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A vítima é descrita como uma pessoa de paz e sem inimigos (reprodução do Plantão Itabuna)

O líder comunitário Evandro Silva dos Santos, o Bô, de 38 anos, foi sepultado na tarde desta terça-feira, 2, no cemitério do Campo Santo, em Itabuna. Presidente da Associação de Moradores do bairro Novo Fonseca, na periferia da cidade, Bô foi assassinado com dois tiros na noite desta segunda, 1º.

Segundo o site Plantão Itabuna, Bô tomava cerveja com amigos em frente a um bar no Novo Fonseca, quando dois homens apareceram e começaram a atirar. O líder comunitário chegou a receber os primeiros socorros, mas não resistiu.

A polícia ainda não tem pistas dos assassinos nem dos motivos do homicídio. Parentes e amigos dizem que o líder comunitário não tinha desafetos e era uma pessoa que dedicava boa parte de seu tempo ao trabalho comunitário.

Uma suspeita é de que o crime tenha sido cometido por traficantes de drogas que atuam no bairro. Bô vinha reivindicando a pavimentação das ruas do Novo Fonseca, o que, segundo ele, facilitaria o acesso das viaturas da polícia à comunidade.

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Um dos principais alvos das vaias no cortejo do 2 de Julho, o governador amenizou as manifestações dirigidas a ele e ao prefeito de Salvador, ACM Neto. Lembrando dos tempos de sindicalista e parlamentar, respondeu:

– Já protestei muito no 2 de Julho. Hoje, ouço alguns protestos e acho natural. Faz parte da democracia.

Wagner também foi questionado sobre a proposta de desmilitarização da Polícia Militar. O governador preferiu não se aprofundar. Disse que se tratava de “uma questão para o Congresso Nacional”.

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Atendendo a pedidos, publica-se aqui os nomes dos presentes à reunião do Conselho Municipal de Transportes, que estava marcada para esta segunda-feira, 1º, mas terminou sem deliberar sobre a pauta por falta de quórum (confira aqui).

Compareceram apenas os seguintes membros: Jorge Alberto Laurentino Teles (presidente), Marcos Alexandre dos Santos, Keli Nogueira Santos, Geise Marques Carneiro, André Felipe de Moura Franco e o vereador César Brandão.

A reunião seria para discutir sobre a gratuidade no transporte coletivo, a regulamentação do mototáxi e do moto-frete e melhorias nas vias públicas. Um próximo encontro ficou agendado para o dia 9.

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Prazo foi definido em reunião coordenada pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia

Jorge Wamburg | Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (2) que o prazo mínimo necessário para realizar o plebiscito sobre a reforma política é 70 dias, a contar do dia 1º de julho ao segundo domingo de setembro (dia 8), “se tiverem início imediato as providências no sentido da realização da consulta”. O prazo foi definido em reunião que durou mais de três horas entre a presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, e os presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais do país.

Na ata da reunião, o TSE ressalta que “atrasos na definição da consulta terão consequência óbvia e inevitável sobre esse calendário, porque não é possível ter o início de providências com dispêndio de esforços humanos e de dinheiros públicos, senão com a específica finalidade que está prévia e legalmente estabelecida.”

O prazo de 70 dias definido pelo TSE é uma resposta à consulta feita ontem (1º), formalmente, pela presidenta Dilma Rousseff ao tribunal, por intermédio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

A posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais, “em regime de urgência, e sujeitas essas análises às adaptações necessárias a partir da superveniência da convocação formal que venha a ser feita.”

Na ata, o TSE diz ainda que o prazo de 70 dias foi definido “para garantir a informação do eleitorado sobre o que lhe venha a qer questionado”.

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Protesto com críticas à polícia nas manifestações de junho (Foto Marival Guedes/Pimenta).
Protesto com críticas à atuação da polícia nas manifestações de junho (Foto Marival Guedes/Pimenta).

Marival Guedes

O cortejo do 2 de Julho em Salvador, como já era esperado, repetiu muitas reivindicações dos atos realizados nos últimos dias na capital baiana. O prefeito ACM Neto, o governador Jaques Wagner e políticos como Geddel Vieira Lima foram vaiados pelos participantes do cortejo.

O ato desta terça teve intensa participação de movimentos sociais. A luta pela redução da tarifa de ônibus foi uma das principais bandeiras. Os jovens ganharam mais estímulo com as vitórias em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Eles gritavam “Salvador vai se unir, a tarifa vai cair”, também entoado pelos demais participantes em alas próximas. Uma banda musical próxima tentava abafar a manifestação e logo foi chamada de “governista”. A polícia militar precisou intervir.

Também foi destaque um protesto contra o Fator Previdenciário, método criado em 1999, que mudou os cálculos para o pagamento da aposentadoria.

Na área de saúde, profissionais protestam contra o projeto de lei do Ato Médico, que segundo eles, caso este texto se torne lei, apenas os médicos apenas os médicos poderão diagnosticar doenças e prescrever tratamentos. O grupo diz que não é contra a regulamentação da medicina, mas que o ato não pode prejudicar outras áreas da saúde. Por isso, pedem o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto.

Teve ainda reivindicação para que o nome do aeroporto volte a ser Dois de Julho, agilidade para a conclusão da eterna obra do metrô, 10 por cento do PIB para a educação e reforma política com financiamento público de campanha. Já o Observatório da Cidadania exige “polícia cidadã e policiais cidadãos”. Confira, no vídeo abaixo, o Hino ao 2 de Julho.