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Manu BerbertManuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

Como mais uma cidadã brasileira que caminha indefesa pelas ruas, percebo que estamos no limite. Vejo a impunidade sambar na minha cara, diariamente, de revólver na mão.

Um jovem estava chegando em casa quando foi abordado por outro jovem, armado, que lhe exigiu o celular. Disparou contra ele e fugiu. O tiro atingiu a cabeça do jovem assaltado diante do prédio que aparece incansavelmente em todos os canais de TV, gradeado, supostamente para garantir segurança a quem ali residia. Infelizmente, em vão.
Dias depois, todas as emissoras relatam o assalto a uma dentista que atendendo em seu consultório entrega o cartão do banco, juntamente com senha, para que retirem o dinheiro que possuía. Permanece sendo torturada psicologicamente por homens que, ao receberem a notícia da quantia de pequeno valor, decidem incendiar a moça que já estava com o corpo encharcado de álcool. Um menor de idade assume a culpa, e eu me pergunto: até quando?
Era previsível a nova onda a favor da redução da idade para a imputabilidade penal, desta vez provocada pelo governador de São Paulo, como era previsível que a tratassem como uma proposta oportunista do político, porque sempre que há crimes de grande impacto é evidente o movimento de capitalizar apoios. Porém, como mais uma cidadã brasileira que caminha indefesa pelas ruas, percebo que estamos no limite. Vejo a impunidade sambar na minha cara, diariamente, de revólver na mão.
Reduzir a maioridade penal sem tocar nos pontos que de fato geram a violência urbana como o tráfico de drogas, a desigualdade social e o caos que a educação brasileira enfrenta seria um tanto irresponsável da minha parte, mas a verdade é que estamos sobrevivendo em meio ao caos, trancafiados dentro de casas cada vez mais fechadas e torcendo, caladinhos, para que os próprios bandidos se matem na guerra pelo tráfico.
Enquanto a qualidade do sistema penitenciário e a reestruturação do sistema socioeducativo não aparecem na pauta, os “donos do Brasil” discutem o poder de investigação do Ministério Público (conhecido popularmente como o calcanhar de Aquiles dos políticos) e desejam limitar o poder de decisão do Supremo Tribunal Federal, coincidentemente depois que a “turma do mensalão” foi julgada e condenada.
No fim das contas, há mais organizações empenhadas em garantir os direitos de quem viola a lei, do que daqueles que têm seus direitos violados. O que é isso, companheiros?
Manuela Berbert é jornalista, publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Júnior e Moisés morreram em acidente na BA-262 (Foto Oziel Aragão/Plantão Itabuna).
Júnior e Moisés morreram em acidente na BA-262 (Foto Oziel Aragão/Plantão Itabuna).

A colisão entre dois carros Honda, no trecho Floresta Azul-Firmino Alves, da BA-262, matou o empresário José Francisco da Hora Júnior, 33, e o funcionário público Moisés Rocha Trindade. O acidente ocorreu na tarde deste domingo, 28.
As informações colhidas pelo site Plantão Itabuna com o Corpo de Bombeiros apontam como possível causa do acidente o excesso de velocidade. O carro no qual estavam os dois jovens, pela marca de frenagem, teria invadido a pista contrária.
Moisés e Júnior viajavam em um Honda Civic (OLB-8731), junto com uma jovem de 20 anos, encaminhada para o Hospital de Base de Itabuna. Outras três pessoas viajavam no Honda City (OKX-6655). Elas sobreviveram ao acidente.

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Não houve chocolate como da última vez, mas o Vitória voltou a derrotar o Bahia na Fonte Nova no Estadual 2013. Há pouco, o Rubro-negro aplicou 2 a 1 no Tricolor.
Michel abriu o placar, aos 20 minutos, e Mansur fez o segundo do Vitória, aos 32min, após receber passe de calcanhar do argentino Biancucchi. O Bahia diminuiu no início do segundo tempo em lance em que o zagueiro Titi subiu e cabeceou para o fundo da rede, aos 6min.
Os dois times de Salvador vão enfrentar equipes de Juazeiro nas semifinais do Baianão 2013. O Vitória enfrentará o Juazeirense, no Barradão, e o Bahia tentará chegar à final em dois confrontos com o Juazeiro, sendo o primeiro deles na Fonte Nova.
Os primeiros confrontos serão em Salvador. Os finalistas serão conhecidos no próximo final de semana. No jogo-teste em que representantes da Fifa estavam na Fonte Nova, torcedores do Bahia promoveram “chuva” de caxirolas no gramado. Era protesto contra o time, que estava perdendo por 2 a 0. Confira os gols do jogo.

