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Notas extraídas da Malha Fina, d´A Região desta semana…

Encenação?
Dizem que a Prefeitura de Itabuna enviou ao MP relatório da auditoria feita na folha de pagamento onde, no governo de Zé Nilton, imperou a “máfia do contracheque”. Mas nenhum processo administrativo foi aberto contra a quadrilha.

Mo-realidade
Se algum foi aberto, será que a prefeitura enviou cópia com a auditoria ao promotor? Pela proteção que o governo de Vane vem dando ao pessoal que chefiava as máfias no governo passado, a moralidade vai ter pouca chance de vingar.

Tudo azul
Depois de terminar o Outubro Rosa, a prefeitura de Itabuna anunciou que está começando o “Novembro azul”. Considerando a omissão em denunciar o pessoal de Azevedo, ninguém sabe de que “azul” ela está falando.

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Labaco foi preso em março acusado de homicídio (Foto Divulgação).
Labaco foi preso em março acusado de homicídio (Foto Divulgação).

Tiros, correria e pânico com milhares de pessoas na Avenida Soares Lopes no início da noite de hoje (3) em Ilhéus. Um traficante foi baleado com seis tiros na avenida, onde ocorria a edição 2013 da Parada Gay. Homens aproveitaram a grande movimentação para tentar executar Marcio Silva Ribeiro, conhecido como Labaco da Luiz Gama.

O crime ocorreu em um ponto de venda de cachorro-quente na avenida. O crime não tinha relação com o evento, de acordo com as primeiras informações da polícia. A execução estaria ligada à venda de drogas.

Outra suspeita é de que tenha sido uma vingança. Labaco é acusado da morte de um homem conhecido como Apolo Ícaro, no início deste ano, em Ilhéus. Atualizado às 8h51min.

ERRATA: “LABACO” EM ESTADO GRAVE

Ao contrário do informado, o traficante continua vivo. Labaco está internado em estado gravíssimo no Hospital Geral Luiz Viana Filho, em Ilhéus. Ele pode ser transferido ainda hoje para o Hospital de Base de Itabuna devido à falta de leito de UTI na unidade ilheense.

TRAFICANTE MORRE NO HGLVF

Labaco não resistiu aos ferimentos provocados pelos tiros e faleceu, oficialmente, às 11h10min desta segunda-feira (4), no Hospital Geral, antes de ser transferido para Itabuna.

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O Vitória não conseguiu os três pontos no jogo de hoje contra o Corinthians e descolou-se do G-4 ao empatar em 1 a 1, no Barradão. O resultado empurrou o rubro-negro para a sétima colocação, ultrapassado pelo Atlético-MG no saldo de gols. Ambos têm 48 pontos e estão a cinco do Botafogo, que é o quarto colocado.

Guilherme abriu o placar e Dinei empatou em belo lance concluído com uma puxadinha. O Vitória ainda sonha com o G-4, o grupo dos times que asseguram vaga na Taça Libertadores 2014. Jogará, no próximo domingo (10), às 16h, contra a Ponte Preta, em Campinas. O Corinthians enfrentará o Flu, às 19h30min. Confira os gols do jogo:

BAHIA EMPATA COM O GRÊMIO
Já o Bahia, arrancou empate em 0 a 0 com o Grêmio, no Olímpico, em Porto Alegre (RS). O destaque do jogo foi o goleiro Marcelo Lomba, que assegurou um ponto ao Esquadrão, que agora tem 38 pontos e permanece na 15ª posição, ficando apenas dois pontos acima do último time da zona de rebaixamento, o Vasco.

O Bahia volta a jogar no sábado (9) contra o Atlético-MG, às 18h30min. O Grêmio pegará o Cruzeiro, às 16h, no Mineirão. O time baiano depende apenas de si para continuar na Série A.

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Da Agência Brasil

Leito do Rio Cachoeira no trecho urbano de Itabuna.
Itabuna, que ainda não concluiu plano de saneamento, despeja quase todo seu esgoto sem tratamento no Rio Cachoeira

Apenas 30% das 5.570 prefeituras brasileiras devem concluir em 2013 o Plano Municipal de Saneamento Básico, previsto pela Lei 11.445/2007, que tornou obrigatória a elaboração dos planos, segundo estimativa do Ministério das Cidades e da Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar). Pelo cenário atual, 70% dos municípios ficarão impedidos de receber recursos federais para aplicar no setor, já que o Decreto 7.217/2010 determinou que, a partir de janeiro de 2014, o acesso a verbas da União ou a financiamentos de instituições financeiras da administração pública federal destinados ao saneamento básico estará condicionado à existência do plano.

Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 609 municípios já haviam elaborado seus planos de saneamento. “Trabalhamos com a perspectiva de até o final do ano ter 30% dos municípios com seus planos concluídos. Esperávamos que o número fosse bem maior. Os prefeitos têm que correr para elaborar os planos porque o cenário com o qual o ministério trabalha é que esses prazos sejam mantidos”, disse o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia.

Para ele, é inconcebível um município “não ter um planejamento sobre uma área tão importante como o saneamento básico”. “O prefeito tem que destinar a verba da prefeitura para o que ele acha prioritário. Ele precisa saber se acha o plano de saneamento prioritário ou não. Mas ele vai ter que responder não recebendo verbas [para o setor] a partir do ano que vem”.

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gabrielliOs momentos que antecedem a definição sobre o nome que será escolhido pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, para sucedê-lo ainda permitem algum espaço para a disputa. Embora o governador manifeste explicitamente sua preferência pelo secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, o titular da Secretaria de Planejamento e Tecnologia, José Sérgio Gabrielli, mantém-se no páreo.

Ex-presidente da Petrobras, Gabrielli também tem seu padrinho, que não é qualquer um, senão o próprio Luiz Inácio Lula da Silva. Além desse apoio, o  desafiante de Rui Costa faz intensa campanha nas redes sociais (confira aqui e aqui), com uma estratégia que inclui a divulgação de vídeos com manifestações de apreço feitas por diversas personalidades, a exemplo do ex-governador Waldir Pires, atualmente vereador em Salvador.

No PT,  também permanecem almejando a candidatura ao governo o senador Walter Pinheiro e o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano.

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QUANDO JOVEM, PREFERIA GIBI A LIVRO

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Pavão misterioso

Para efeito de trabalho (ninguém o chama pra tomar sorvete de coco!), pedem-lhe um currículo com ênfase em atividades literárias. Tem desamor à palavra “ênfase”, mas (noblesse oblige) responde que publicou pouco – graças ao bom Deus, leu mais do que escreveu – e, na adolescência (Escândalo! Escândalo!), preferia gibi a livro. Passou por Luís de Camões, mas não descurou do Pavão Misterioso, Cancão de fogo, A chegada de Lampião no inferno e o amor complicado de Coco Verde e Melancia. E mais: que é filho da poesia popular, os folhetos vendidos na feira, cantados por violeiros, aquilo que os novidadeiros chamam “literatura de cordel”.

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Cacau na barcaça e boiada no pasto

A rap de pé quebrado prefere repente bem rimado. Mas cedo descobriu que ouvir versos faz poetas, tanto quanto batina fabrica vigários: aventurou-se num soneto dedicado à vizinha, muito lutou com papel, lápis e borracha, suou em bicas, pensou, penou, sofreu, correu contra o tempo e chegou atrasado: nem pingara o ponto final no primeiro quarteto e a pretendida já estava de vestido branco alugado e casório apalavrado com sujeito promissor: imune a livros e outras moléstias, com pés literalmente na terra (herdeiro de cacau secando na barcaça e boiada berrando no pasto), era o marido que ela, de mãos postas, rogara a Santo Antônio, o casamenteiro.

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3MachadoViu a vingança sintetizada numa frase

Saiu-se da aventura, tirante o sofrimento de meses, sem maior prejuízo, portando dois efeitos, um bom, outro nem tanto. Agastado, atirou ao lixo aquele começo de mau soneto; depois, ressentido, meteu-me a ler Queda que as mulheres têm para tolos, que pensava ser de Machado de Assis, mas hoje duvida. A primeira atitude livrou o mundo de mais um poetastro; com a segunda, entrou em risco de ser transformado em detestável erudito. Na época, viu sua vingança sintetizada numa frase: “O homem de espírito é o menos hábil para escrever a uma mulher”. Salvou-se da condenação dos amores desencontrados. De versejar ainda sofre recaídas.

ENTRE PARÊNTESIS, OU…

A maldade como “privilégio” de poucos

Conta-se que o cineasta Carlos Manga, então responsável pelo controle de qualidade da dramaturgia da Globo, ao ser convidado para dirigir o núcleo de novelas da Vênus Platinada, recusou a promoção, com uma frase bem construída: “Não tenho maldade suficiente para tanto”. Talvez os termos não sejam, rigorosamente, estes – a memória deste colunista já se mostra mais inclinada à essência do que à precisão. Mas é o que me vem à mente quando observo o estágio deplorável em que se encontram minhas cidades de Ilhéus e Itabuna: parece até que ser prefeito exige um grau de maldade que é “privilégio” de poucos.

REALIDADE E FICÇÃO EM SANDRO MOREYRA

5Cartão vermelhoNos relatos do jornalista Sandro Moreyra, sobre futebol, realidade e ficção se fundem. Diz ele: “Um dos mais curiosos exemplos de que, no futebol, o crime também não compensa, aconteceu com o zagueiro Fontana, que foi do Cruzeiro, Vasco e Seleção Brasileira. Num jogo contra o Fluminense, levou um drible de Samarone e foi ao chão. Irritado, partiu no encalço do adversário, desfechando pontapés. Errou todos. Porém não se livrou de um cartão vermelho e uma distensão muscular, fruto dos seus chutes fora do alvo. Saiu de maca, expulso, sob risos até dos companheiros”.
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“Raparigas que andam de tetas do léu”

Aqui, ele é personagem: “Numa radiosa manhã de sol, chego ao Hotel do Guincho, em Cascais, onde se hospedava a delegação brasileira, para conversar com os dirigentes e os jogadores, e não vejo ninguém com aquele inconfundível agasalho verde-amarelo. Pergunto então ao seu Carvalhosa, o velho porteiro, se a Seleção, por acaso, saiu para algum treino, e ele, muito atencioso, prontamente responde: ´Não, senhor, ninguém saiu. Estão todos acolá, ao redor da piscina, a mirar as raparigas que andam de tetas do léu´. Era o topless português” (Histórias de futebol – Coleção O Dia Livros/1998).

UM RARO REPRESENTANTE DO “DÓ DE PEITO”

7Dó de peitoNos relatos do jornalista Sandro Moreyra, sobre futebol, realidade e ficção se fundem. Diz ele: “Um dos mais curiosos exemplos de que, no futebol, o crime também não compensa, aconteceu com o zagueiro Fontana, que foi do Cruzeiro, Vasco e Seleção Brasileira. Num jogo contra o Fluminense, levou um drible de Samarone e foi ao chão. Irritado, partiu no encalço do adversário, desfechando pontapés. Errou todos. Porém não se livrou de um cartão vermelho e uma distensão muscular, fruto dos seus chutes fora do alvo. Saiu de maca, expulso, sob risos até dos companheiros”.
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O auxílio luxuoso de… Ângela Maria!

Quando menino, Agnaldo costumava imitar os cantores da época, sobretudo Cauby Peixoto, sua referência. Pobre, aos nove anos já carregava malas na Rodoviária de Caratinga, engraxava sapatos, vendia frutas… e cantava! Vencia os concursos de canto promovidos pelos circos que chegavam à cidade. Mais tarde, já mecânico, mudou-se para Governador Valadares, continuando sua peregrinação pelos programas da rádio, em busca de sua oportunidade. Que veio quando, nos anos 60, como motorista do marido de Ângela Maria, então Rainha do Rádio, esta o apoiou na pretensão de tornar-se artista. Aqui, uma das muitas versões que Agnaldo gravou: Os verdes campos da minha terra (Greengreen grass of home).