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Campus II da Unime em Itabuna.
Campus II da Unime em Itabuna.

Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unime Itabuna prometem parar a instituição amanhã (16). Reclamam de salas superlotadas e da falta de coordenador e de professores para o curso.
Há duas semanas, dizem, tentam marcar audiência com o diretor da faculdade, Luiz Brogiatto, mas o professor não os recebe. O protesto, previsto para o final da tarde de amanhã (16), será suspenso apenas se o diretor “abrir as portas do seu gabinete”.
Um dos alunos disse ao PIMENTA que o cargo de coordenação está vago devido às dificuldades enfrentadas pelo curso e à falta de diálogo com a direção da faculdade.
– As nossas salas estão superlotadas com 80 ou até 120 alunos. Não temos mais coordenadora e tudo isso foi o estopim para que ela deixasse [a direção do curso]. Nem ela estava tendo voz, não estava sendo ouvida – disse um dos alunos da faculdade que pede anonimato para evitar retaliações.
OUTRO LADO
O diretor da Unime Itabuna, Luiz Brogiatto, defendeu-se. Disse ao PIMENTA que seu gabinete está sempre aberto. “Só não atendo se estiver em reunião”, observou. Ele anunciou encontro com os líderes de turmas do curso de Arquitetura e Urbanismo para as 16h de hoje (15) e afirmou que o contato foi feito na tarde da última sexta.
Reforçando ser “muito aberto aos alunos”, Brogiatto reconhece existência de “problemas pontuais” no curso, mas, segundo ele, as salas superlotadas foram divididas, após autorização da Kroton-Anhanguera. A faculdade, assegurou Brogiatto, contratou mais professores.
O diretor disse que a coordenadora do curso é a professora Débora Santa Fé, que se encontra em licença-maternidade. Adriana Batata, segundo ele, pediu para deixar a coordenação interina, mas o cargo não está vago. Ele negou que não haja diálogo com alunos e professores.

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