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A Justiça Federal condenou oito pessoas acusadas de participar de assaltos simultâneos às agências do Banco do Brasil e dos Correios no dia 29 de agosto de 2011, no município de Boa Nova, localizado a 438km de Salvador. Com base na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), foram condenados pelos crimes de roubo e quadrilha armada Walter Pereira Carvalho Junior, Edson dos Santos, Sérgio da Anunciação Santos, Josenei de Jesus Santos, Denis Cortes Campo, Vilmar Florêncio Silva, Adilson Souza Lima e apenas de quadrilha armada para Ana Cláudia Ribeiro dos Santos.

Os acusados cumprirão penas que variam entre 11 anos e três meses a 16 anos e três meses de reclusão, sendo considerado o tempo já decorrido em prisão preventiva. Apenas Ana Cláudia dos Santos teve sua pena substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento do valor de cinco salários mínimos a uma entidade com fins sociais. A condenação ainda não é definitiva, pois o MPF recorreu para aumentar a pena dos réus.

A partir das investigações, foi comprovado que os réus renderam dois policiais, roubaram suas armas, coletes, carregadores e munições e colocaram os reféns no fundo da viatura enquanto se dirigiam às agências para realizarem os assaltos. No Banco do Brasil, eles levaram cerca de R$ 466 mil e, nos Correios, a quantia aproximada de R$ 23 mil.

Após os assaltos, durante a fuga, os condenados queimaram alguns carros utilizados e tomaram um caminhão na BR 030, ateando fogo no veículo para bloquear a estrada. Policiais foram acionados e avistaram os assaltantes em um matagal, onde conseguiram fugir, mas abandonaram armas, munições, coletes e um saco com aproximadamente 405 mil reais.

Dois dias depois, os assaltantes fizeram quatro pessoas reféns na Fazenda Boa Esperança, ainda em Boa Nova, e só as liberaram depois de assaltar um homem na estrada e levar seu celular e carro para realizarem a fuga, porém apenas Edson dos Santos continua foragido.

A investigação também confirmou a união dessas pessoas para praticar roubo a instituições financeiras e tráfico de drogas, além da efetiva prática de crimes contra o patrimônio de agências bancárias em Boa Nova e em Ibiassucê, a 733km da capital baiana.

A atuação do MPF contou com a atuação do Grupo Avançado de Repressão a Crimes contra Instituições Financeiras (GARCIF) e do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil. Da Agência MPF.

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