A Secretaria de Saúde de Itabuna já acumula dívida de R$ 10,4 milhões com a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi). Os funcionários da entidade filantrópica enfrentam atraso de salário devido à dívida do município.
Um ofício assinado pelo coordenador do sindicato, João Evangelista, solicita à presidência do Conselho Municipal de Saúde de Itabuna (CMSI) que convoque o secretário Plínio Adry para explicar o motivo da dívida. O montante se refere ao período de dezembro de 2013 e janeiro deste ano, além de sobras de novembro do ano passado.
O Sintesi está preocupado com os efeitos dessa dívida e de problemas enfrentados pelo municípios desde o retorno da Gestão Plena (Comando Único do SUS), em novembro. Uma das propostas apresentadas por Evangelista é que seja discutida a possibilidade de o município também prorrogue o prazo para que os prestadores de serviço apresentem certidões negativas.
O presidente do sindicato, Raimundo Santana, disse ao PIMENTA que o déficit mensal após a gestão plena tem girado em torno de R$ 2,7 milhões. As despesas estão em, aproximadamente R$ 10 milhões, enquanto a receita não passa de R$ 7,3 milhões, de acordo com Santana.
7 respostas
Por muitas vezes argumentávamos no Conselho Municipal de Saúde que era importante trazer de volta a gestão plena da saúde para Itabuna, contudo, era preciso debater os termos e as condições de negociação com os segmentos envolvidos (governo do estado, governo municipal, prestadores de serviços e usuários do serviço de saúde) para evitarmos futuros prejuízos de todas as ordens.
Porem, o poder público municipal insistiu na tese de que a gestão plena por si só resolveria todos os problemas da saúde do município, e de forma isolada negociou com o governo do estado o retorno do comando único da saúde municipal, o que foi um grande erro! O que vemos hoje é o agravamento da situação da saúde do município com a diminuição das receitas, e o risco da aniquilação da rede privada de prestadores de serviços, que ainda conseguia se manter de pé, e agora?
E os funcionários como ficam diante dessa situação?
Que a municipalização tem esses percalços, isso nós sabemos. Mas, como vamos nos manter até a resolução desse impasse,se dependemos unicamente do salário que recebemos da Instituição?
a santa casa há muito não tem nada de Santa. SeU pimenta mandE alguem agora no PA DO CALIXTO VAI VER UM SENHOR QUE ESTÁ NUMA MACA Á DOIS DIAS EM ESTAGIO AVANÇADO DE CANCER . É DESUMANO O QUE ESTÃO FAZENDO DANDO DESCULPA QUE NÃO HÁ VAGA, ONTEM O PLANTONISTA HUMBERTO NEM OLHOU O PACIENTE.
Engraçado,
Em 2001, Geraldo Simões do PT, municipalizou a Saúde. Não tinha ajuda nenhuma do Governo do Estado, Paulo Souto, César Borges, que sequer recebiam o Prefeito para uma audiência.
O Hospital de Base funcionava perfeitamente e sem a ajuda financeira do Estado, atendendo a mais de 100 municípios.
Criou a Policlínica com cerca de 32 especialidades médicas; construiu 5 postos médicos só em 2004 – URBIS IV, NOVO HORIZONTE, SÃO PEDRO, JORGE AMADO, DANIEL GOMES E PEDRO GERÔNIMO – para funcionarem como mini hospitais .
Em 2004, último ano do governo, as consultas para especialistas e exames, eram marcadas pelo pessoal dos Postos Médicos , no próprio posto ou na regulação e a população pegava ao guias já liberadas no próprio posto de saúde.
As pessoas que tinham tratamento fora de Itabuna recebiam as passagens; os postos médicos distribuíam regularmente os medicamentos para os diabéticos, hipertensos e pacientes em geral; a criação dos CAPs Adulto, Infantil, humanizaram o tratamentos destes pacientes; o CREADH; o CACON; o CEREST; o ODONTOCENTRO e outros sempre funcionaram a contento e sem interrupção. Os funcionários recebiam os salários e adicionais em dia. Os prestadores sempre receberam o que lhe era devido.
