Tempo de leitura: < 1 minuto

Valter vai para segunda disputa.

O professor Valter Silva confirmou ao PIMENTA a sua pré-candidatura a reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Em 2007, Valter foi para o embate com Joaquim Bastos e obteve 40% dos votos. Agora, acha que dá para, enfim, ser tratado de magnífico ao final do processo eleitoral, em novembro. “Estou bem mais preparado”, completa.
As bandeiras do atual presidente da associação de docentes da Uesc continuam idênticas às de 2007 – educação pública, gratuita e de qualidade, autonomia universitária e democratização da gestão da Uesc. Para o professor, a eleição de 2011 apresenta diferenças marcantes em relação a 2007:
– A realidade da Uesc é outra. A nossa impressão é que a comunidade acadêmica não suporta mais a forma em que a universidade vem sendo administrada.
O embate não será fácil. A disputa, além de Valter, deve trazer outros dois nomes. Um deles é o da vice-reitora Adélia Pinheiro, que terá o apoio de Joaquim Bastos. Mas ainda há a pré-candidatura da professora Mayana Brandão.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O chamego entre os ex-prefeitos Fernando Gomes (sem partido) e Geraldo Simões (PT) está longe de ser a maior das preocupações do atual chefe do executivo itabunense, Capitão Azevedo (DEM).
Revela o site Cia da Notícia que o prefeito contratou um poderoso escritório de advocacia, com especialidade na área eleitoral, e a intenção é obter um parecer acerca da possibilidade de uma candidatura à reeleição.
O prefeito estaria com suas pretensões políticas sob ameaça por ter ocupado várias vezes a cadeira do titular quando foi vice de Fernando Gomes (2005-2008). De acordo com a Resolução 23 048, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as substituições configurariam exercício de mandato e permitiriam apenas uma eleição para período subsequente.
Para o Cia, “caso surja um impedimento jurídico (para Azevedo), dentro do DEM tá assim de gavião para dar uma rapinada no direito de lançar candidato a prefeito de Itabuna”.

Tempo de leitura: 4 minutos

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, passou a bola adiante e apresentou carta de demissão à presidente Dilma Rousseff. Rossi dissenão suportar a “saraivada de acusações falsas”. E deu a pista:
– Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar Veja e Folha e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias.
Wagner Rossi cai diante de acusações de irregularidades no cargo e passeio em jatinho de multinacional com negócios bilionários com o ministério. É o quarto em menos de oito meses de Governo Dilma. Até agora caíram Antônio Palocci, Alfredo Nascimento e Nelson Jobim, além de Rossi. Confira, abaixo, a carta de demissão com a cacetada em adversários e na imprensa.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Wenceslau Júnior | wenceslauvereador@gmail.com

Sem a pressão popular exercida na região sul, certamente não teríamos alcançado esta vitória.

