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O índice de frequência escolar dos meses de abril e maio deste ano exigido pelo Bolsa Família foi atingido por cerca de 95% dos alunos beneficiados pelo programa. Dados do Ministério da Educação mostram que dos 15,4 milhões de crianças e adolescentes acompanhados, 14,7 milhões cumpriram a frequência mínima exigida pelo governo para o programa de transferência de renda.

Este ano, entre os 14,7 milhões alunos que cumpriram a exigência do Programa Bolsa Família, 86,3% das crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos frequentam a escola regularmente. Em 2010, o índice foi 82,9% e, no ano passado, 85,9%, apresentando um acréscimo de 3,4 pontos percentuais em dois anos.

O estado com melhor resultado de frequência foi o Pará, com 98,7%, seguido do Acre, de Pernambuco e de Tocantins, que registraram 97,9% de participação dos alunos. Já Sergipe, foi o estado que apresentou o pior índice, com 73,5% dos alunos assistindo o mínimo de aulas exigidas. As capitais que se destacaram foram Goiânia (GO) e Boa Vista (RR), com 98%, seguidas por Porto Alegre (RS) com 95%.

A frequência escolar mensal mínima para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos deve ser 85% da carga horária e, para os alunos de 16 e 17 anos, 75%. A baixa frequência pode levar ao bloqueio, suspensão e até ao cancelamento do benefício, caso as faltas sejam reincidentes. Informações da Agência Brasil.

2 respostas

  1. Acredito que a informação desta reportagem refere-se aos alunos da rede municipal. Pois se dependesse da rede estadual baiana a ausência em sala de aula não só perderia o ano letivo tal como o beneficio.
    Fato este que coloca a Bahia em situação pior do que Sergipe.

  2. Apesar de quantitativamente isso representar um salto para a educação no país, no que se refere a qualidade, tem-se ainda um longo caminho a percorrer, pois, infelizmente, no Brasil ainda não se dá a devida importância à educação. São professores insatisfeitos, outros desinteressados, muitos com a visão estereotipada da educação pública que não tem jeito, além, é claro, do descaso político. Basta observarmos alguns países como a Coreia do Sul, que em período de vestibular, todo o trânsito ao redor dos locais de prova é isolado, para evitar que os alunos se desconcentrem na hora da prova, no Brasil, no momento de uma prova, os alunos se deparam com sons automotivos nos volumes máximos, bares ao redor dos locais de prova na maior algazarra, tocando músicas, no mínimo esdruxulas, além das salas que, geralmente não são climatizadas, um forno a parte.
    Então minha gente, avançamos muito em números, nos menor índice de analfabetismo da história! Mas será que temos do que nos orgulhar? A Argentina erradicou o analfabetismo em 20 anos. Isso no ´seculo passado. Será que não estamos atrasados?
    Reflitamos então sobre esses números antes de fazermos alardes e vivas!!!

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