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Patury: absolvição por falta de provas.

A Justiça Federal em Sergipe rejeitou ação de improbidade administrativa (0003355-04.2010.4.05.8500) movida pelo Ministério Público Federal contra Rubem Patury Filho, delegado aposentado da Polícia Federal. O delegado era acusado de receber R$ 7 mil  da Construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, para bancar sua festa de posse na superintendência da PF em Sergipe, em 2005, sendo um dos envolvidos na Operação Navalha.
Ainda de acordo com a acusação do MPF, Rubem Patury teria recebido dinheiro da Gautama para bancar a própria campanha a deputado estadual em Tocantins. O juiz Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara da Justiça Federal em Sergipe, rejeitou a ação civil por falta de provas envolvendo Rubem Patury e a esposa dele, Magna Soraya da Silva Patury, além do empresário Zuleiro Veras e os lobistas Francisco de Assis Borges Catelino, Joel Almeida de Lima e Florêncio Brito Vieira, funcionários da Gautama.
Os procuradores federais trataram a relação do delegado federal com a Gautama como “escusa’, mas o magistrado afirmou que se tratava de ilações, suposições. “O que se vê nesta demanda (ação civil) são apenas suposições desprovidas de elementos probatórios mínimos aptos a demonstrarem a prática de improbidade administrativa por parte dos réus”.
Com base em depoimentos, o juiz federal diz que as investigações não apontavam para ato delituoso de Patury. Um dos denunciados pelo MPF, Francisco Catelino, fez o depósito de R$ 7.000,00 na conta da esposa de Patury e afirmou que o dinheiro teria sido um empréstimo ao delegado federal, com quem disse ter “uma sólida amizade”, conforme consta na ação. O empréstimo, segundo Catelino, foi pago em duas parcelas, “pouco tempo depois”.
Livre da acusação de improbidade, o delegado disse ao PIMENTA que a sentença proferida pelo juiz Edmilson da Silva Pimenta foi “digna e louvável”. À época que estourou o caso Gautama, o delegado aposentado trabalhava como procurador-geral do município de Ilhéus e hoje comanda escritório de advocacia em Itabuna.
Um dos fatos que colaboraram para que a justiça rejeitasse a ação do MPF foram os depoimentos de dois delegados federais que investigaram os esquemas da Gautama e também o delegado Patury. Andrea Tsuruta e Antônio de Pádua Vieira Cavalcanti afirmaram à Justiça nada terem encontrado além de “suposições” ou “indícios” de corrupção.

0 resposta

  1. Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que um contrato da Petrobras com a ONG Pangea – Centro de Estudos Socioambientais – serviu para desviar recursos que teriam sido direcionados ao caixa dois de uma campanha do PT na Bahia, estado de origem do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli. As informações constam em reportagem da revista “Época”, que vai às bancas neste sábado. A ONG, sediada em Salvador, recebeu R$ 7,7 milhões da estatal, dos quais R$ 2,2 milhões não tiveram comprovação de sua destinação, de acordo com documentos da CGU.
    FONTE:http://www.panorama.com.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=4720:outra-corrup%C3%A7%C3%A3o-no-governo-contrato-da-petrobras-alimenta-caixa-2-do-pt&Itemid=14

  2. Zelão diz: – Justiça foi feita!
    Todos nós que convivemos com a figura afável e amiga do ex-delegado Rubem Patury Filho, temos motivos para comemorar com ele, esta decisão da justiça. Mesmo sabendo que Patury era inocente, a decisão da justiça federal serve para retirar qualquer resquício da nodoa que quiseram imputar na vida do ex-servidor público e bom amigo e companheiro de todos nós.
    Hoje podemos comemorar juntos com o amigo Rubem Patury Filho a confirmação pela justiça, daquilo que sobejamente já sabíamos: – A sua inocência!

  3. como diz o jargão popular “A justiça tarda mais não falha” Pelo que conheço de Dr. Patury, da para afirmar que é um homem de bem e justo.

  4. Eu sabia que não iria acontecer nada porque o Dr Rubens Patury e uma pessoa integra, que foi delegado aqui em Ilhéus e nada consta para macular a sua Imagem, este sim um nome novo poderia sair candidato a Prefeito e ia dar trabaho.

  5. Pois bem, este é o país do sub-mundo do judiciário, das ações e decisões negociadas…Este advogado, ex polícia federal tem uma ligação com a Câmara de Itabuna!

  6. pelo que consta, o Dr. Rubens Paulo Patury Filho, é homen que honra e dignifica a pofissão abraçada,(hj no exercicio da advocacia), bom colega e amigo, e acima de td honesto e trabalhador, por certo, era alvo de acusação infundada, ainda bem que a Justiça foi feita.

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