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O Itabuna ficou mais longe do retorno à Série A do Baiano de Futebol, há pouco, ao ser dominado e quase sofrer goleada da Catuense, no Estádio Antônio Carneiro, em Alagoinhas. Dono da melhor campanha da fase de classificação, o Azulino levou 3 a 0 na primeira partida das semifinais do Baiano.

Os gols foram marcados por Nem e Jaja. O Itabuna precisará vencer por diferença de três gols para garantir vaga na final e na elite do Baianão 2014. O jogo decisivo será no domingo (14), às 16h, no Estádio Luiz Viana Filho. Na outra partida das semifinais, o Flamengo de Guanambi venceu o Galícia por 1 a 0.

BAHIA E VITÓRIA PERDEM
A tarde de hoje também não foi boa para Bahia e Vitória. No Serra Dourada, o Vitória teve gol mal anulado enquanto o jogo estava 0 a 0. E, no segundo tempo, o Goiás fechou em 1 a 0. O rubro-negro baiano ainda perdeu a chance de liderar o Brasileirão.

Na Fonte Nova, o Bahia levou 2 a 0 do Corinthians. Os gols foram marcados por Alexandre Pato em vacilos de Madson. No segundo gol, o tricolor cortou cruzamento, colocando a bola no pé do corintiano, que chutou no ângulo de Marcelo Lomba.

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Yedo Nogueira morre aos 88 anos (Foto Acervo Eduardo Anunciação).
Yedo Nogueira morre aos 88 anos (Foto Acervo Eduardo Anunciação).

O radialista Yedo Nogueira, de 88 anos, faleceu às 10 horas deste domingo (7), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. Comentarista esportivo e comerciário aposentado, Yedo foi vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e estava internado no hospital da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.

Yedo começou no rádio em 1962, na Clube (hoje Nacional AM), em Itabuna, e também trabalhou na Jornal e Difusora. O jornalista Ramiro Aquino lembra da trajetória do colega e amigo, que “recebeu vários prêmios como melhor comentarista da cidade”.

Nascido em Salvador, Yedo escolheu Itabuna para viver e casou-se com Gilka de Aquino Nogueira, com quem teve Eduardo, Yolanda, Ramayana e André. Além do rádio, Yedo trabalhou como comerciário na Correa Ribeiro, aposentando-se.

O corpo do radialista será velado no SAF, na Avenida Juca Leão, em frente ao Grapiúna Tênis Clube, em Itabuna. O enterro está marcado para as 10h desta segunda (8), no Cemitério Campo Santo.

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COMO DEUS AMOU A JACÓ E ODIOU A ESAÚ?

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Esaú e JacóA forma preposicionada do verbo amar, aqui referida há dias, possui uma exceção muito nobre, que não foi citada. É que o Livro Sagrado dos católicos (no qual se esperava o respeito à regra de amar a Deus) abriga, em Romanos 9:13, esta joia de tradução: “Amei a Jacó, e odiei a Esaú”, palavra de Deus. A expressão, incompatível com um ser de infinita bondade, incapaz de abrigar o ódio (segundo os que Nele creem e O explicam), suscitou variadas interpretações. Destaca-se entre elas a do respeitado teólogo John Murray, no livro Romanos, resumida a seguir.

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“Sem malícia, perversidade ou vingança”

Para o exegeta (nascido na Escócia, em 1898), não se pode dar a esse ódio divino as mesmas características do ódio exercido pelo homem mau. “No ódio de Deus não existe qualquer malícia, perversidade, vingança, rancor ou amargura profanos”, diz o estudioso. Ele acrescenta que “o tipo de ódio assim caracterizado é condenado nas Escrituras, e seria uma blasfêmia atribuí-lo ao próprio de Deus.” E assim vão os crentes tentando explicar as profundas contradições do seu livro-texto, nem sempre com êxito. Voltemos, então, ao verbo, sem intenção de trocadilho.

Noel: “Jurei nunca mais amar ninguém”

Se Cartola escreveu “Não quero mais amar a ninguém”, ferindo a regra, e Pixinguinha foi pelo mesmo caminho, com “Amar a uma só mulher/ deixando as outras todas”, há exemplos do emprego “certo” do verbo: Noel Rosa (na charge de Pedro Thiago) grafou “Jurei nunca mais amar ninguém” e Dora Lopes (na voz de Noite Ilustrada) quase repete o Poeta da Vila, com “Jurei não amar ninguém”. Na poesia, abramos ala para a lusitana Florbela Espanca, que cultua a forma “clássica”: “Eu quero amar, amar perdidamente!/ Amar só por amar: aqui… além…/ Mais este e aquele, o outro e toda a gente…/Amar!  Amar!  E não amar ninguém!”