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O sinal da TV Bandeirantes de Salvador em Itabuna caiu há 30 dias. Agora o telespectador sul-baiano está assistindo a comerciais, programação e horários políticos do Recife (PE), já que a emissora em canal aberto,  que repete o sinal da rede paulista, é a pernambucana TV Tribuna!
Há quem fique na dúvida se o caso é mero erro técnico da Band ou campanha subliminar para o governador pernambucano Eduardo Campos do PSB, que está de olho no trono da presidente Dilma Rousseff…

Chamada para jornal da filiada Band em Pernambuco.
Chamada para o “Jornal da Tribuna”, da afiliada Band em Pernambuco.

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Josias elogia Otto e Isaac (à direita) ironiza "escolha" ao Senado.
Josias elogia Otto e Isaac (à direita) ironiza “escolha” ao Senado.

Após artigo em que o deputado federal Josias Gomes defende o nome do vice-governador Otto Alencar para o Senado (veja aqui), o ex-presidente da Bahiapesca Isaac Albagli resolveu cutucar o petista. Albagli vê outro interesse no artigo: “A intenção de Josias não é lançar Otto ao Senado, e sim excluí-lo da disputa da cabeça da chapa”, disse em comentário no PIMENTA.
Atualmente ocupando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Albagli acredita que Otto “reúne as melhores condições eleitorais” para ser o sucessor de Jaques Wagner. “Evidente que Otto só não será candidato único (da ala governista) ao Senado se não quiser”. E recorre a trocadilho para encerrar a alfinetada: “[A candidatura] Independe de lançamento feito por A, B ou Jota”.

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wagner twitterExpectativa quanto ao comportamento do torcedor no segundo BA-VI da nova Fonte Nova. O primeiro, quando o Vitória aplicou 5 a 1 no Bahia, vândalos destruíram 19 assentos do estádio que é uma das sedes da Copa das Confederações e Copa 2014.

Há pouco, por meio do Twitter, o governador Jaques Wagner escreveu mensagem para quem vai à Fonte hoje, alertando para a necessidade de “cuidar do que é de todos nós”:
– Torça e vibre pela dupla BA-VI, mas não esqueça de cuidar do que é de todos nós. Um bom jogo para todos – cravou no microblog.
O torcedor Wagner espera melhor sorte. Tricolor, o “Barbudinho de Ondina” não deve ter gostado do placar final do primeiro BA-VI do ano…
Na sequência da mensagem, a seguidora Lara Dourado respondeu: “vale pra vc (você) tb (também), governador. Não se quesça (esqueça) de cuidar de todos nós. ;-)”.

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DE LIVROS, EMPRÉSTIMOS E APROPRIAÇÕES

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1 LivrosÉ curioso o comportamento das pessoas a respeito de livros. Não falo de lê-los, mas de tê-los. Conheço um professor, culto e gentil, íntimo de preciosismos como grego e latim, de quem tomar um livro emprestado torna-se quase uma violência. Apegado à sua biblioteca, em lhe sendo possível negar, não deixa jamais que lhe saia de sob as vistas uma unidade sequer, com receio de que ela não volte mais ao aconchego do lar. A justificá-lo ficam na outra ponta os leitores que não devolvem livros emprestados. Eduardo Anunciação (que Deus o acolha!) era do tipo: livro que a suas mãos chegasse mudava de dono, pois o bom Eduardo sofria de amnésia quanto a este assunto. Mas essa categoria é variada.