Finalmente o sonho de ver criada uma Universidade Federal do Sul da Bahia se torna realidade. Terça-feira, dia 16, a presidenta Dilma anunciou a política de expansão do ensino superior, na qual foi incluída a criação da nossa universidade.
Embora muitos atores reivindiquem a paternidade da criação da UFESBA, alguns com algum fundamento, outros sem qualquer participação, o que importa é o resultado desta batalha travada, especialmente nos anos de 2009 a 2011.
Vários deputados federais baianos participaram desta luta, principalmente na reta final, ocasião em que a bancada de senadores e deputados federais baianos deram uma verdadeira demonstração de unidade política em torno da reivindicação.
É fundamental destacar a participação dos movimentos sociais neste processo. Sem a pressão popular exercida na região sul, certamente não teríamos alcançado esta vitória.
A Câmara Municipal de Itabuna, através do nosso mandato de Vereador, apoiado nos mandatos dos deputados federais do PCdoB, Alice Portugal e Daniel Almeida, iniciou em 2009 uma articulação política que extrapolou as fronteiras de Itabuna e ganhou a região.
No início se pensava em um Campi da UFBA aqui, na oportunidade, em março de 2009 trouxemos o então reitor Naomar Almeida. Em seguida, mudamos o foco e passamos a reivindicar a criação de uma nova Universidade.
Foram realizadas Sessões Especiais em Câmaras de Vereadores e debates em Escolas, mobilizando a população regional. Cidades como Itajuípe, Camacan, Uruçuca, Coaraci, Itacaré, Canavieiras, Ibicaraí, Jussari, Ubatã, entre outros municípios, se envolveram efetivamente na luta coroada com uma grande passeata realizada no dia 30 de novembro de 2009.
Em 2010, tanto eu quanto Alice Portugal, candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente, colocamos como plataforma política prioritária a luta pela a criação da universidade do sul da Bahia.
Os sindicatos ligados à CTB, a UJS, o DCE-UESC, a Associação Comercial de Itabuna, a OAB, os clubes de serviço, as Câmaras de Vereadores e Lojas Maçônicas da região participaram efetivamente do movimento.
No dia 12 de maio de 2011, em audiência solicitada pelo nosso mandato e articulada pela bancada baiana, finalmente o Ministro da Educação, Fernando Haddad, ao receber o documento reivindicatório, sinalizou positivamente para a criação da Universidade do sul da Bahia.
Durante todo este processo, o Governador Jaques Wagner teve um papel destacado na defesa da implantação da nossa universidade.
Após uma disputa política com o município de Porto Seguro, finalmente Itabuna, que já havia assegurado um Campi, conseguiu ser contemplada como sede da futura Reitoria.
É importante ressaltar que foi a luta suprapartidária que conseguiu incluir a região sul nesta política de expansão.
Agradecemos à Presidenta Dilma, ao governador Wagner, à bancada de Senadores e Deputados Federais da Base, mas parabenizamos, principalmente, a todos que de alguma forma se envolveram nesta vitoriosa luta.
Defendemos a instalação da futura universidade em Ferradas, homenageando o centenário de Jorge Amado, como forma também de revitalizar aquela comunidade.
Wenceslau Júnior é advogado, professor da Uesb, coordenador do Comitê Ufsulba e presidente do PCdoB de Itabuna.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PMDB baiano, comandado pelos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima, entrou com ação contra o prefeito de Salvador, João “Eunice” Henrique, hoje no PP. Alegava infidelidade de João. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) deu ganho de causa ao prefeito.
O tribunal entendeu que JH teve motivos suficientes para sair do partido devido à sequência de ataques pessoais do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que vai recorrer da decisão. A distância entre eles ficou ainda maior quando João decidiu não apoiar a candidatura do peemedebista ao governo baiano.
Ontem, Geddel dizia ao PIMENTA, via Twitter, que existiam várias “Eunices” (traidores) na vida recente do PMDB estadual (relembre aqui).
E advinhe quem integra a lista…

Tempo de leitura: < 1 minuto

Ilha na Baía de Todos os Santos foi um dos alvos da operação (foto Divulgação /Receita Federal)

Do G1:
A Polícia Federal informou, às 17h22 desta quarta-feira (17), que 23 pessoas foram presas na Operação Alquimia. A megaoperação que envolve, além da polícia, a Receita Federal e o Ministério Público Federal, cumpriu todos os 129 mandados de busca e apreensão. Dezessete estados e o Distrito Federal são alvos da ação para desmontar uma suposta organização criminosa que comandava esquema bilionário de fraudes ao Fisco e desvio de tributos.
Dos 63 mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos na delegacia), 45 foram cumpridos. Ao todo, são 31 mandados de prisão.
Segundo a Polícia Federal, foram apreendidos 2,5 quilos de ouro em barra, R$ 40 mil em espécie em apenas um dos locais vistoriados pelos agentes, oito jet skis e uma lancha em uma ilha na Bahia, três armas de fogo, quase uma centena de veículos e esquipamentos industriais de empresas investigadas, além de documentação contábil, hardwares (HD) e mídias de computador, entre outros.
Leia texto completo

Tempo de leitura: < 1 minuto

Proprietários de veículos movidos a gás natural em Itabuna estão há dois dias sem poder reabastecê-los. Apenas um posto de combustível fornece gás natural veicular (GNV) no município, o Universal (em frente ao parque de exposições Antônio Setenta). A gerência do estabelecimento diz que o problema se deu num dos equipamentos de compressão da Bahiagás.
De acordo com o gerente do posto Universal, Gilvan Dias, a Bahiagás informou que uma peça teria de ser substituída, mas ela é importada da Argentina. “Eles não deram previsão de quando o abastencimento será normalizado”. Os postos mais próximos que fornecem GNV estão em Eunápolis e Valença. O prejuízo tem sido grande para taxistas e donos de veículos que operam no transporte escolar.

