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Rebelião resultou em seis mortes e sete feridos.
Rebelião resultou em seis mortes e sete feridos.

O diretor do presídio de Eunápolis, major Gilson Paixão informou em entrevista ao G1 nesta quarta-feira (30) que uma investigação foi aberta para identificar o motivo da rebelião ocorrida em uma das alas do presídio, na última segunda-feira (28). De acordo com o diretor, a suspeita é de que a rebelião tenha sido causada após uma briga entre facções rivais.
Dos seis mortos confirmados, quatro pertenciam à uma mesma facção de Porto Seguro, sendo dois condenados por estupro. De acordo com o diretor, a maioria das rebeliões ocorrem com o objetivo de reivindicar algo, e uma negociação é iniciada, porém no caso de Eunápolis, na tentativa de aproximação, a equipe do presídio foi recebida a pedradas.
Segundo o diretor, a rebelião ocorreu em uma ala que continha 341 presos. Serão transferidos 230 para três unidades diferentes, dentre eles os identificados como os líderes da rebelião. A demora na transferência acontece por falta de vagas causadas pela superlotação dos presídios no Brasil.
“Em momento nenhum eles negociaram. Quando nos aproximávamos eles jogavam pedras. Assim que a confusão começou eles já partiram pra o quebra-quebra. Não descartamos a possibilidade de a rebelião ter ocorrido por uma ordem de fora”, disse o diretor. Leia mais.

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