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pt baO PT começa a discutir o processo de escolha – “interno e externo” – do seu pré-candidato ao governo baiano. Ontem, em Salvador, foram confirmados os nomes de Luiz Caetano (ex-prefeito de Camaçari), o senador Walter Pinheiro e os secretários estaduais José Sérgio Gabrielli (Planejamento) e Rui Costa (Casa Civil).
Agora, o partido fará reuniões em 12 territórios baianos, incluindo Extremo-Sul e Sul do Estado, para se chegar ao nome da legenda para disputar a sucessão de Jaques Wagner. A orientação é para que seja reproduzido – ampliado, se possível – o arco de alianças do governo estadual.
Na base governista – e no PT, internamente – há um consenso de que o nome à sucessão de Wagner sairá de um dos quatro pré-candidatos “vermelhos” e ao vice-governador Otto Alencar está reservada a vaga ao Senado. Mas esse é apenas o início das discussões relacionadas a 2014. O PT terá que se viabilizar eleitoralmente com os nomes postos.
Até o início da semana, um nome petista ainda era incluído na lista, o do prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, que rejeitou o apelo.

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Representantes da OAB-Itabuna, Conselho da Comunidade para Assuntos Penais e Pastoral Carcerária vão apresentar às famílias e aos amigos de internos e presos a situação do Conjunto Penal de Itabuna após a Operação Libertad. Será durante reunião neste domingo, 17, às 11h, no salão da Igreja Santa Rita de Cássia, no São Caetano.
A vice-presidente da OAB-Itabuna, Jurema Cintra Barreto, diz que o objetivo é expor as mudanças no conjunto penal. A finalidade, diz, é discutir com estas famílias questões envolvendo Direitos Humanos. “É preciso unir todos os setores contra a violência e em prol da legalidade”, afirma. Outro ponto, ressalta, é falar das ações de combate à violência e ao crime organizado no município.
Uma das preocupações das entidades é diminuir a tensão envolvendo familiares dos internos e presos temporários com a falta de informações sobre as mudanças, principalmente após o fim das alas A e B do presídio itabunense. O trabalho conta com o auxílio das igrejas Santa Rita de Cássia e Batista Esperança.

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telexfreeA Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) emitiu comunicado nesta semana em que aponta indícios de “esquema de piramidade financeira” no sistema TelexFree, que promete ganhos altos e rápidos a quem adere ao sistema.
A Seae informa no comunicado de esclarecimento que não tem poderes para autorizar nem fiscalizar o sistema TelexFree, e decidiu encaminhar as suas conclusões para investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal.
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Num dos pontos do comunicado, a Seae aponta irregularidades no negócio e observa que a TelexFree não possui autorização para “praticar atividades de comércio”. A secretaria de acompanhamento frisa apenas que não se pode configurá-lo como captação antecipada de poupança popular.
Confira a íntegra da nota clicando em “leia mais”, logo abaixo.
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Criminosos mais perigosos foram levados para presídio federal de Campo Grande (Foto Jorge Cordeiro).
Criminosos mais perigosos foram levados para presídio federal de Campo Grande (Foto Jorge Cordeiro).

Do A Região Online
As polícias de Itabuna estão em estado de alerta após os rumores de que bandidos estão se preparando para gerar uma onda de pânico na cidade. No final da tarde desta sexta-feira houve boatos de que ônibus foram incendiados.
Até o fechamento desta edição, não havia confirmação de nenhum incidente desse tipo em Itabuna. Os boatos eram de que bandidos estavam queimando ônibus em represália à Operação Libertad, realizada na quarta-feira (relembre aqui).
Durante a operação, policiais militares e civis cumpriram mais de 70 mandados de busca e prisão de bandidos em Itabuna. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia também transferiu 19 detentos do Conjunto Penal de Itabuna.

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WALMIR~1Walmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

Já foram fabricados dois processos seletivos, que apesar das tímidas incursões do Ministério Público (MP), se mantêm firmes.

