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Zelão

O que parecia ser apenas uma crise gerada pela ganância, acabou – mesmo sem que os seus principais protagonistas desejassem – revelando a trama de um crime maior.

Ao defenderem a “incorporação” do Bairro Salobrinho, sob a alegação de que a população daquele bairro de Ilhéus depende mais dos serviços públicos de Itabuna, os defensores da “causa perdida” revelaram um crime eleitoral: – Grande parte dos eleitores do Salobrinho vota em Itabuna.

Ao fazer o recadastramento, apenas da 27ª (Vigésima Sétima) Zona Eleitoral de Itabuna, a Justiça Eleitoral de Itabuna, deixou de fora os eleitores da 28ª (Vigésima Oitava), onde devem estar cadastrados os “eleitores fantasmas” vindos de outro município.

As suspeitas sobre a “migração” de eleitores não residentes em Itabuna já existiam desde o pleito de 2004, quando uma dirigente partidária foi acusada de ter sido pega, no dia da eleição, com cerca de dois mil títulos de eleitor (o que não foi confirmado pela Justiça Eleitoral). Falou-se naquela época que a “fábrica de títulos” tinha origem na sede do SAC/Itabuna.

Por infeliz coincidência, membros do mesmo grupo que havia se beneficiado desde 2004 com a “criminosa migração de eleitores” fazem parte do grupo que quer “oficializar” o crime.

Zelão é astuto observador da cena política sulbaiana.

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