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Salles fala das dificuldades dos produtores baianos.
Salles fala das dificuldades dos produtores baianos.

Apesar da previsão de que a safra baiana será a maior dos últimos anos, próxima de 179 mil toneladas, a importação de cacau por indústrias instaladas na Bahia continua. Neste início de semana, outra carga de cacau africano está sendo desembarcada no Porto Internacional do Malhado, em Ilhéus.
A situação levou o secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles, a solicitar que as indústrias desviem, pelo menos, parte das próximas cargas para outros estados.
A solicitação foi feita à Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) durante reunião em seu gabinete. Dela, participaram o presidente da AIPC e diretor da Cargill, Miguel Sieh, o secretário executivo da associação, Walter Tegani, e o consultor da AIPC, Marcelo Grimaldi.
A importação de cacau, diz Salles, acaba prejudicando os produtores locais em um período de maior oferta interna do produto. Segundo o secretário, os representantes das indústrias prometeram estudar a proposta. Porém, adiantaram que a crise na Europa dificultaria a operação.

3 respostas

  1. Como aceitar que o Brasil importe cacau de países que não respeitam os direitos Humanos e exploram crianças de até. 5 anos de idade em fazendas de cacau. Cargill e outras empresas devem ter o cuidado de não estarem financiando tal ação. veja vc também o video o gosto amargo do chocolate em http://www.blogdothame.blog.br/v1/tag/cacau

  2. Esse secretário de agricultura é uma vergonha para a classe agronômica e política:
    – Querer vir desfrutar de um aumento de safra do cacau conquistada pelos produtores, em conjunto com o trabalho de abnegados profissionais da CEPLAC , um órgão desmerecido pelo PMDB, em detrimento de um bom trabalho executado por um dos seus próceres, é muita desfaçatez;
    – Achar que a industria moageira irá deixar de desembarcar a sua maeria prima, perto do seu parque operacional, chega as raias da idiotice.
    Que pena que um governo tão diferenciado dos outros como o de Wagner, possa dar vêz a um secretario que nada sabe da agriculturda da Bahia, mesmo tendo que substituir um que, imaginávamos que por ser da região cacaueira e da Ceplac, entendesse pelo menos da cacaicultura.
    Mas ele entendia de outra produção, que a história irá registrar.

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