Torço para que esse governo que ocupa – temporariamente – o Centro Administrativo Firmino Alves dê certo. Até porque, votei nele. Não por firmes convicções, mas para evitar um mal maior. E o governo da “mudança” tomou posse com a promessa de pôr im às práticas anteriores, principalmente aquelas empreendidas pela turma de Azevedo. Entretanto, para nossa surpresa, tudo anteriormente pregado foi esquecido, a exemplo de todos que chegam ao poder.
A transição foi perfeita: o prefeito que sai fez e o que entra aprova. Os desmandos, os “erros” e o modus operandi criticados no programa televisivo, um dos instrumentos determinantes na vitória eleitoral foram sendo esquecidos, ou melhor, assovacados. O que era visto como um vil metal sem valor algum passou reluzir que nem ouro. A mentira se transformou em verdade.
E a sequência governamental foi inaugurada com a publicação de um decreto de emergência, prática nunca antes observada nas gestões anteriores. O que mesmo justificaria a decretação de um “estado de emergência”. A tórrida seca que assola o Nordeste brasileiro? Chuva? Catástrofe natural? Não, nada disso, apenas a simples possibilidade de efetuar as tão famosas contratações e compras emergenciais, sem licitação, pelo prazo 90 dias, enquanto se arrumam as coisas para colocar no governo os amigos do rei.
Como sempre acontece, troca-se a empresa de coleta de lixo sob o argumento de que o novo valor contratado será menor do que o que atualmente é coletado. Ora, essa prática é useira e vezeira por todos os prefeitos argumentando que a nova empresa fará – inicialmente – por um valor menor e melhor o serviço. Falácia! Aos poucos e longe das vistas de estranhos ao poder não demora a serem firmados os competentes aditivos e tudo acabará como dantes. Daqui a quatro anos tudo estará igual.
Quando este sair, o novo também usará da mesma artimanha, aquinhoando outra empresa com a coleta de lixo, que prometerá fazer o serviço por preço menor. Sabe-se que tais empresas, em verdade, assumem – implicitamente – o compromisso com o projeto político do grupo de quem está no poder e com sua reeleição futura.
Se na coleta de lixo o assunto é mudança, na saúde nem tanto. Passados dois meses e meio, ou 75 dias, os postos de saúde estão ainda inoperantes em sua maioria, o hospital de base não encontrou seu equilíbrio desejado, ao contrário, segue capengando ainda mais com as nomeações; e o tão falado apoio do governo do estado não aconteceu. Nem vai, pois eles não são loucos para confiar nas promessas de Jaques Wagner. O salário dos servidores do Hblem somente foi pago mediante pressão e greve dos servidores, sem o apoio explícito do sindicato, agora no outro lado do balcão.
Ainda assim tiveram melhor sorte do que os servidores da administração municipal, que a despeito de estarem mais pertos do prefeito viram seus salários de dezembro parcelados em seis vezes, e mesmo assim com valores a menor sob o argumento de uma suposta auditoria. Calada a boca dos servidores, a promessa de valorização da categoria caiu por terra. A maioria dos barnabés municipais está arrependida pela mudança, pois estão vendo os remanescentes da turma de Azevedo fazendo coisas do arco da velha. Desfilando por todos os setores, indistintamente.
No início do mandato, com uma jogada de marketing o prefeito jurou, de pés juntos, que somente nomearia metade dos cargos comissionados e até à primeira vista cumpriu. Mas um olhar atento revela a verdadeira face dessa história. Hoje se serve e utiliza a mesma estrutura administrativa utilizada pela (des)administração Azevedo, em alguns casos com os mesmos servidores (os de sempre). Ao que tudo indica, a equipe do prefeito estava preparada para o discurso, mas não para o exercício diário. Trocando em miúdos, sequer desceram do palanque.
Uma das práticas mais nefastas utilizadas pela turma de Azevedo era a “seleção pública”, que tem sua previsão legal para hipóteses de emergência – olha o decreto de emergência cumprindo seu papel – e não para a colocação de cabos eleitorais da campanha como hoje se vê, em menosprezo ao do concurso público, que é a regra a ser seguida, pelo menos para um governo que se dizia moralizador e defensor de novas práticas na política. Devem ter aprendido o mistério da ressurreição!
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