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Em nova casa, protegido contra traças
Dois exemplos: jornalista e escritor (dois títulos publicados), Daniel Thame gosta muito de livros, comprados ou não. Mas a quem lhe quiser emprestar algum eu sugiro ser generoso e o fazer com dedicatória, isto é, não emprestar, doar. Tenha a certeza de que o livro que outrora lhe pertenceu será lido e cuidado, mas não retornará, pois é pra frente que se anda. Por fim, o mais, digamos assim, sofisticado desse grupo, o professor de Direito e ex-roqueiro Adylson Machado: não devolve livro e ainda disserta sobre os motivos de não fazê-lo. Dá ao volume lugar de destaque em sua larga estante, espana-o, protege-o contra traças e outros malefícios, e questiona: “O primitivo dono faria tanto?”
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Não faltam bibliotecas, mas leitores
Não tenho ciúmes dos meus livros. Poderia emprestá-los todos, se encontrasse quem os lesse e os devolvesse intactos (para servir a outros leitores). Mas não quero doá-los a bibliotecas que vivem às moscas. O brasileiro acostumou-se a dizer que nos faltam bibliotecas públicas, o que é uma questão de senso comum: aprende-se a repetir isso, sem atentar para o fato constrangedor de que as bibliotecas existentes (poucas, é verdade, muito poucas, se nos comparamos com a mal falada Argentina) são ociosas. Voltando ao tema central, atribui-se a Bernard Shaw (ou seria Oscar Wilde?) esta frase: “Idiota é o homem que empresta um livro; mais idiota é o homem que o devolve”.
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ENTRE PARÊNTESES

4 AlugaHá tempos, esta coluna lamentou que certos redatores tenham posto a prêmio a cabeça do “se”: já não grafam “aluga-se”, mas “aluga” (e, em igual desvario, “vende”, em vez de “vende-se”, e “inicia”, em lugar de “inicia-se”. Seria, imagino, a Lei do Menor Esforço, aquela que festeja a preguiça e agride a boa linguagem. Pois lhes digo que acabo de surpreender um “se” inteiramente fora do lugar: entrou em moda, ficou bonitinho dizer coisas como “ele quer se aparecer”.  Seja gentil com a língua portuguesa, não empregando tão despautério. Há verbos que nasceram pronominais e pronominais vão morrer. Não é o caso de aparecer, sabidamente inimigo do “se”.

O MICROCONTO, DE HEMINGWAY A TREVISAN

5 Dalton TrevisanA literatura brasileira registra, ao lado do romance, do conto/novela e da crônica, um segmento ainda um tanto enjeitado, o microconto. Mesmo não sendo novo (Hemingway já o praticou), ele não é aceito como gênero literário. O paranaense e mal-humorado Dalton Trevisan é um dos expoentes do que os americanos chamam microfiction (no Brasil há quem chame isso de microrrelato). Se acaso o microconto é uma competição para ver quem o faz menor, Trevisan está longe de ser o campeão, mas está no jogo: ele começou com o “conto curto” (40 linhas, 150 palavras) e fica cada vez mais econômico. Falemos de dois autores notáveis desse modelo, que parece irmão do haicai.
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A tragédia em apenas sete palavras

Augusto Monterroso (1921-2003), premiado escritor guatemalteco é autor de um miniconto famoso, com apenas trinta e sete letras e sete palavras (O dinossauro): “Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”. Antes dele, o americano Ernest Hemingway (1899-1961) gastou também sete termos, mas apenas vinte e seis caracteres, para fazer sua, digamos, narrativa: “Vende-se: sapatos de bebê, sem uso”. O dinossauro integra antologias em vários países, com muitos estudos de suas faces literária e política; o texto de Hemingway “fala” de uma tragédia familiar, uma criança que não chegou a nascer, ou que logo morreu. O trágico não é explícito, mas sugerido.

