O vice-governador Otto Alencar rejeitou falar de eleições em sua visita a Itabuna, hoje (8). “Ano ímpar não se discute eleição. Só em ano par. Esse ano é 13”, disse, risonho. Questionado pelo repórter João Ailton se 2014 era o ano do PSD, manteve o sorriso largo e lembrou do número de legenda do seu partido: “Não sei. PSD é 55”.
Otto é dos nomes mais cogitados da base governista para disputar a sucessão de 2014. Ainda na solenidade, anunciou a construção de mais 900 moradias em Itabuna. Representando o governador Jaques Wagner, ele ainda explicou o atraso para o início das obras de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415).
Além de licenciamento ambiental, disse, a duplicação também dependerá da realização de audiências públicas com as populações de Ilhéus e Itabuna, estas previstas para agosto. “Os moradores vão discutir a obra e definir, por exemplo, o seu traçado”, disse.
As discussões, porém, não vão mudar a decisão de construir a nova pista à direita do Rio Cachoeira. Segundo ele, trata-se de opção mais viável e de menor custo por causa das desapropriações.
MORADIAS
Otto assinou contrato para construção de 900 moradias na região de Ferradas, o Residencial São José. Os recursos de R$ 50 milhões sairão do Programa Minha Casa Minha Vida.
Além dele, assinaram o documento o superintendente regional da Caixa, Marcus Vinícius Nascimento, o prefeito Claudevane Leite e o representante da construtora, Mário Filho. Na gestão de Wagner, lembrou Otto, foram entregues, até hoje, 107 mil imóveis de programas como Viver Melhor (estadual) e Minha Casa Minha Vida.
8 respostas
Esses do PT e adjacência, que se lambuzaram de mel do poder, e talvez de ‘mel de cacau’, têem muito é que aprender a ser políticos; ser governo, saber transigir, ponderar, ouvir e acertar. Olha esse senhor, carlista de carteirinha, já foi até governo do Estado, em certa feita, e não deixou o poder subir para cima da barcaça, já que estamos em Itabuna. Sendo
sincero, em relação aos nossos companheiros, é um exemplo. O Wagner acertou ao trazê-lo para a base. Se fosse um dos nossos, talvez já tivesse chiado e criado problema. Portanto o Otto, vice governador, está de parabéns, pela postura e lealdade. Tem deles ai, que nem os companheiros amigos, ele recebia no gabinete, depois de eleito.
Adorei a foto que ilustra a notícia. Davidson Magalhães e Geraldo Simões não conseguem disfarçar o amor que sentem um pelo outro. Amor puro…
Ainda tem pessoas que dizem que o governo de Wagner é ruim. Gostaria que estas pessoas me mostrasse algum condomínio ou moradia construído pelo grupo de Acm, P. Souto e cia… Povo sem memória é uma desgraça!!!
O papagaio pirata continua ciscando em Itabuna, tá se achando que em 2014 ele vai a Câmara Federal. Sonhar não custa nada e se depender de mim, never one! Cisca daqui urubupungá !
Eh! Eh! Eh! O que mudou na Bahia!?
Esse palanque lembra muito bem os tempos do “líder maior”, como era chamado o Acemê pelo Otto e outros cupinchas do velho ditador bahiano.
Fico feliz…Davidson pelo pedaço, arena da qual parece ter perfil p exercer a plenitude do Ser inteligencia. Tem pertinencia c vocação.Consubstanciar moral/fraternal/absolutamente natural, é tb tarefa nossa.Boas vibrações para vc. Parece até brincadeira… mesma foto o ex Geraldo.Por isso fico feliz; para Geraldo tem-se Davidson.Será?!
Pergunta eu o escritório da bahiagás é aqui em Itabuna ou tem gás canalizado neste condomínio? se tiver festa de boneca vejo foto com este cidadão, Vane e Otto bem acompanhados.
Zelão diz: – Crime ou oportunismo político?
“De conformidade com o Código” Penal brasileiro o estelionato é capitulado como crime econômico (Título II, Capítulo VI, Artigo 171), sendo definido como “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.”
Não sei se a figura jurídica do “estelionato” se aplicaria também na política, notadamente, nos atos “suspeitos” de alguns políticos na busca do voto. Mesmo não sendo um crime de caráter iminentemente econômico (imediato), poderia ser visto – por analogia – como forma de; obter para si ou para outro, vantagem ilícita (eleitoral), em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro (de pessoa), mediante artifício, ardil ou outro qualquer meio fraudulento.
Se assim fosse entendida ou se fosse estendida a figura do “estelionato,” como poderiam ser “tipificadas” as presenças do deputado Geraldo Simões e do presidente da Bahiagas Davidson Magalhães – candidato a reeleição e pré candidatam a eleição, respectivamente, para a Câmara Federal na eleição de 2014 – no palanque da solenidade de entrega das unidades residenciais (inconclusas) do Projeto Minha Casa Minha Vida, aqui na cidade de Itabuna, obra do Projeto de Moradia do Governo Federal e do Governo do Estado da Bahia (no ato representado pelo Vice-governador Oto Alencar), financiado pela Caixa Econômica Federal e com o apoio do Governo Municipal de Itabuna, representado no ato pelo prefeito Claudevane), o que justificaria então as presenças de Geraldo e de Davidson no palanque da solenidade, a não ser de “induzir ao erro de pessoa” os mutuários beneficiados e ao público, em benefício eleitoral, próprio, mostrando-se como beneficiadores do povo?