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violênciaO número de homicídios nos últimos anos em Itabuna é praticamente o mesmo ou menor que o registrado em meados da década passada, quando o democrata Paulo Souto era o governador da Bahia.
Conforme dados do Mapa da Violência e da Secretaria de Segurança Pública, no período de 2002 a 2006, o município sul-baiano experimentou a maior elevação do número de mortes violentas, principalmente com o uso de arma de fogo.
De acordo com o Mapa da Violência, divulgado pelo Instituto Sangari, Itabuna registrou 92 homicídios em 2002. No primeiro ano do governo de Souto, em 2003, este número saltou para 100. Já em 2004, foram registrados 118 mortes violentas.
A escalada do crime no município registrou pico em 2005, quando Itabuna teve 156 homicídios. Já em 2006, caiu para 143 (relembre aqui).
De lá para cá, apenas em 2012 o número total de homicídios foi maior que o registrado em 2005: 176 ante 156. Ano passado, foram 128 homicídios, número menor que os 147 registrados em 2010. No comparativo 2005-2011, ficou estável: 156 e 157 homicídios, respectivamente.
Independente da queda ou manutenção da taxa de assassinatos, o município vive situação epidêmica de homicídios.
A partir deste sábado (10), o município registrará visitas frequentes de candidatos ao governo ou de discursos de seus apoiadores. Restará a quem sofre com esta onda de violência cobrar medidas exequíveis. Claro está que não se resolve questão de segurança pública apenas com repressão, contratação de policiais, compra de armamento etc.

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