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Depois da Petrobras confirmar em 2009 a existência de gás natural na bacia do Jequitinhonha, entre Una e Canavieiras (relembre aqui), a Agência Nacional de Petróleo (ANP) autorizou a Queiroz Galvão a iniciar as prospecções no litoral sulbaiano em busca de petróleo na camada pré-sal.
De acordo com o Blog do Thame, os equipamentos para o trabalho estão sendo desembarcados nesta quarta (3) no Porto de Ilhéus. A Petrobras já havia confirmado petróleo em Canaveiras e os estudos não foram adiante devido a problemas técnicos. A Queiroz Galvão iniciará agora o estudo de viabilidade econômica. A bacia do Jequitinhonha integra o bloco BM-J-3 de explorações.

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  1. Tomara que encontrem, pelo menos o sul da Bahia receberá algum din din a mais, pois a penúria por aqui está demais, …!!!

  2. Srº. Sergio,
    Porque quando fala em progresso…vcs pensam logo em querer meter a mão na grana,por isso que cidade maravilhosa…não vai pra frente.

  3. Há um estudo da Coppe que fala que os tipos de rochas da bacia dos Rios Camamu-Almada são viáveis e que, na possibilidade, haveria um volume de quarenta bilhões de litros, mas destes, haveria um percentual para a exploração, mais de 60%. Quando do anúncio da possibilidade de pré-sal, Gabrielli falou que a sonda havia dado problema.
    Assistindo a uma entrevista de Gabrielli disponibilizado no youtube com o Mercadante, sabe-se que, os volumes descobertos são muito alto. Mas assisti, também, que a abertura de um poço deste vai de sessenta a cem milhões de dólares na perfuração e que, dos 47 perfurados pela Petrobrás, 41 tinham dado petróleo na camada pré-sal. Diferentemente das áreas descobertas, pelo que li, a área a ser pesquisada na Bahia estaria mais próxima da costa e teria menos profundidade.
    Acontece que, pelo mapeamento da marinha, no mar do sul baiano há,também,diamante, mas é preciso saber sobre a viabilidade. Bem, tudo isso é muito bom, mas é preciso pensar em sustentabilidade e desenvolvimento. É bom falarmos sobre isto quando conhecemos a fome de políticos para os desvios de dinheiro público.
    Não sei quantos estão informados acerca disso, mas a Bahia tem despontado no cenário nacional e mundial como um grande pontencial de mineração e que poderá ocupar a terceira posição nacional de mineração. Lendo no site minerais e minerales, João Cavalcanti afirma que, a Bahia poderá ter o maior complexo ferrífero do mundo se se confirmarem que as jazidas de minério de ferro for do município baiano de Urandi, na divisa de Minas, a divisa com o Piauí, são quinhentos quilômetros de ferro, a se confirmar,visto existirem as descobertas de Caetité e Coração de Maria.
    Lendo uma reportagem no Estado de São Paulo, numa palestra em Minas, Eike Batista afirmava que, as reservas de minerais raros do Brasil são maiores do que a China. Lembrando que, João Cavalcanti é sócio tanto de Eike quanto de Daniel Dantas.
    Enfim, as perspectivas e o faro do geólogo baiano, mais as atividades do governo do estado no mapeamento, tem mostrado que, o semiárido que por muito tempo era o patinho feio, tem mostrado um grande potencial de extração de minério, minerais raros a minerais usuais. Mas é preciso ficar atento a tudo isto, pois qualquer tipo de mineração tem seus riscos para a Natureza e o ser humano. É preciso pensar o desenvolvimento e como serão estas cidades depois das atividades, já que são recursos não-renováveis.
    Se por um lado é bom, por outro precisa de equilíbrio, pois sabemos muito bem como funcionam os prefeitos e vereadores, ou melhor, os políticos. Não adianta pagar royalties e vermos o dinheiro do município ser, recorrentemente, desviado para o patrimônio pessoal destes e nada acontecer.
    Portanto, a população precisa participar e fiscalizar, pois são municípios que sairão de uma condição de dependência de recursos federais e terão,injetados em seus cofres um dinheiro a mais, mas é preciso lembrar que este dinheiro pertence aos munícipes para melhorar a qualidade de todos e o que é mais importante, não esquecer de corrigir os danos ao meio ambiente. Neste caso, empresa,governo e população terem consciência disto.
    Outro aspecto, antes de uma perfuração, estuda-se os tipos de rochas, há uma série de estudos, segundo entrevista do Gabrielli, para se verificar a possibilidade de perfuração. Não é aleatória, os estudos científicos antes mostram; uma vez descobertos, constata-se os estudos de maneira experienciada. Ninguém vai ficar jogando cem milhões de dólares em poços de petróleo ao acaso, é preciso ter no mínimo, cinquenta por cento de indícios a serem comprovados. Uma vez comprovado, é preciso fazer como o Espírito Santo, dividir os royalties entre os demais municipios, pois assim equilibra-se as pessoas nas suas cidades.
    Portanto, há grandes perspectivas para a Bahia, mas é preciso ficar atento para que o estado não seja apenas um mero produtor e exportador de materia prima, é preciso agregar valor para que se gere mais emprego.
    Os desafios do pré-sal.
    http://www.youtube.com/watch?v=wz3m12NSzDU
    Entrevista de Gabrielli no Roda Viva e a explicação dele sobre as perfurações.
    http://www.youtube.com/watch?v=NnGwC0Nj_bI
    Os desafios do pré-sal.
    http://www.youtube.com/watch?v=7WwQxxc8dE8

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