Tempo de leitura: < 1 minuto


Estudantes e trabalhadores estão promovendo onda de protestos em várias cidades do país contra uma outra onda,  a dos aumentos até abusivos de tarifa do transporte urbano.
Nos últimos dias, explodiram manifestações em capitais como Natal, São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro. Ontem (6), mais de 30 pessoas ficaram feridas no maior centro financeiro do país, a Avenida Paulista, em um protesto contra o aumento de passagem em São Paulo.
A polícia militar paulista usou balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta contra manifestantes. Cerca de mil pessoas participaram do protesto. A passagem em São Paulo saltou de R$ 3,00 para R$ 3,20.
O aumento seria de 10%, mas caiu para 6,7% após o governo federal zerar as alíquotas de PIS e Cofins para as empresas do transporte urbano em todo o país. No Estado de São Paulo, pelo menos cinco cidades baixaram o valor da tarifa de ônibus.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem com a chegada da polícia (“Ei, polícia, recua, é o poder popular que tá na rua”) e também lembrava que os rodoviários não haviam recebido aumento (“Ô motorista, ô cobrador, o seu salário também não aumentou”).

3 respostas

  1. O povo não quer aumento das tarifas de transporte coletivo mas são os primeiros a reclamar quando os rodoviários fazem greve pra ter aumento de salário e a única forma das empresas concederem aumento aos empregados é tendo aumento no faturamento com o aumento das tarifas, já que além dos salários diversos outros custos para prestação do serviço sofrem reajuste constante, como tem ocorrido com os combustíveis, por exemplo.
    Não vou entrar no mérito sobre a qualidade do serviço prestado, mas o fato é que independentemente do serviço ser bom ou ruim os custos operacionais aumentam da mesma forma e manter uma tarifa defasada só dificulta a prestação de um serviço de qualidade, pois as empresas acabam tendo que reduzir custos para continuar em funcionamento.

  2. Ricardo,
    Eu discordo, isso que está acontecendo em Itabuna é um superfaturamento, em São Paulo, onde um ônibus pode andar mais de 10x o que se anda aqui em Itabuna, até pode ser, mas numa cidade pequena do interior, uma passagem de ônibus ser mais de R$2,00 é abusivo. Além do mais, o salário do cobrador e do motorista não aumentam. Se o aumento for devido a inflação, deveria ser de no máximo 5¢, e não 20¢, 30¢. Como o reporter disse: governo federal zerou as alíquotas de PIS e Cofins para as empresas do transporte urbano em todo o país; ou seja, a passagem deveria diminuir, e não aumentar.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *