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Ladeado por ministra e Otto, Rui diz que não fala de caixa 2 em eleições (Foto Pimenta).
Ladeado por ministra e Otto, Rui diz que não fala de caixa 2 em eleições (Foto Marcos Souza/Pimenta).

O candidato ao governo baiano pelo PT, Rui Costa, disse em Ilhéus, neste final de semana, que foi intimado pelo Ministério Público Eleitoral, após ter chamado atenção e insinuar  existência de Caixa 2 na campanha deste ano. “Eu não acusei ninguém”, respondeu ao PIMENTA, completando que apenas apelava ao bom senso do eleitor.
Rui disse ter questionado, em entrevista à Rádio Metrópole (Salvador), na última quarta, se há candidato que tem três vezes mais placas, carros de som e tempo de TV do que o declarado nas parciais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Não é função minha denunciar, fiscalizar. Minha função é ser candidato. Espero que todos [os candidatos] cumpram a lei. Para fiscalizá-los, existem as instituições”, completou.
“NÃO VOU ME INTIMIDAR”
Ao afirmar que foi intimado pelo MPE, Rui ironizou: “Fui intimado, mas, por enquanto, não passei em concurso do Ministério Público [para fiscalizar os candidatos]. Eu  não estou proibido de chamar a atenção [do eleitor para o caixa 2]. Se [o MPE] quis me intimidar, eu não vou me intimidar”.
O petista ainda repetiu que é bom observar candidatos que nunca pisaram os pés em determinada cidade e, apesar disso, obter 2 mil, 3 mil votos naquela localidade. Para ele, esta seria evidência de compra de votos.
Acompanhado do vice João Leão (PP), do candidato ao Senado Otto Alencar (PSD) e da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo, Rui ainda abordou a necessidade de punição mais rigorosa para quem comete crime em financiamento de campanha.
Para ele, se o financiamento privado de campanha virar crime, deve-se também punir o político criminalmente. “Vai abrir estrada para quem quer fazer política de forma correta”. Poderia, para ele, haver um sistema misto, em que as empresas doaria o dinheiro a um fundo nacional com distribuição do dinheiro conforme critérios estabelecidos em lei.
E fez um alerta: – A continuar esse modelo, só vamos mudar o personagem. As campanhas estão cada dia mais caras.

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