Tempo de leitura: 2 minutos
Ari Pereira, de arma em punho, recebeu sem-terra no CAB e provocou polêmica (Foto Sálvio Oliveira-MST).
Ari Pereira recebe sem-terra de arma em punho (Foto Sálvio Oliveira-MST).

Biaggio Talento e Douglas Silva | A Tarde

A tentativa de invasão do prédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), barrada a tiro do subsecretário Ari Pereira, ontem (10), repercutiu na classe política, principalmente pelo fato de o MST apoiar o governo Jaques Wagner, tendo, inclusive, uma militante, Lúcia Barbosa, como titular da Secretaria de Políticas para Mulheres.

A boa relação chegou a estremecer devido ao episódio. O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), líder histórico do MST, se disse chocado com o fato de os companheiros, que permanecem no Centro Administrativo da Bahia  (CAB) nesta quarta-feira, 11, “terem sido recebidos à bala”.

“A tradição do governador é dialogar com todos os movimentos. Mas parece que ele determina uma coisa e os secretários fazem outra”, criticou.

Na Assembleia Legislativa, os deputados Adolfo Menezes (PDS), da base do governo, Carlos Gaban e Paulo Azi (ambos do DEM), da oposição, elogiaram a postura do subsecretário Ari Pereira, que, para deles, impediu a invasão.

“Era só o que faltava, nego querer invadir a Secretaria da Segurança. Os governos federal e estadual precisam tomar providências contra a desordem”, disse Menezes. Para Gaban, “seria uma desmoralização para a Bahia” se a sede da SSP fosse ocupada.

Já o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), minimizou o episódio. Disse ter sido um “ruído” nas boas relações entre o governo e os movimentos sociais. Ponderou, contudo, que o MST deveria ter marcado audiência com o secretário. “Se houve equívoco, foi de ambos os lados”.

Leia matéria na íntegra

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *