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Prisco foi preso nesta sexta (Reprodução Rede Globo).
Prisco deixa aeroporto em direção ao presídio da Papuda (Reprodução Rede Globo).

A bravata incendiária do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) terá consequências. Do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, o vereador Marco Prisco (PSDB) desautorizou o deputado e pediu aos policiais militares que não retomem a greve, segundo a Folha de São Paulo. A informação teria sido confirmada ao jornal pelo advogado do preso e dirigentes da associação comandada pelo ex-policial, a Aspra.
A tomada de decisão de Prisco atenderia ao clamor de políticos como a senadora Lídice da Mata (PSB) e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que temem assumir – compulsoriamente – os ônus decorrentes da retomada da greve. Isso, porque Tadeu é do PSB e Prisco, além de aliado de ACM Neto, pertence ao PSDB.
Lídice já se posicionava contra a greve por meio do Twitter. Ela ainda revelou que o Capitão Tadeu conversou com a ex-ministra Eliana Calmon, que aconselhou o parlamentar a não estimular nova paralisação. Tadeu não aceitou os conselhos da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, conforme a senadora Lídice da Mata.
Nas redes sociais, quando questionada, Lídice respondia que ali era uma posição (e responsabilidade) do deputado estadual, que não falava nem representava o partido, mas a sua classe, os policiais.

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