram para que ocorresse a fraude. Os dois foram presos por volta das 10 horas de hoje em frente ao estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, com os gabaritos, celulares e extratos comprovando o pagamento pelo “serviço” (confira no Bahia Online). Vinícius é filho de um ex-prefeito de Santa Maria da Vitória e alegou estar em dificuldades financeiras.

Os beneficiados com a fraude seriam pessoas próximas a Bêgo, que possui bar em Ilhéus. Estes candidatos fariam provas para os cargos de agente de trânsito e agente administrativo, conforme apurou o JBO. O esquema contaria com o auxílio de um homem identificado como Ronaldo, homem de confiança da direção da SR Concursos e responsável pela elaboração e segurança das provas.

Leia ainda: CONCURSO DA PREFEITURA DE ILHÉUS É CANCELADO

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br

 

Tratam a educação de maneira empírica e irresponsável, fazendo experiência com a vida alheia. São verdadeiros futuricidas, que vêm destruindo várias gerações.

 

A atitude insana de Wellington Menezes colocou o Brasil no mapa dos crimes cometidos por psicopatas em escolas, ceifando vidas de crianças indefesas. O massacre de Realengo assombra e revolta toda a sociedade, que compartilha a dor de familiares e amigos diante da tragédia. O país sangra e chora.

Tudo já se falou sobre o crime brutal e, diante do estupor, há quem pense em transformar escolas em espécies de bunkers inexpugnáveis, separadas de um mundo terrível e assustador. É a resposta do medo, não da razão.

A escola, como disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, é espaço de interação com a comunidade. Pelo menos na teoria.

Aproveitando a deixa do prefeito carioca, que tal fazer com que as escolas se tornem efetivamente aquele espaço de interação, aprendizado e desenvolvimento humano? Que tal os governos passarem a se preocupar de verdade com o que está acontecendo nos estabelecimentos de ensino?

Após a barbárie em Realengo, a cúpula da política do Rio de Janeiro “entrou” na escola. Os homens do poder deveriam entrar nelas mais vezes e talvez pudessem se chocar com uma realidade que certamente devem conhecer, mas só de ouvir falar.

Do Rio para Itabuna, no sul da Bahia. Em certas escolas municipais desta cidade, alguns alunos são liberados para casa mais cedo, porque não há merenda para todos. Pelo menos uma delas, no bairro Califórnia, usa o seguinte critério: os estudantes que moram mais perto saem primeiro. Com fome.

Em casa, muitas dessas crianças também não têm o que comer e ainda encontram pais brutalizados pela miséria, quando não pelo vício em álcool e drogas como o crack. Relatos de professoras dão conta de que há crianças que choram desesperadamente na hora da volta para casa, temendo o que as espera. Não vivem num lar, mas em um inferno cotidiano que lhes retira tudo o que deveria fazer parte de uma infância: a alegria, as brincadeiras, a segurança, o exemplo, os sonhos.

Do portão para dentro, além de faltar merenda, também não há estímulo, principalmente financeiro, para que os professores desenvolvam um trabalho de melhor qualidade.

Em Itabuna, utiliza-se o método de ensino por ciclos de aprendizagem, sem o devido funcionamento das classes de integração. Alunos são aprovados sem aprender, apenas porque as estatísticas devem mostrar a redução dos índices de repetência. Muitos chegam à sexta série sem saber ler, mas o sistema segue registrando seus “progressos”.

Muito antes de Wellington Menezes, já se falava em alunos agressores e homicidas nas escolas, em professores ameaçados e assassinados (houve casos recentes em Itabuna), na venda de drogas e trânsito de armas dentro dos estabelecimentos de ensino. Em vários deles, o clima é de medo e não é de hoje.

Os sinais de que o sistema educacional brasileiro está falido já foram dados há muito tempo, mas as autoridades se negam a reconhecê-los ou não dão importância. Tratam a educação de maneira empírica e irresponsável, fazendo experiência com a vida alheia. São verdadeiros futuricidas, que vêm destruindo várias gerações.

Antes do assassino Wellington Menezes, muita gente puxou e continuará puxando o gatilho que condena tantos filhos deste país. Seja à morte cruel e prematura, seja a uma vida que muito se assemelha a isso.

 

Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros responsáveis pelo Pimenta e também escreve no Política Etc.

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Uesc enfrenta greve "geral".

Os funcionários da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) resolveram aderir à greve dos professores e vão cruzar os braços a partir desta segunda-feira (11). A decisão foi tomada em assembleia realizada no campus da universidade, ontem.

A Associação dos Funcionários da Uesc (Afusc) cobra, assim com a associação dos docentes (Adusc), as revogações de um decreto e uma portaria que proíbem as universidades estaduais de contratar professores substitutos ou travam a progressão de carreira de docentes e demais funcionários.

Os dois atos foram assinados pelo governador Jaques Wagner em fevereiro deste ano. A Afusc sustenta que a portaria e o decreto ferem a autonomia universitária. Além deste ponto, os funcionários cobram reposição salarial, análise de processos de insalubridade, tratamento isonômico também aos contratados via Reda e reajuste do tíquete-alimentação.

Entre a quarta e ontem, professores, funcionários e estudantes realizaram assembleias que definiram a greve “geral” na universidade.

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Em relação ao post A “dureza” da Agerba, a Rota Transportes enviou nota ao PIMENTA em que afirma estar seguindo o percentual de reajuste definido pela agência reguladora dos serviços de transporte no estado – R$ 1,95 na linha Itabuna-Salobrinho (Uesc). Até a última quarta (6), estudantes reclamavam que a empresa estava cobrando R$ 2,00 na linha.

A empresa também nega que desfrute de tratamento privilegiado (“displicência”) da Agerba. A direção da Rota Transportes também afirma, em nota, que cumpre papel social ao, apesar de não previsto na lei, conceder desconto de 40% no valor da passagem para os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

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A disputa entre PT e PCdoB para ver quem encabeçará a chapa de oposição ao prefeito Capitão Azevedo (DEM) em 2012 é o tema da capa da revista Contudo desta semana.  O principal líder do PCdoB no sul da Bahia e atual presidente da Bahiagás, o economista Davidson Magalhães, ilustra a capa da edição.

Davidson está entre os nomes comunistas para a disputa à prefeitura. Além dele, também pleiteiam candidatura a prefeito pelo PCdoB o vereador Wenceslau Júnior e o ex-vereador Luís Sena. Do outro lado do ringue, estão o deputado federal Geraldo Simões e a também petista Juçara Feitosa. A revista já está nas bancas de Ilhéus e Itabuna.

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O senador Walter Pinheiro (PT) apresentou ao secretário de Infraestrutura do Estado, Otto Alencar, proposta de construção de uma usina termelétrica em Eunápolis, no extremo-sul da Bahia.  O senador disse que o município possui localização estratégia – cortado por duas rodovias federais e próximo ao Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) – e a termelétrica atenderia 1,5 milhão de domicílios, com potência instalada de 371 MW.

Ainda segundo o petista, a obra geraria cerca de mil empregos no extremo-sul.