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Célio Nunes: drama em poucas palavras

Célio Nunes (1938-2009), contista sergipano de fortes ligações com Itabuna, teve lançado postumamente em 2001 seu livro Microcontos, com 62 narrativas curtas. Experimentado – publicou o primeiro livro em 1963, o último em 2005 – Célio não adentra os caminhos de Hemingway e Monterroso: é econômico em suas histórias, a maioria com menos de 200 palavras, mas a todas dota de princípio, meio e fim – conforme o modelo clássico, com finais, quase sempre, surpreendentes. Os personagens, conforme faz notar o poeta itabunense Plínio de Aguiar, na apresentação, “transitam por histórias marcadas pela dramaticidade da sobrevivência, por histórias que não raro terminam no pênalti da tragédia humana”.

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MANSO, SERENO, TRANQUILO, VOZ AFINADA

8 Paulinho da Viola“Solidão é lava/ que cobre tudo (…)/ Solidão, palavra/ cavada no coração/ resignado e mudo…”. São versos de um artista reconhecido na MPB, sambista, chorão, cantor de voz pequena, porém afinada e segura – Paulinho da Viola. Homem manso, tranquilo, sereno, ele abriu um caminho pessoal na selva que é o meio artístico, impôs uma marca, criou um estilo de compor e de cantar. De 1968 (Paulino da Viola, Odeon) até nossos dias, são, pelo menos, oito discos fundamentais, entre eles (já disse ser o meu preferido) Bebadosamba (1996), o único de inéditos que ele gravou até hoje, parece-me. No vídeo, o grande Paulinho coadjuva Marisa Monte em Dança da solidão (do LP do mesmo nome, Odeon/1972).
(O.C.)
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eduardo thadeuEduardo Thadeu | ethadeu@gmail.com

O corporativismo da velha senhora (Ceplac) não permitia que ventos novos entrassem por suas janelas.

Em agosto de 2011, morando em Salvador, passando por Itabuna, em viagem ao Rio de Janeiro, minha cidade natal, tive o prazer de me encontrar com os senhores Juvenal Maynart e Wallace Setenta, que, naquela oportunidade, estavam envolvidos em um grupo dedicado a restabelecer o conhecimento empírico, estudar e entender o significado do Sistema Agroflorestal focado na produção de cacau e localmente conhecido como Cabruca.
Fui por eles convidado à esta conversa por conta de minha anterior experiência em Planejamento e Desenvolvimento Regional Integrado Sustentável- PDRIS na Amazônia e por minha militância de mais de 30 anos junto à causa ambientalista.
Neste dia me convidaram para participar de uma visita à Fazenda Almirante, de propriedade da multinacional Mars, no então vindouro mês de setembro/2011.
Convite aceito e com a curiosidade a flor da pele voltamos em Setembro para conhecer “in loco” a tal da Cabruca. No mesmo dia da visita três fatores afetaram profundamente minha percepção das possibilidades do Sistema Cabruca.
O primeiro foi o contato físico, quase indescritível fora da poesia – parafraseando o produtor Pedro Mello – das lembranças dos tempos dos “empates” na Amazônia Ocidental que significou adentrar uma cultura de cacau cabruca, uma determinação econômica, sob o manto acolhedor da Mata Atlântica, preservada e viva, o que não vi na Amazônia na década de 70 e 80 do século passado, onde a realidade era restrita pela necessidade da preservação pela preservação sem alternativas econômica e de sobrevivência para aquele povo .
O segundo fator determinante foi a observação de que havia dedicação e competência técnica, social e política para que a Região pudesse se beneficiar de tal tradição ao ter o prazer de conhecer naquele mesmo dia os senhores Durval Libânio, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau do Ministério da Agricultura e do Instituto Cabruca, e Joelson Ferreira, liderança inconteste dos pequenos produtores locais e presidente do Assentamento Terra Vista, experiência exemplar do MST no Brasil.
O terceiro fator, que se consubstanciou em mais uma certeza, foi a clara necessidade de que o mundo tinha que conhecer esta realidade e que, no limiar da Conferência Rio + 20, esta seria a grande oportunidade de mostrarmos ao mundo uma agricultura sustentável preconizada mundo afora e que aqui já era executada há mais de 2 séculos e meio.
Em parceria com os atores envolvidos e reconhecidos imediatamente, procuramos as instituições envolvidas com a organização da Conferência das Nações Unidas para a Sustentabilidade – Rio + 20 – tentado mostrar-lhes a oportunidade, adequação e necessidade de que o Sistema Cabruca fosse divulgado, avalizado, priorizado e apoiado não só pelo governo brasileiro, como também pelo mundo atento à essas questões tão atuais e atrativas. Ações, viagens, e dedicação foram desenvolvidas com recursos próprios e em nome das décadas de militância em função da causa do desenvolvimento sustentável pelo grupo então envolvido.
Quiseram as démarches políticas locais que o senhor Juvenal Maynart fosse nomeado, em novembro de 2011, superintendente regional da Ceplac na Bahia, e a seu convite eu viesse a participar de sua equipe como colaborador eventual, uma vez que o corporativismo da velha senhora (CEPLAC) não permitia que ventos novos entrassem por suas janelas.
As tratativas para que levássemos a CABRUCA à Rio + 20 tiveram excelentes resultados. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais apresentamos a Cabruca no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, dentro da programação oficial do governo brasileiro, tendo como ápice a exibição em duas sessões do documentário “The Cabruca Cocoa – The Cocoa from Brazilian Atlantic Rainforest”.
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futebolO Clássico do Cacau, na próxima quarta, 1º, às 16 horas, será a oportunidade do Itabuna para a primeira vitória na Divisão de Acesso do Baianão 2013.
Ontem, no Estádio Luiz Viana Filho, o Azulino perdeu do Jequié por 0 a 1. Os problemas para o primeiro jogo eram visíveis.
No período de preparação, a equipe mal conseguiu vencer o frágil “Combinado de Itapé”, por 1 a 0. Era o “Time B”, mas mostrou que precisa melhorar muito.

