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Costa diz que proposta do município inviabiliza metrô.
Costa diz que proposta do município inviabiliza metrô.

Surgiu a primeira fissura na relação Governo Baiano e a Prefeitura de Salvador no período ACM Neto. Ontem, o secretário de Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia, se posicionou contra a proposta do governo baiano de criar linhas alimentadoras do (interminável) metrô da capital baiana.
O secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, defende a cobrança de tarif de R$ 0,95 nas linhas alimentadoras, enquanto a Prefeitura quer a cobrança de R$ 1,40. E defende sistema integrado, sem a necessidade de linhas especiais de ônibus para o metrô. Para adotar o modelo de linhas alimentadoras, o Estado precisa de autorização do município, que resiste à ideia.
Rui Costa, por meio da assessoria da Casa Civil, diz que o modelo alimentador proposta pelo governo baiano assegura tarifa mais barata. Para ele, a proposta do município de “cobrar R$ 1,40 pela tarifa de ônibus alimentador e acrescentar a passagem do metrô no bolso da população inviabiliza o sistema”. E acrescenta: “Na nossa proposta, a passagem (do ônibus alimentador) sairia por R$ 0,95”.
Costa diz que é falsa a polêmica de que o usuário do ônibus vai subsidiar o metrô. “Ao contrário, o preço das tarifas será subsidiado pelo governo e o povo vai ter o modelo mais barato, economizando R$ 0,50 por viagem”. Para Aleluia, esse cálculo fará com que 70% dos usários subsidiem o metrô.

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Clebson depende de autorização da Sesab.
Clebson depende de autorização da Sesab.

Um homem em estado grave no Hospital Geral de Ilhéus aguarda há quatro dias por transferência para o Hospital Sarah Kubitschek, em Salvador, após sofrer acidente e precisar ser submetido a três cirurgias. O acidente ocorreu na Rodovia Ilhéus-Itabuna, no dia 14, quando Clebson de Souza Andrade retornava do trabalho.
A vítima fraturas em um dos braços, fêmur e na bacia. A equipe médica que acompanha o paciente diagnosticou, por meio de tomografia, a necessidade de três procedimentos cirúrgicos. Porém, os hospitais de Ilhéus e Itabuna, conforme a equipe, não dispõem de recursos e materiais para as cirurgias.
Aline Spinelli diz que todas as medidas cabíveis foram tomadas pelos familiares, mas ainda não houve retorno da Regulação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). A cirurgia é de urgência e o paciente sofre fortes dores por causa das fraturas. A família tem esperança de que a Sesab retorne com urgência. Spinelli retrata a situação desumana em que se encontra o amigo.

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alcoolismoCamila Maciel | Agência Brasil
Histórico de consumo abusivo de álcool, síndrome de abstinência e manutenção do uso, mesmo com problemas físicos e sociais relacionados, é o tripé que caracteriza a dependência em álcool, segundo a psiquiatra Ana Cecília Marques, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O tratamento da doença, que atinge cerca de 5,8 milhões de pessoas no país, segundo o Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, de 2005, não é fácil: dura pelo menos um ano e meio em sua fase mais intensiva e tem índice de recaída de cerca de 50% nos primeiros 12 meses.
“Ele precisa preencher os três critérios. Um só não basta para se considerar dependente”, destaca a psiquiatra. Ela explica que o consumo contínuo e abusivo leva a uma tolerância cada vez maior do usuário à bebida. “O corpo acostuma-se com o [álcool]. Ele resiste mais e, para obter o efeito que tinha no começo com uma lata de cerveja, precisará tomar cinco”. A falta do álcool provoca uma série de sintomas graves, como elevação da pressão arterial, tremores, enjoo, vômito e, em alguns pacientes, até mesmo convulsão. Esse é o quadro da síndrome de abstinência.
O terceiro critério para caracterização da dependência alcoólica está ligado aos problemas de relacionamento e de saúde provocados pelo consumo abusivo. “O indivíduo tem problemas no trabalho por causa da bebida. Ele perde o dia de trabalho mas, mesmo assim, bebe de novo”. A professora destaca que, além da questão profissional, devem ser considerados diversos aspectos da vida do paciente, como problemas familiares, afetivos, econômicos, entre outros.
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