Tempo de leitura: 2 minutosMarco Wense
A tendência, com a proximidade do pleito de 2014, é de um acirramento cada vez mais intenso entre o PCdoB e o PRB, com cada qual defendendo seus candidatos.
De início é bom dizer que a oposição ao Partido Comunista do Brasil, o velho e aguerrido PCdoB, tem duas vertentes: dentro do governo Vane e fora dele.
Do lado externo, os petistas comandam o oposicionismo com o deputado federal Geraldo Simões na linha de frente. O alvo principal é Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás.
Aqui em Itabuna, o PT e o PCdoB se juntaram em várias sucessões municipais, mas tudo em nome da sobrevivência política, como aliados pragmáticos e circunstanciais.
O relacionamento PT e PCdoB sempre foi marcado por muito cinismo, tapeação, desconfiança e sabedoria de ambos os lados. O pega-pega vem do movimento estudantil.
Em priscas eras, como diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, enfrentei o PT e o PCdoB na eleição para o Diretório Central dos Estudantes, o DCE da então FESPI, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
Sob pena de perderem o comando do DCE para o PDT, comunistas e petistas se uniram contra minha candidatura. Derrotado, continuei na luta. O troco veio depois: fui eleito presidente do DA de Direito.
Internamente, o PCdoB tem o PRB, legenda do prefeito Claudevane Leite, na sua cola. O secretário de Assistência Social, José Carlos Trindade, com o aval silencioso do bispo Márcio Marinho, é o adversário-mor.
O conceituado blog Pimenta não é de inventar nada. Trindade disse mesmo que Davidson Magalhães não teria cinco mil votos em Itabuna para deputado federal. Continua dizendo, agora mais precavido.
A tendência, com a proximidade do pleito de 2014, é de um acirramento cada vez mais intenso entre o PCdoB e o PRB, com cada qual defendendo seus candidatos.
Em relação ao Parlamento estadual, tudo com bolinhas azuis. Ângela Sousa (PSD-reeleição) já tem o explícito e empolgado apoio do prefeito Vane. O céu é de brigadeiro.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.