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Quatro pessoas morrem em acidente (Foto Macumbense).
Quatro pessoas morrem em acidente (Foto Macumbense).
Rosângela e Lourdinha faleceram em acidente.
Rosângela e Lourdinha faleceram em acidente.

Victor Fernandes

Duas mulheres militantes do movimento feminista e servidoras da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres (SPM-PR) morreram em um grave acidente envolvendo dois carros neste sábado (14) de carnaval. Os veículos bateram de frente, próximo ao município de Tabocas do Brejo Velho, no oeste da Bahia, e pegaram fogo. Faleceram Rosângela Rigo e Lourdinha Guimarães estão entre as quatro pessoas mortas na colisão entre um Renault Sandero e picape Hilux.

A tragédia comoveu toda a militância do setor, membros do governo, direção estadual do PT e o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) emitiu nota de pesar aos familiares das vítimas.

“Foram quatro mortes ao total e aconteceu quando dois carros se chocaram. Estamos todos abalados com o fato. Rosângela Rigo e Lurdinha Rodrigues, que estavam em um dos veículos, foram fundamentais na implementação de ações para a secretaria estadual de políticas para as mulheres aqui na Bahia, além de serem importantes militantes do PT”, aponta Assunção.

De acordo com Valmir, uma das ações que tiveram a participação direta das servidoras foi o projeto da Casa da Mulher Brasileira. “Lurdinha foi, antes da sua ida para a SPM-PR, a articuladora nacional da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) e tinha vasta militância na área. Essa tragédia nos deixa muito tristes, foi um golpe duro, muito duro”, completa Valmir.

De acordo com informações, as polícias Civil e Militar participaram das operações de resgate dos corpos e controlaram o trânsito na rodovia do acidente. “A tragédia envolveu uma Hilux e um Sandero. Todos os ocupantes do Sandero morreram. Na Hilux estavam um homem e uma mulher. O homem teve ferimentos leves e a mulher quebrou as pernas. Ambos conseguiram sair antes do carro virar uma bola de fogo”, aponta relato em site da região oeste.

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Não é apenas dos carnavais dos anos 2000 de Itabuna que o ex-prefeito Geraldo Simões tem saudades (entenda acessando aqui). A julgar pelo seu perfil no Facebook, há uma tremenda saudade, também, dos tempos em que era deputado federal. Na rede social, GS ainda se apresenta como parlamentar. Um lapso…

Geraldo não conseguiu a reeleição em outubro passado, deixando o Congresso após três mandatos como deputado federal (1999-2000/2007-2011 / 2011-2015).

(Clique para ampliar)
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Luiz Caldas é precursor do axé (Foto Divulgação).
Luiz Caldas é precursor do axé (Foto Divulgação).

Danyele Soares | Agência Brasil

A axé music chegou aos 30 anos. O gênero, que marca o carnaval baiano e leva milhões de foliões à loucura, teve início com a música Fricote, de Luiz Caldas e Paulinho Camafeu, em 1985. De lá para cá, o ritmo ganhou novos contornos a partir da mistura com outros gêneros como o sertanejo, o samba e o pagode. O movimento de aproximação com diferentes fontes musicais também gerou críticas sobre uma possível crise do axé.

Para o coordenador do curso de graduação em música popular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ivan Bastos, entretanto, isso é um movimento natural. “Alguns falam em crise criativa, mas eu não acho que é isso,. Essa mistura se dá por conta do capitalismo. Produtores, empresários e artistas veem que isso dá dinheiro e resolvem fazer. A nova tendência dá visibilidade ao cantor e acontece com outros estilos também.”

Segundo o professor, a nova composição das bandas após a saída de vocalistas que estouraram nas décadas de 80 e 90 e até nos anos 2000, como Netinho, Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e Bell Marques, também é consequência desse ciclo natural e de interesses comerciais. “As gerações vão se sucedendo e a moda também. O antigo modelo é superado e assim surge espaço para outros nomes”, destaca.

O professor e vice-reitor da UFBA, Paulo Miguez, especialista em carnaval, avalia que a mistura de gêneros é positiva. De acordo com ele, o axé é composto por diversas formas, como a música dos blocos afro, do trio elétrico e do afoxé, o que representa um sinal de vitalidade do gênero. Ele destaca que é preciso diferenciar o axé no sentido estético musical do negócio que o movimento gera.

“O axé, no sentido estético, é muito interessante, formado por uma mistura, e gera importante transformação na cena cultural baiana. Isso é uma coisa fantástica. Já o aspecto comercial é concentrado, as oportunidades são poucas e o ativo fundamental desse negócio é o ‘sistema de estrelas’, a partir do qual é definido o valor a ser cobrado nos ingressos.”

De acordo com o cantor e compositor Luiz Caldas, considerado precursor do gênero, o axé vive um momento maravilhoso e as mudanças fazem parte do novo cenário musical. Ele destaca que o ritmo levou Salvador para o mundo e inovou o carnaval baiano. O cantor diz também que o axé foi responsável por “abrir novamente as portas” da imprensa para a Bahia depois do sucesso de Caetano Veloso, Gilberto Gil, dos Novos Baianos, de A Cor do Som, entre outros.

“Muita gente diz que o axé music está em crise, mas isso é uma crise particular, é a crise de alguns. Eu mesmo vivo meu melhor momento musical e sou o criador do axé music. Hoje, olhando para trás e vivendo o presente, digo que é um momento de criação e celebração. Vamos para a frente que vem muita gente por aí.”

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Ex-prefeito cria polêmica ao lembrar que Itabuna fazia bons carnavais (Reprodução Facebook).
Ex-prefeito cria polêmica ao lembrar que Itabuna fazia bons carnavais (Reprodução).

Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna, estabeleceu uma polêmica nas redes sociais ao relembrar o sucesso dos carnavais de Itabuna. Pelo Facebook, o petista mostrou imagens da folia no período de 2002 a 2004, quando ele era prefeito.

A página pessoal do ex-prefeito e ex-deputado reúne fotos com astros da música baiana, como Ivete Sangalo, e a multidão tomando as avenidas Aziz Maron e Mário Padre. A última vez que o município promoveu carnaval foi em 2009.

Pelo Facebook, GS provocou:

– O Carnaval chegou. Claro que não em Itabuna. Como muitos, sinto saudade do tempo em que nossa cidade recebia milhares de foliões, durante vários dias, para brincar e se divertir – muitos brincavam, se divertiam e faturavam, com a venda de comidas e bebidas – em um clima de alegria, descontração folia e paz. Como sempre disse, Itabuna merece festejar, vibrar nessas datas – escreveu o ex-prefeito.

A maioria aprovou a crítica, mas muitos dos internautas lembraram que, hoje, Itabuna não tem condições de promover carnaval devido à quase falência dos seus serviços públicos, principalmente na área de saúde. Houve quem ponderasse: hoje não temos carnaval nem saúde (pública). A violência galopante destes últimos anos também não foi esquecida por quem argumentou contra a festa.

A saudade dos velhos carnavais aumentou ainda mais – para muitos – depois do grande sucesso das últimas lavagens do Beco do Fuxico. A deste ano, se não foi a maior, pelo menos provocou um flash-back ao trazer a Itabuna Luiz Caldas e festejar os 30 anos da Axé Music, ritmo criado pelo cantor.

Ivete Sangalo arrasta multidão em carnaval de Itabuna (Foto Ed Ferreira/Arquivo).
Ivete Sangalo arrasta multidão em carnaval de Itabuna (Foto Ed Ferreira/Arquivo).