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Notícia publicada hoje pelo Jornal Bahia Online revela que há, pelo menos, um morto no navio oriundo de Gana com carga de cinco mil toneladas de cacau no Porto Internacional do Malhado, em Ilhéus.
A vítima teria viajado clandestinamente na embarcação com cacau africano. A Polícia Federal foi acionada para verificar a denúncia. O corpo foi localizado, segundo denúncias, no porão do navio.
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Uma resposta

  1. É muito triste constatar que a História se repete e nossos irmãos africanos continuam morrendo nos porões de navios de forma subumana, como nos fétidos navios narrados pela História, e que ceifou milhares de vidas tratadas como objeto de lucro e riqueza de alguns. E esse cacau que é transportado a quem de fato beneficia lá e cá?
    Há alguns meses a imprensa divulgou com imagens o espancamento de um outro africano que conseguiu sobreviver a precária condição em que esteve acomodado durante a viagem até o porto de Ilhéus, onde pensava encontrar saida para uma vida melhor.
    É necessário que nos indignemos sim, mas é necessário também que entendamos o prejuízo histórico que o processo de colonização causou àquele continente. Por que não é um africano branco que chega aqui nos porões dos navios? Por que o negro africano (pobre), não pode desembarcar no porto de Ilhéus como tantos turistas europeus que são festejados e recepcionados, ironicamente pelos capoeiristas?
    Pensemos sobre isso para entender melhor o sistema de cotas, que tantas pessoas se manifestam contrárias.
    Direitos humanos para todos!

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