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Os empresários de ônibus em Porto Seguro estão rindo à toa. A tarifa no município do extremo-sul baiano foi a R$ 2,50, uma das mais caras do país, mas o serviço é dos piores.
Quem utiliza, reclama da péssima qualidade do serviço. Atrasos, má-conservação dos veículos e ônibus lotados são as queixas mais comuns, apesar de Porto ser o segundo destino turístico da Bahia.
Só para comparar: em Fortaleza, a passagem custa R$ 2,00 e ainda há a tarifa social (R$ 1,40) nos domingos e feriados. E na capital cearense, o transporte público tem qualidade.

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Da Revista Exame
O prefeito de Petrópolis, na região serrana do Rio, Rubens Bomtempo, anunciou que não haverá carnaval na cidade e que os repasses, no valor de R$ 1 milhão, que iriam para o desfile das escolas de samba do município, serão investidos na saúde.
A decisão foi tomada durante reunião com o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Juvenil dos Santos, e representantes de escolas e blocos da cidade, que entenderam a situação e concordaram com a providência do governo municipal.
De acordo com o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, estruturas como as arquibancadas, por exemplo, não serão montadas, o que não impede que os blocos que queiram sair às ruas desfilem pela Rua do Imperador.
“Não estamos cancelando o carnaval da cidade, só não iremos repassar os recursos, que serão encaminhados para um setor que está em estado de calamidade e precisa de todo o empenho e recursos financeiros. Estamos pensando no bem-estar da população. Tivemos a adesão espontânea das agremiações”, disse Santos.

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O Governo Vane precisa se cercar não apenas de técnicos, mas de bons técnicos. Nesse sentido, é infeliz a escolha do engenheiro José Alencar para dirigir o Departamento de Planejamento da Secretaria de Planejamento de Itabuna.
Alencar era secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna até o último dia 31 de dezembro. E qual a marca deixada por ele nos dois anos à frente do cargo na gestão do ex-prefeito Capitão Azevedo?
Prestando humilde colaboração, este blog reaviva a memória do Governo Vane. Alencar chegou em Itabuna com o status de supersecretário do Governo Azevedo, no início de 2011. Substituiu Fernando Vita, deslocado para a área de planejamento.
Como secretário de Desenvolvimento Urbano, o nobre engenheiro não conseguiu concluir uma importante obra no município. Exemplo: o asfaltamento da Avenida Pedro Jorge. Inconcluso, apresenta buracos em toda a sua extensão. E tem pouco tempo que foi entregue. Uma lástima.
A verba de mais de R$ 1,2 milhão para pavimentação do São Roque “tomou doril” e moradores até hoje se iludem com a conclusão da obra, dois anos depois da verba “pingar” nos cofres municipais.
O que dizer, então, da pavimentação de um dos acessos à Vila de Ferradas, às margens da BR-415? A estátua de Jorge Amado está perdida em meio à poeira e à lama, pois o asfalto sumiu menos de três meses após a obra. Sobraram buracos e vergonha ao itabunense – que derrotou a proposta o governo do armengue.
Nos dois anos em que ficou à frente da Sedur, Alencar não conseguiu concluir a cobertura do Canal Lava-Pés nem reurbanizar a Avenida Amélia Amado, apesar de o Governo Federal garantir os recursos em todas as suas fases. Vane, aliás, determinou auditoria no contrato com a construtora Casa Própria e ainda conversa com a Caixa Econômica.
As obras não concluídas e as entregues e praticamente destruídas pela péssima qualidade foram responsáveis, em grande parte, pela mudança de governo. Ou derrota de Azevedo.
O discurso da mudança não pode perder o sentido assim, tão rápido. Os itabunenses não merecem essa volta ao passado tão rápido. E a ele, disse não. Por isso, necessário refletir antes de nomear. O governo teve habilidade para – dentro das circunstâncias econômicas e políticas – construir um secretariado de bom nível. Deveria manter a linha ao escolher os demais colaboradores.
A crítica não se dá pela “origem” de Alencar (Governo Azevedo), mas pelas “qualidades” demonstradas pelo escolhido enquanto esteve secretário.