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Após licitação suspensa, trecho de ferrovia vai demorar ainda mais para receber trilhos (Foto Divulgação).
Após licitação suspensa, Fiol vai demorar ainda mais para receber trilhos (Foto Divulgação).

A estatal Valec suspendeu, ontem, licitação para compra de 147 mil toneladas de trilhos destinados ao trecho Ilhéus-Barreiras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A decisão tem a ver com deliberação do Tribunal de Contas da União (TCU), que suspendeu edital de aquisição de trilhos de outra ferrovia, a Norte Sul.
O consórcio PNG Brasil Produtos Siderúrgicos e Pangang Group International Economic & Trading foi o único participante do pregão, apresentando valor de R$ 477,2 milhões para fornecer as 147 mil toneladas de trilhos. O mesmo consórcio foi o vencedor do pregão da Norte Sul. Devido à coincidência e para evitar novas suspensões, revela o Valor Econômico, a Valec, cautelarmente, decidiu suspender o licitação de trilhos.
A Ferrovia Oeste-Leste integra o elenco de investimentos públicos e privados do Complexo Porto Sul, na Bahia, que representa investimentos de, aproximadamente, R$ 6,5 bilhões na construção de ferrovia, integrando desde o Tocantis ao sul da Bahia, além de porto e aeroporto. O cronograma das obras tem atraso que se aproxima de dois anos.

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  1. Mobilidade Urbana SustentávelO que é mobilidade urbana sustentável
    Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel – que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação – levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos.
    O portal Mobilize Brasil busca difundir boas práticas de transportes coletivos integrados, que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos. Mobilidade urbana sustentável, em outras palavras.
    Mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus “limpos”, com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.
    Por fim, a mobilidade urbana também demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos, porque um terço das viagens realizadas nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de rodas.
    Somente a requalificação dos transportes públicos poderá reduzir o ronco dos motores e permitir que as ruas deixem de ser “vias” de passagem e voltem a ser locais de convivência

  2. A FIOL pode não sair este ano ( nem em dez anos) mas as promessas e maquetes ficaram ótimas.
    A morosidade cansa, irrita, gera despesas desnecessárias, enquanto festeja-se uma mera ordem de serviço.

  3. Mais uma obra faraônica como a do Rio São Francisco.O resultado todos verão: quando mudar o governo, ela para.Aí veremos o desperdicio do dindin público.

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