Tempo de leitura: < 1 minuto
O atual presidente do Fluminense de Feira, Luiz Paolilo, foi assaltado no início da tarde desta quarta-feira (17) em Feira de Santana. O dirigente do clube disse ao Acorda Cidade, que saiu de uma agência do banco Itaú portando uma quantia de R$ 4.700,00  para liquidar uma dívida de contribuições sociais do clube que foi recentemente renegociada junto ao INSS. Os bandidos deram dois tiros em Luiz Paolilo, que pensava ser brincadeira quando os ladrões anunciaram o assalto.
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma campanha contra a violência em Itabuna acaba de ser deflagrada no Facebook. Por meio do perfil Mobiliza Itabuna, o internauta cadastrado na rede social poderá relatar casos, apresentar sugestões para o combate à violência na cidade.
Desde o dia 1º de janeiro até ontem, Itabuna registrou mais de 70 homicídios e viu crescer em mais de 33% o número de roubo de carro, por exemplo.
Para acessá-lo e participar, clique na foto ao lado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Passada a comemoração de cada município baiano contemplado com o projeto de expansão universitária do governo federal, o desafio dos prefeitos agora é cumprir com as suas obrigações e indicar ao Ministério da Educação (MEC) os terrenos para construção dos campi.
Itabuna assinou ontem o termo para cessão de terreno, mas ainda definiu qual será a área de instalação do campus local. Entre as áreas possíveis, está um terreno de mais de 50 mil metros quadrados próximo aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho, onde antes seria construído o campus da FTC/Itabuna. A instituição negociou com a gestão local e acabou ficando com a velha prefeitura (praça José Bastos).
Muitos defendem que o campus da Ufesba em Itabuna seja em Ferradas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A coordenação estadual do Movimento de Luta pela Terra (MLT) emitiu nota de pesar pelo falecimento do diretor do Hospital Geral Luiz Viana Filho, Gustavo César Silveira. Gustavão, como era conhecido, morreu na manhã desta quarta-feira, 17, e será sepultado hoje à tarde, no cemitério da Vitória.
A nota, assinada por Aldenes Meira, coordenador do movimento na Bahia, diz que Gustavão foi “um membro combativo do PCdoB e que muito contribuiu na luta pela reforma agrária e pela valorização dos trabalhadores rurais e da agricultura familiar”.

Tempo de leitura: 3 minutos

Ramiro Aquino

O cerimonial do governador chegou a Itabuna três dias antes, trocamos ideias e gentilezas, só estragadas quando o Bispo Dom Ceslau foi barrado na UTI por um segurança “qualificado” do governo.