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Campanha de vacinação é prorrogada até 10 de maio em todo o país.
Campanha de vacinação é prorrogada até 10 de maio em todo o país (Foto PedroAugusto).

O Ministério da Saúde anunciou esta semana que a campanha de vacinação contra a gripe será prorrogada até 10 de maio. O órgão recomenda celeridade aos municípios que ainda não atingiram a meta de vacinação e aconselha, inclusive, o funcionamento de postos aos sábados. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, alerta para a importância da imunização contra a gripe. “Isso é importante para que a população possa ter acesso e chegar ao inverno protegida”.
A meta do ministério é vacinar 80% do público-alvo, composto por idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, detentos e profissionais de saúde. Portadores de doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e transplantados também devem se vacinar.
A Região Sul foi a que mais se aproximou da meta fixada pelo ministério, com 60,46% de vacinas aplicadas até o momento. A Região Nordeste atingiu menor número de vacinações, 37,79% do público-alvo. Não foram consideradas, porém, as vacinas aplicadas em doentes crônicos e detentos. Informações da Agência Brasil.

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Macarrão, Bruno e Bola foram condenados pelo assassinato e ocultação de cadáver de Elisa Samudio.
Macarrão, Bruno e Bola: condenados pela morte de Eliza Samudio.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado neste sábado (27) pelo Tribunal do Júri pelo homicídio duplamente qualificado e ocultação do cadáver de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. O crime ocorreu em 2010.
O ex-policial foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio de Eliza e a mais 3 anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver, o que totaliza 22 anos. Bola, que não poderá recorrer em liberdade, negou participação no crime durante seu depoimento.
O júri popular começou na segunda-feira (22), no fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, e a decisão foi lida no salão do júri pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem.
Bola foi acusado pelo MPE (Ministério Público Estadual) de ter sido o assassino da ex-modelo, na sua casa, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte.
Após a leitura da sentença, o advogado de defesa Ércio Quaresma afirmou que já recorreu da decisão. Já o promotor do caso, Henry Castro, disse ter a sensação de “dever cumprido” em um julgamento o qual ele considera o “mais difícil e tenso” entre todos os júris do caso.
Antes de Bola, Bruno Fernandes havia sido condenado a mais de 22 anos de prisão. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, foi condenado a 15 anos de prisão em novembro do ano passado. Leia na íntegra no Uol.