Tem muito mais a relatar, mas, em 2004, o povo de Itabuna resolveu trazer Ernando de volta. E o que aconteceu? Conseguiram interromper o ciclo de desenvolvimento da saúde e pelo menos dois escândalos, o desvio de cerca de 16 milhões na gestão do secretário zé enriquei e outros 9 milhões na gestão de jesushino, principais razões, dentre outras, para Itabuna, em 2008, perder a gestão plena da saúde. Prestadores de serviços, hospitais e clínicas ficaram sem receber.
O povo de Itabuna não se dando por satisfeito, mesmo sabendo de tudo de ruim que estava acontecendo na cidade, elegeu em 2008, o vice de Ernando, jozemilto azedo. E o que aconteceu? Mais uma vez, a Atenção Básica de Saúde não funcionou e sofremos 4 anos ouvindo todos os dias nas filas dos postos de saúde e na regulação que a culpa era do Governo do Estado.
E em 2012, novamente o povo de Itabuna, apostou na enganação e elegeu o atual prefeito Vane do Renascer. E o que aconteceu? 13 meses de governo, e o povo continua sofrendo nos Postos de Saúde, com a falta de médicos, dentistas, medicamentos, equipamentos, materiais para simples curativos, estrutura física(postos sem água, paredes com infiltrações, telhados com vazamentos, sanitários interditados etc).
O Ministério da Saúde, todos os meses manda o dinheiro para a Atenção Básica nos Postos de Saúde, compra de medicamentos, compra de materiais para atendimentos odontológicos, todos os anos manda dinheiro para a reforma das unidades de saúde. E o que é que estamos vendo? Um governo totalmente incompetente, que nos 13 meses já teve 3 Secretários de Saúde e até agora não conseguiu resolver o problema de atendimentos das pessoas.
O Hospital de Base, pasmem senhores, nos últimos dias, deixou de fazer cirurgias por falta de medicamentos e outros materais.
A Gestão Plena da Saúde, salvo engano, voltou em novembro de 2013 e até agora não vimos nenhum avanço. Pelo contrário, o vice-prefeito num programa da Rádio Jornal, disse que ainda está tendo problemas porque o governo do Estado não está passando o valor total da alta e média complexidade.
Ora, o valor da média e alta complexidade, é repassado pelo Governo Federal. Comprovem através das faturas que o dinheiro não dá para a demanda e apresentem para o Ministério da Saúde.
Planejem, cortem as gorduras, apertem o cinto, desenvolvam gestão séria, repassem a parte que cabe à Prefeitura, provem que são capazes, honestos. Honrem o mote da MUDANÇA, CHOQUE DE GESTÃO que tanto incutiram na cabeça dos incautos na campanha eleitoral.
E tem mais, entreguem a Prestação de Contas da Saúde para o Conselho Municipal de Saúde.
Alô, senhores Promotores públicos de Itabuna.
Como pode uma administração séria não estar cumprindo com obrigações básicas e nada acontecem para responsabilizar essas pessoas, principalmente o Prefeito, o Vice, o Secretário de Saúde e os Conselheiros Municipais de Saúde? Ação senhores promotores.
Ou vocês, do governo municipal, mudam realmente, ou nós mudaremos vocês, de preferência para bem longe daqui.
Itabuna, perdeu o bonde da história nesses 9 anos, 2005 a 2014, com prefeitos e vices incompetentes, preguiçosos, desinteressados de zelar pelo povo desta cidade.
Infelizmente, o povo tem o governo que a maioria que decide merece.
Levado ao pé da letra a Santa Casa não passa de uma instituição “philantrópica”….sagra os recursos da saúde e não presta o serviço que recebe, não paga os tributos municipais, não recolhe imposto de renda e não recolhe o ISS sobre a prestação de serviço das suas terceirizações, vive a reclamar do sus mas alega que precisa desse dinheiro para pagar a folha. Um dia há de termos um prefeito que entenda um pouco de saúde pública e que seja corajoso para romper com esse ciclo de dependência passando a trabalhar com esses sangue-sugas de energia dos cofres públicos na base do FPO – Faturamento por produção, aí os pilantras estarão ferrados!!1
KKKKKKKKKKKKKKK, O SINTESI DEFENDENDO A SANTA CASA, OU SINDICATO VENDIDO
E os funcionários até o momento sem nenhuma previsão de salário…até quando?? Já dizem por aí que vai ter greve dos funcionários e as portas do pronto socorro do novaes e são lucas serão fechadas!! E mais uma vez sobrará pra população carente!!