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ESPUMA RAIVOSA CAINDO SOBRE A GRAVATA

Eu que (quem acompanha esta coluninha sabe) não sou chegado a tevê, recebi de uma gentil leitora a sugestão de dar uma olhada no comentário de Arnaldo Jabor (Jornal da Globo, 12 de junho). Encontrei a preciosidade nos arquivos do Google. Trata-se, todos sabem, de um cineasta (ou ex-cineasta) que se fez popular na última campanha presidencial, pelo uso que a direita faz do seu discurso raivoso. Desta vez, falando sobre as manifestações de rua, ele se superou. Juro a vocês que lhe vi a espuma a escorrer pela a gravata. Felicitando-me por ainda considerar a tevê uma “máquina de fazer doido”, anotei umas frases da fala do homem.
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“Revoltosos não valem nem 20 centavos”
Protesto passagem em Itabuna foto Pimenta www.pimenta.blog.brÓdio puro: “No fundo, tudo é uma imensa ignorância política, burrice misturada a um rancor sem rumo”. Falso desconhecimento: “Se vingam de quê?” Brincando de ser inteligente: “A causa deve ser a ausência de causa”. Em defesa do interesse da Globo: “Por que não lutam contra a PEC 37?” A face da direita: “Esses caras vivem no passado de uma ilusão. Eles são a caricatura violenta da caricatura de um socialismo dos anos 50, que a velha esquerda ainda defende aqui”. A explosão final: “Realmente, esses revoltosos classe média não valem nem 20 centavos”. Depois perguntam por que a Globo estava na lista dos protestos.

ENTRE PARÊNTESES, OU…

Pra não dizer que só falo de espinhos
Aos que me acusam de muito falar mal da mídia – alguns afirmam que caço erros, uma injusta inversão, pois são os erros que me perseguem – vai aqui o que pode ser uma surpresa: o signatário desta coluna é leitor de cabresto de um certo Ricardo Ribeiro, que no Pimenta publica, volta e meia, análises sobre o nosso conturbado viver quotidiano. O defeito do estilo de Ricardo está em não publicar com a frequência que eu gostaria. Ou não. Talvez essa falta de vocação para arroz de festa contribua para fazê-lo avis rara, ou vinho de safra incomum, trigo que se sobressai ao joio. Importa é que a linguagem clara, a lucidez do texto e a visão crítica do autor o levantam ao nível dos “clássicos” do jornalismo regional.

ÂNGELA E A LUZ DIFUSA DO ABAJUR LILÁS

7Ângela MariaO nome é Abelin Maria da Cunha, apelido Ângela Maria, ex-vocalista de coro de igreja que, escondida da família, se apresentava em shows de MPB. Cantou durante quase 70 anos, de 1945 até hoje. E cantou tudo o que lhe caiu às mãos: o verso clássico de Ari Barroso e Noel Rosa, rimas ricas e indigentes, dores de amores derramados ou contidos, a deliciosa cafonice da “luz difusa do abajur lilás que nunca mais irá iluminar outras noites iguais”. Cantou famosos e anônimos, transformou desconhecidos em clássicos, foi de Capiba a Chico Buarque, de Dolores Duran a Paulo Vanzolini. Cauby Peixoto disse que com ela aprendeu a cantar os “finais” das canções. Elis Regina diz que deve a Ângela Maria ser cantora.
Vítima de roubo, agressão e humilhação
Discreta, Ângela não alardeia seus nove casamentos e que seus maridos a submeteram a humilhações, agressões físicas e prejuízos financeiros, quase a levando ao suicídio. No fim dos anos 60, em desespero, mudou-se do Rio para São Paulo, mas continuou sendo roubada, caindo ao estado de grande pobreza. Deu a volta por cima, com uma nova união, a décima (conviveu por 33 anos e casou-se em maio último). Diz que seu melhor amigo sempre foi Cauby Peixoto (ele já confessou ser apaixonado por ela – e que só não se casaram porque ele chegou “atrasado”, Ângela já estava casada). No vídeo, o depoimento de Elis Regina e o canto inconfundível da Sapoti (show da TV Globo, em 1980).

(O.C.)

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No show em Ilhéus, Saulo anuncia primeiro CD solo em setembro (Foto Pimenta).
No show em Ilhéus, Saulo anuncia primeiro CD solo em setembro (Foto Pimenta).

O cantor Saulo Fernandes anunciou para setembro o lançamento do primeiro disco da sua carreira solo. O músico deixou a Banda Eva em fevereiro, no Carnaval de Salvador.

Ontem à noite (6), Saulo foi uma das atrações da quinta edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia, em Ilhéus. O evento será encerrado neste domingo (confira programação do festival).

A apresentação na Concha Acústica (Arena Chocolate) teve quase duas horas de duração. No palco, Saulo “mandou” uma combinação de músicas do período em que liderava a Eva, composições que estarão no CD solo e sucessos nas vozes de Jau, Edson Gomes e Adriana Calcanhoto.

TRIVELA

Saulo retornará a Ilhéus um mês após o lançamento do CD solo. O músico antecipou que será uma das atrações do Trivela de Ilhéus, em outubro, junto com Asa de Águia e Trio da Huanna.

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O Itabuna começa a decidir hoje, às 16h, o seu futuro no futebol baiano em partida contra a Catuense. Válida pelas semifinais da Segundona, a partida será disputada no Estádio Antônio Carneiro.

Dono da melhor campanha da fase de classificação, o Azulino decidirá a vaga na final em casa, no dia 14, às 16h, no Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão). Os dois finalistas ascendem à “elite” do Estadual.

Porém, o time sul-baiano poderá enfrentar batalha nos tribunais esportivos. Após anunciar desistência, o Colo-Colo, de Ilhéus, decidiu ingressar com recurso contra o Itabuna. O Azulino chegou a jogar com patrocínio da Rádio Difusora na Segundona (relembre aqui).