Alguns episódios recentes, e outros nem tanto, me inspiraram a escrever este artigo, que trata de um assunto de área onde atuo, no caso o cerimonial. Por definição e por tradição, cerimonial é um conjunto de normas de conduta e de comportamento em público ajustados por lei e algumas condições indispensáveis de etiqueta e de respeito às relações sociais, sejam no âmbito privado ou público.
Os últimos governos da Bahia, desde o longo domínio carlista (mais acentuado com Paulo Souto) aos dias hoje (quinto ano da gestão Wagner), têm dado demonstrações de uma truculência inimaginável quando se trata dessas relações. Nem ACM, reconhecidamente grosseiro em suas atitudes, tinha equipes do seu cerimonial ao nível do que já vimos e acompanhamos nos dois governos de Paulo Souto e no recente governo Wagner.
Como atuo na área, frequentemente sou contratado para realizar eventos que contam com a presença do governador. Aprendi, desde Souto, que é exigência na área governamental, usar o cerimonial do governo nas atividades em que o maior mandatário baiano esteja presente. Nada contra. Acho até um cuidado especial para que se preserve o governador e ele não sofra qualquer tipo de constrangimento. O que não é admissível é que o cerimonial do governo atropele as convenções sociais, a lei e as regras mais elementares de convivência, como nos exemplos a seguir.
O primeiro exemplo é positivo (para não dizerem que não falei de flores) e vem, imaginem, da cúpula carlista. Maio de 2000, inauguração do Jequitibá com as presenças do governador César Borges e do senador ACM. Uma semana antes o cerimonial do governo fez contato com o shopping pedindo o roteiro da solenidade. Como responsável pelo ato encaminhei o material para o governo, que o aprovou sem restrições apenas com uma exigência: que as demais autoridades e os anfitriões usassem traje esporte, já que o governador, o senador e sua comitiva, estariam assim trajados. O evento foi tranquilo.
Um segundo episódio foi no governo Paulo Souto. Inauguração da Fábrica Inaceres, em Uruçuca. Fui contratado para conduzir a cerimônia, mas adverti aos dirigentes da empresa que se o governador estivesse presente o cerimonial seria dele. Mas Paulo Souto não trouxe um mestre de cerimônia e sim um locutor de comícios, arrogante e mal educado, mal trajado e sem qualquer conhecimento de cerimonial. Por conta do seu despreparo deixou de chamar para o palanque o Embaixador do Equador, país sócio e investidor da Inaceres e, mais que isso, representante de um país estrangeiro. O avisei da gafe.  “E agora o que é que eu faço” perguntou-me, não tão arrogante como na chegada. “Assuma a culpa, peça desculpas e chame o homem”, respondi-lhe.
As mais recentes são dedicadas ao cerimonial do governo Wagner. Em 2009 a Santa Casa inaugura a nova UTI com a presença de Jaques Wagner. O cerimonial do governador chegou a Itabuna três dias antes, trocamos ideias e gentilezas, só estragadas quando o Bispo Dom Ceslau foi barrado na UTI por um segurança “qualificado” do governo (segundo consta um tenente coronel da PM), que não identificou a autoridade religiosa nem pelo anel, o colarinho clerical, a cruz peitoral ou pela mitra (chapéu), que os bispos usam. Ignorância pura.
Para encerrar a série de truculências fui convidado para conduzir a cerimônia de inauguração do SEST/SENAT. Novamente adverti: “o cerimonial será do governo”. Por se tratar de cerimônia padrão em suas inaugurações o roteiro que foi para as mãos do mestre de cerimônia governamental seguia esse padrão. Mas ele atropelou tudo: não exibiu o vídeo sobre a unidade, não leu um texto sobre o SEST/SENAT, não pediu o Hino Nacional. E mais: se armou uma trama para o prefeito Azevedo não usar da palavra, felizmente abortada pela pronta intervenção dos dirigentes do SEST/SENAT, Carlos Knitel à frente.
E mais: Wagner Chieppe, da Viação Águia Branca, um dos principais responsáveis pela vinda da unidade para Itabuna, ficou esquecido, em pé, sem qualquer gentileza, nem citação dos oradores, não fossem os pronunciamentos do prefeito Capitão Azevedo e de Carlos Knitel, que fizeram justiça, numa tarde de tantos equívocos protocolares.
Ramiro Aquino é cerimonialista, membro do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo, jornalista e radialista.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Os deputados federais Geraldo Simões e Josias Gomes manifestaram pesar pela morte do fisioterapeuta e diretor do Hospital Geral Luiz Viana Filho (HGLVF), Gustavo César, ocorrida nesta madrugada.
Josias ressaltou o compromisso de Gustavão com o desenvolvimento de Ilhéus. O parlamentar diz que a cidade “fica visivelmente desfalcada, mais pobre”. Para Geraldo Simões, “o sul da Bahia perde não apenas uma grande liderança, mas um ser humano exemplar, que fez de sua vida uma luta em defesa da justiça social e do bem-estar dos menos favorecidos”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Ontem o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados de contratações de trabalhadores com carteira assinada em julho e nos sete primeiros meses de 2011, mas fez uma atualização de dados hoje. Com isso, Itabuna e Ilhéus saíram do vermelho.
Os dados anteriores apontavam corte de 258 vagas no município sulbaiano em 2011. Hoje, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) coloca a cidade no azul no item geração de empregos com a abertura de 275 novas vagas.
As principais alterações ocorreram nos setores da construção civil (de 201 para 406 empregos) e serviços (corte de 163 vagas ante as 302 divulgadas ontem). O mesmo ocorreu em Ilhéus. A cidade saiu de saldo negativo (corte de 174 vagas) para positivo (116 novos empregos).
De acordo com técnicos do Caged em Brasília, a diferença ocorre porque muitas empresas enviam informação sobre contratações ou desligamentos fora do prazo. E olhe que os números do mês anterior são divulgados sempre 15 ou mais dias depois…