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Dom Mauro defende diálogo e conclama ilheenses a não perder a esperança.
Dom Mauro vai mediar crise

O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), bateu à porta da Igreja Católica Apostólica Romana para pedir socorro na briga que trava há quase dois meses com os cinco sindicatos que representam diferentes categorias do funcionalismo. Em greve por tempo indeterminado, os trabalhadores exigem que o prefeito feche acordo na campanha salarial, concedendo reajuste de 5,84% e, no caso dos professores, elevação de 7,97% para nivelar o salário com o piso nacional.

Jabes tem afirmado que o comprometimento da receita com a folha torna inviável a concessão de reajuste, posição confirmada pelo presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Paulo Maracajá, que chegou a alertar o prefeito para o risco de punições em caso de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os servidores não se comovem com os números apresentados pelo prefeito e insistem na pauta de reivindicações. Já no desespero, Jabes apelou ao bispo diocesano Dom Mauro Montagnoli, que concordou em ser mediador na busca de uma solução. “Coloco-me à disposição para participar de qualquer encontro destinado a buscar uma saída e espero poder colaborar para que Ilhéus e sua população saiam desse impasse”, afirmou o religioso.

A vontade do bispo esbarra na resistência dos sindicatos, que fizeram assembleia hoje e ratificaram as reivindicações. Eles dizem que somente a assinatura do acordo da campanha salarial poderá encerrar a greve.

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