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jabes ribeiro 3Jabes Ribeiro

E este é o nosso desafio, depois de reorganizarmos Ilhéus: preparar o município para que possamos nos beneficiar dos recursos que estão vindo.

Montes de lixo nas ruas, o mato crescendo nas calçadas, prédios públicos da importância da Casa de Cultura Jorge Amado, do Teatro Municipal e do Arquivo Público fechados ou ameaçados de fechamento por conta do péssimo estado de conservação.
A esta degradação se somam uma dívida que corresponde ao valor de um orçamento anual do município e salários de novembro, dezembro e 13º atrasados, num quadro que mostra apenas uma parte dos problemas que encontrei ao assumir a Prefeitura de Ilhéus, cidade conhecida em todo o mundo graças aos livros de Jorge Amado, um dos seus filhos mais ilustres, e famosa pela sua história e belezas naturais.
Ao tomar posse, o primeiro passo foi iniciar o trabalho de reorganizar a cidade, deflagrando um mutirão para tornar as ruas ilheenses mais agradáveis para os milhares de turistas que nos visitam, especialmente neste período de alta estação, e mais qualidade de vida para os habitantes.
Com a ajuda de empresa privadas, até porque sentei na cadeira de prefeito sem ter acesso a nenhuma das contas municipais, bloqueadas pela Justiça, e sem um real para gastar, já foi possível retirar o lixo que estava acumulado, varrer as ruas, limpar as calçadas e as praças, além de regularizar o serviço de coleta diário.
Em paralelo, tivemos que adotar medidas duras para tentar controlar as finanças, a exemplo da redução dos gastos com pessoal, de modo a poder adequar a administração à Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que a folha salarial atinge 70% das receitas líquidas do município, quando o máximo tolerado é de 54%.
Não é por acaso que o ex-gestor conseguiu o feito extraordinário de ter cinco contas do seu mandato, em cinco anos, rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios.

Com todas estas dificuldades, porém, há fortes motivos para acreditar que Ilhéus irá retomar a força e o brilho da sua época áurea, que era sustentada pelos recursos da cultura do cacau, hoje uma parcela pequena das receitas municipais.
Nestes novos tempos, nosso município e a região se preparam para receber grandes investimentos, a exemplo da Ferrovia Oeste Leste (Fiol), um complexo intermodal no qual se destaca o Porto Sul e um aeroporto internacional, entre outros de menor porte.
E este é o nosso desafio, depois de reorganizarmos Ilhéus: preparar o município para que possamos nos beneficiar dos recursos que estão vindo. E, apesar de não ser fácil, temos a certeza de que vamos conseguir.
Jabes Ribeiro é advogado e está no quarto mandato como prefeito de Ilhéus.
Artigo postado originalmente no Blog do Noblat.
 

0 resposta

  1. Que gracinha!!!
    Como se ele e a sua turma não fossem também responsáveis por tudo de ruim que estamos passando hoje.
    Quem não conhece pensa que ele nunca esteve por lá.
    Parece que esse pessoal acha que não temos memória!!!
    Essa gente vai ter é que rebolar, e muito, para se adequar aos novos tempos, onde não vai haver lugar para o tipo de política que eles faziam no passado.

  2. Espero que consigam colocar o setor de tributos e imoveis para funcionar… pela quantidade de pessoas que tem pendencias por lá, certametne entraria uma grana pra cidade…

  3. É louvavel o que o Sr. Jabes almeja,porém lembro que o município precisa funcionar, e os servidores precisam receber os salários atrazados, inclusive aqueles contratados,pois os mesmos são de responsabilidade do municipio.Imagine o que nós estamos passando!!!Trabalhamos e não temos condições de fazer mercado e pagar as nossas contas.As escolas estão paradas todos os postos de saúde sem Medicos e Enfermeiros.Os pacientes dos programas de Hipertensão e Diabetes sem receberem medicamentos.Por tanto não é embelezando a cidade que as coisas vão começar a melhorar, e sim dando condições de vida em primeiro lugar aos seus habitantes!
    ARRUME A CASA PRIMEIRO!

  4. É realmente impressionante a desfaçatez desse inveterado alcáide,ele parece querer nos forçar a engoli-lo como um grande administrador. Sr. prefeito nos economize a paciência não nos faça perder a compostura, pois desde vinte ou trinta anos atrás, v.excelência tem participação no caos que ora se apresenta e com tanta ênfase alardeia.
    Dê um desconto dos últimos governos e resolva o que v. excelência
    e seus indicados deixaram de herança maldita. Essa dívida também é sua. Talvez mais do que dos outros.

  5. Senhor jabes Ribeiro:
    Jorge Amado não é filho de Ilhéus e sim de itabuna; Ele nasceu em Ferradas.
    Não se aproprie dos filhos dos outros, por favor. Já me basta o coroe Ramiro Geraldo Simões que vive propagando que é o pai da UFSULBA.

  6. Ilhéus vive caos administrativo há mais de 20 anos
    O caos administrativo não é só privilégio do governo Newton Lima. O citado gestor só fez piorar a situação. Ilhéus vem convivendo, há mais de 20 anos, com finais de governo desastrosos, comparados a verdadeiros filmes de terror. Quem não se lembra da saída de Antonio Olímpio em 1996, Jabes em 2004 e Valderico Reis em 2007 ? Caos total, com toneladas de lixo nas ruas, com pagamento de décimo e salários atrasados, e plena insatisfação da popular refletida nas urnas.
    O prefeito Jabes Ribeiro voltou para o seu quarto mandato, prometeu e cumpriu, no que diz respeito à diminuição do gasto com pessoal. Segundo o atual prefeito, haviam na prefeitura mais de 700 pessoas que abocanhavam uma grande fatia da verba municipal, dando a entender que “o erro é de agora”. De uma canetada só, via decreto nº 007/2013, ele anulou todos os contratos de trabalho firmados sem prévio concurso público, após a Constituição de 1988.
    Mas os ilheenses que possuem memória sabem que Jabes vai concertar muito de seus antigos erros administrativos, principalmente esse que ocasionou 33 ações ajuizadas contra ele pelo Ministério Público Estadual. Vale salientar que a grande maioria é em face das irregularidades cometidas, enquanto ele esteve à frente da prefeitura de Ilhéus, no período de 1996 à 2004, na contratação dos mesmos 700 servidores sem concurso público.
    A partir de reclamações trabalhistas desses funcionários, encaminhadas ao Ministério Público, também foi constatado que o Município deixou de recolher as verbas referentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos servidores.Tal fato levou o representante do MP a ajuizar, no final de 2007, uma ação civil pública contra Jabes. A dívida acumulada chegava a mais de R$ 15 milhões.
    Ainda segundo o MP, a dívida confessada à Caixa Econômica Federal, oriunda da omissão do ex-prefeito, foi dividida em 150 parcelas mensais pelo seu sucessor, impactando negativamente o erário municipal, até o ano de 2017, com o valor mensal de R$ 105.211,13.
    Por esta razão, Jabes Ribeiro é acusado de deixar de cumprir ato de ofício, consistente em determinar o recolhimento da contribuição ao FGTS e de causar lesão ao erário, ao onerar os cofres públicos municipais. O ex-prefeito, devido às ações movidas pelo MP, teve a quebra de sigilo bancário e fiscal e a indisponibilidade dos bens decretadas pela Justiça.
    Em 2013, uma nova historia está sendo feita, com o prefeito tomando medidas que ele deveria ter tomado nos seus governos anteriores. Jabes tem dito a amigos próximos que não pode mais errar. Antes tarde do que nunca!

  7. Espero que o próximo prefeito, também quando assumir, não venha com essa mesma história, sempre é assim. Acho que isso é um discurso para justificar possíveis caos daqui pra frente.

  8. Zelão, diz: – E daí?
    “Nas esquinas da Paranaguá ao mais distante distrito, todos sabiam do “caos” em que se encontrava a administração pública em Ilhéus.”
    Foi justamente apontando os desmandos praticados pelo seu antecessor, que Jabes Ribeiro – prefeito recem empossado – ganhou a eleição. Sabia ou deveria conhecer a realidade de Ilhéus e, portanto, salvo as providências legais a serem tomadas no sentido de responsabilizar a administração anterior, não cabe mais; ficar a repetir a cantilena do “caos encontrado.” A população quer o início imediato da aplicação do “projeto de moralização e soerguimento da administração pública de Ilhéus.” Se esses projetos realmente existem, conforme prometido na campanha política, precisam, imediatamente, serem postos em prática.
    O instrumento legal decretado, oriundo do “estado de emergência,” proporciona ao administrador as condições para equacionar os problemas encontrados, além é claro, da possibilidade de “contratar sem licitação.”

  9. Esse Jamerson é uma piada. Ele deveria se preocupar com um ilustre advogado do governo de Antônio Olimpio que passou a defender um empreiteiro que cobrava divida justo do governo de AO. O precatório é uma bolada de milhões. Todo mundo é bom, mas meu chapéu sumiu…

  10. Palavras jogadas ao vento… Prefeito de passado obscuro, ganhou nova chance pra fazer diferente no presente. Espero que assim seja.
    Prefiro me reservar do desgaste das críticas, apenas desejo um ótimo mandato ao sr. Jabes Ribeiro.

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