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O diretor do Hospital Municipal de Coaraci, Elivaldo Santos de Jesus, em nota, afirmou que a demora no atendimento ao paciente encaminhado a uma clínica de Itabuna para exame de ultrassonografia (relembre aqui) se deu por “limitação de recursos materiais”. Segundo ele, não houve “abandono” nem o quadro do paciente era grave, apesar dos relatos em contrário.

De acordo com Elivaldo, o paciente deixou o hospital às 14h15min de ontem. Conforme matéria veiculado por este blog, o paciente chegou à clínica por volta das 14h40min, deixando a unidade às 20h20min, apesar do exame ter sido concluído em 30 minutos. A espera pela ambulância foi de quase 5 horas, mas o diretor justifica:

– Logicamente, diante da limitação de recursos materiais, o hospital precisa estabelecer prioridades que se pautam no estado de saúde dos pacientes, circunstância que foi observada ao denunciante e à pessoa que o acompanhava.

O paciente retornou ontem à noite, como publicado por este blog, e encontra-se em estado de observação no hospital. Deverá receber alta nas próximas horas, segundo o diretor. Confira a íntegra da nota clicando no “leia mais”, abaixo.

A respeito da nota “Hospital de Coaraci esquece paciente em clínica de Itabuna”, publicada neste veículo, o diretor da referida unidade hospitalar, Elivaldo Santos de Jesus, vem esclarecer que em hipótese alguma ocorreu o aludido “abandono” do paciente em uma clínica de Itabuna.

Em atenção à verdade e ao respeito a uma instituição que tem buscado prestar um serviço digno à população de Coaraci, o diretor informa que o paciente mencionado na nota solicitou o transporte para realizar um exame de ultrassonografia em Itabuna, sendo que o deslocamento se deu a partir das 14h15 desta segunda-feira (12).

É importante destacar que o referido paciente não apresentava qualquer sintoma grave, ao contrário de outros que se encontravam no mesmo dia assistidos pelo Hospital de Coaraci, e que também necessitariam de traslado para Itabuna.

Logicamente, diante da limitação de recursos materiais, o hospital precisa estabelecer prioridades que se pautam no estado de saúde dos pacientes, circunstância que foi observada ao denunciante e à pessoa que o acompanhava. Reitere-se que seu quadro clínico não era grave.

Acrescenta ser inverídica a informação de que “a atendente (do hospital) tirou o telefone do gancho”. Se houve dificuldade na comunicação, foi decorrente de outras chamadas recebidas simultaneamente pela unidade.

A ambulância do Hospital de Coaraci recolheu o paciente para o retorno às 19h50, horário em que foi possível realizar o transporte sem comprometer o socorro a situações mais graves.

Observa finalmente que, após realização da ultrassonografia, o paciente se encontra em observação no Hospital de Coaraci. Seu quadro de saúde é estável e a expectativa é de que receba alta nas próximas horas.

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