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Pode ser apenas coincidência, mas a coluna política do Correio, a Satélite, saiu do ar – e vai completar um mês – depois de comentar as dificuldades de ACM Neto para aprovar, na Câmara de Vereadores, o projeto de lei da Linha Viva.

O texto apontava a necessidade de 29 votos para aprovação deste e de outros projetos e apontou que o prefeito tinha – somente – 25. Como se sabe, o Correio pertence à Rede Bahia, da família do prefeito de Salvador.

A coluna ganhava espaço próprio e repercutia tanto nos meios políticos quanto na imprensa. Fato é que, desde o dia 2 de abril, a coluna não é publicada. Nem há, pelo menos na versão online, um rodapé explicando a interrupção. Confira o texto publicado pela Satélite.

O projeto de lei que libera a construção da Linha Viva, enviado ontem à Câmara de Vereadores pelo Palácio Thomé de Souza, será a prova de fogo do ano para a articulação política do prefeito ACM Neto (DEM). É que, ao contrário de outras matérias do Executivo que tramitam na Casa, a que prevê a construção de uma via expressa pedagiada entre o Acesso Norte e o aeroporto depende de maioria absoluta. Ou seja, 29 votos favoráveis, equivalente a dois terços dos 43 parlamentares. Isso porque a proposta inclui benefícios fiscais para a obra, entre eles, isenção de ISS. No entanto, a bancada governista atualmente é composta de 25 integrantes. Para conseguir os quatro votos restantes, mais uma reserva contra debandadas de última hora, os líderes da base aliada terão que gastar saliva nos próximos dias.

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