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A greve dos funcionários da fabricante de pneus Bridgestone completou 44 dias neste domingo, 12, e já se tornou a mais longa do setor industrial no País, informa a agência A Tarde. Quebrou recorde da paralisação registrada no ABC paulista em 1979, quando metalúrgicos cruzaram os braços sob o comando do então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva.

A paralisação dos borracheiros baianos começou com a exigência de reajuste e melhores condições de trabalho. Hoje, o embate está relacionado ao desconto dos dias parados. Segundo a agência de notícias, a Bridgestone suspendeu o pagamento dos salários e quer descontar o período não trabalhado.

Simone Hosaka, diretora de Recursos Humanos da Bridgestone, afirma que a multinacional aguarda proposta do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Borracha de Camaçari (Sindborracha) para o parcelamento do desconto ou formas de compensação dos dias parados.

O presidente da entidade, Clodoaldo Gomes, alega que a fabricante não está disposta a negociar. A Bridgestone tem como principal cliente na Bahia a fábrica da Ford, também instalada em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

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