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Há mais de seis anos Itabuna é apontada sempre entre as cidades mais violentas do Brasil. A edição deste final de semana d´A Região fez um levantamento da carnificina na cidade dona do maior PIB do sul da Bahia: nos últimos quatro anos e meio, Itabuna registrou 633 mortes, 69 delas registradas entre janeiro e 8 de julho deste ano.
A publicação cita que o período mais violento foi o ano de 2009, quando foram ceifadas 161 vidas. Um alento é que, como já informamos aqui na quarta-feira (6), os números decaíram com a intensificação de operações policiais e a chegada do program Ronda no Bairro, a partir do segundo semestre do ano passado (confira aqui).
O programa, no entanto, ainda é considerado piloto e cobre apenas 18 bairros situados à margem direita do Rio Cachoeira (região do São Caetano). Do outro lado do rio, ocorre a maioria dos assassinatos deste ano. É a região que deverá receber em 2012 a primeira Base Comunitária de Segurança, a versão baiana das UPPs cariocas. A base será construída no Monte Cristo.

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  1. A concentração de riquezas nas mãos de uns poucos criou esse cenário de terror que hoje impera em Itabuna. Não que seu passado tenha sido diferente.
    O sangue sempre irrigou a lavoura do cacau. O mundo político, ecônomico e social desta cidade sempre foi hemorrágico. Morrer e matar por aqui sempre me foram gestos tão naturais quanto respirar.

  2. Não é sem motivos que Itabuna não tem uma livraria, elegeu um sujeito desqualificado como Fernando Gomes quatro vezes para (des)governá-la. Para fraseando Drummond, em Confissões do itabirano: Itabuna é apenas uma fotografia manchada de sangue, mas como dói.

  3. 633 mortes, numa cidade que não tem governo, polícia precária e ineficiente, que não tem Ministério Público, onde a câmara de vereadores NÃO existe…
    Vamos rezar!!

  4. “HERANÇA MALDITA DEIXADA POR lula, TAMOS LASCADOS”
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    Nunca nesse país, os políticos roubaram tanto, se o PR sendo um partido nanico, fez essa lambança tamanha desde os oito anos de governo Lula, imaginem só o que não tem feito PT e PMDB
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    Vice-governador do Rio compra para o estado casa da família da mulher e paga 170 mil reais a mais.
    Luiz Fernando de Souza, o Pezão, Segundo a publicação dessa semana da reviuta ÉPOCA, Pezão assinou um decreto comprando uma casa em Barra do Piraí para o funcionamento da Procuradoria Geral do Estado. O imóvel pertencia à família de sua mulher e o valor de mercado aproximado é de 300 mil. O governo pagou quase 60% a mais: 470 mil reais.
    Todo processo de compra correu célere. Em seis meses tudo estava resolvido. Mas até hoje, apesar do pedido de urgência de Pezão no decreto, mais de um ano depois da compra via desapropriação, o imóvel continua abandonado.
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    Ficou comprovado, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando. (…) Era, enfim, o chefe da quadrilha.
    (Roberto Gurgel, procurador-geral da República, sobre o escândalo do mensalão)
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  5. Não sei porq toda essa preocupação com essas mortes, dessas 633, 630 está ligada ao tráfico de drogas e os usuários, então, por mim…

  6. O caos social que impera em Itabuna, toda essa violência é preocupante, isso todo mundo sabe e as autoridades também. Poderíamos ficar horas aqui discutindo a essência e as causas desta catástrofe grapiúna, e por que não dizer baiana e brasileira? O que realmente preocupa não é o alarde e o barulho proporcionado pelos salafrários, políticos, corruptos, o que me preocupa é a passividade e o silêncio dos justos. Quanto ao percentual dos mortos, não vejo com bons olhos se foram marginais ou não, o que me preocupa é que bala não vem com nome, ou seja, algum inocente pode ser a próxima vítima. Caros amigos leitores, que certamente, em sua grande e esmagadora maioria, são pessoas trabalhadoras, com boa índole e caráter, quem que me lê sente-se seguro em Itabuna a qualquer hora do dia? Será que temos saída? Será que temos alguém na política que resolva isso? Acho que não…

  7. Um governo indiferente, contemplativo, desinteressado com as questões sociais é um governo ausente. É dentro da sociedade política que o homem, sob a égide da autoridade da qual ele próprio participa, encontra as condições necessárias ao exercício dos seus direitos.
    É preciso que a sociedade compreenda, nitidamente, as diferenças na confusão entre os estereótipos e observar que, nitidamente, o próprio policial é agora também vítima da precariedade e do desinteresse do governo.

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