Juliana Soledade | jsoledade@uol.com.br
O governo não pode e não deve manter-se com a venda nos olhos. É necessário reacender a bandeira da esperança, para nós, itabunenses desacreditados com tantos desmandos.
Inúmeras irregularidades cercam o comércio informal, desde a utilização imprópria do espaço público, passando pela falta de procedência de diversos tipos de mercadorias, até as condições precárias de trabalho.
É comum perceber, por exemplo, a Avenida do Cinquentenário e suas transversais atravancadas, bem como as calçadas e vagas de carros ocupadas com o famoso ‘camelô’, sem limite de área. A propósito, a ocupação irregular é um transtorno que prejudica o pedestre, que por vezes precisa trafegar pelas vias, expondo-se ao risco de atropelamento; ou ainda, o acúmulo de pessoas, favorecendo a ação de marginais em furtos ou assaltos.
Não fossem suficientes os entraves, há que se perceber que os ambulantes formam uma barreira visual para as lojas instaladas ao longo do comércio, inibindo a visualização das vitrines e aniquilando a sedução do consumidor, gerando insatisfações no faturamento mensal.