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Vítimas do acidente com o ônibus da Águia Branca

Está confirmada para as 8 horas desta terça-feira, 06, a audiência do processo-crime que apura o acidente ocorrido na rodovia Ilhéus-Itabuna, no dia 5 de janeiro de 2008, matando quatro estudantes que viajavam em um Ford Fiesta. O carro colidiu com um ônibus da empresa Águia Branca, que era conduzido por Almir Silva Lima.

Além do motorista, agentes da polícia técnica de Itabuna que realizaram a perícia do acidente serão ouvidos na 2ª Vara Crime. Em 2009, houve questionamento do laudo da perícia, que isentou o condutor do ônibus de responsabilidade pela colisão. Uma investigação do delegado Luciano Patrício apontou a suspeita de que os peritos teriam sido subornados pela empresa Águia Branca. Em resposta, a empresa repudiou a acusação e fez crítica ao que chamou de “declarações prematuras”.
No acidente com o ônibus, perderam a vida as jovens Priscyla Gama, Tatiana Berbert, Elis Maiane Santana e Larissa Alpoim. Além do processo-crime movido contra o motorista da Águia Branca, a empresa é alvo de uma ação indenizatória no cível.
A Águia Branca, por sua vez, move uma ação contra a família de Prisyla Gama, que dirigia o Fiesta. Este processo tramita na comarca de Cariacica-ES, sede da empresa. Os advogados da companhia tentaram transferir para a cidade capixaba o outro processo cível, no qual a Águia Branca é ré, mas em julho deste ano o Tribunal de Justiça concedeu liminar que manteve a ação na comarca de Itabuna.

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