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Reitor Naomar Almeida em solenidade que assegurou terreno para a UFSB (Foto Josivaldo Dias-SecomBA).
Reitor Naomar Almeida em solenidade que assegurou terreno para a UFSB (Foto Josivaldo Dias-GovBA).

O processo de consolidação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) avançou com a assinatura, nesta terça-feira (9), do Termo de Cessão de um terreno da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão do Ministério da Agricultura. A área de 37 hectares, localizada em Ilhéus e parte em Itabuna, vai ser utilizada para a instalação da reitoria e do campus Jorge Amado.

A área, como o PIMENTA mostrou no sábado (6), abrigará laboratórios, salas de aulas e demais estruturas do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências, do Centro de Formação em Tecnociências e o Centro de Formação em Agroflorestais.

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Manoel Mendonça, que representou o governador Rui Costa na solenidade, destacou ser “este um momento histórico para o sul da Bahia, já que a educação é o caminho para a retomada do desenvolvimento regional”.

AÇÕES INTEGRADAS

Para o reitor da UFSB, Naomar Almeida, a cessão do terreno pela Ceplac vai agilizar a instalação dos equipamentos, incluindo um polo de tecnologia. “A universidade tem um papel fundamental no desenvolvimento socioeconômico do sul da Bahia”, afirmou, defendendo ações integradas pelos governos federal e estadual e a sociedade organizada, a exemplo do Programa Todos pela Educação, que tem a UFSB como parceira.

Para a reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Adélia Pinheiro, a UFSB e a Uesc vão somar esforços para superar os desafios. Estes desafios, disse, “passam por um período de transformações em que a cultura do cacau é importante, mas inclui setores como serviços, tecnologia e agroindústria, gerando um modelo de desenvolvimento sustentável”.

Já o prefeito de Ibicaraí e presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), Lenildo Santana, destacou a união em torno de “um projeto que trabalha por uma educação universalizada e de qualidade, do ensino fundamental ao ensino superior, que resulta em inclusão social e oportunidades para todos”.

Além da área cedida pela Ceplac, a Universidade Federal do Sul da Bahia vai dispor de mais 40 hectares doados pela Prefeitura de Itabuna e outros 40 hectares pela Prefeitura de Ilhéus, totalizando 117 hectares para o campus Jorge Amado.

7 respostas

  1. Eu tenho prazer pela leitura e entender a mesma,é um hábito que faço,assim,como fazer as minhas necessidades fisiológicas,porem,o que as vejo sobre o anunciado acima sobre a universidade.

    O circo tá armado para tapear,trapacear,enganar,fazer ilusionismo e envolver os incautos para uma nova eleição.

    O que mim faz pensar;o que vive o Brasil pela extrema falta de credibilidades da Srª,presidente do Brasil e o Sr.Lula da Silva,bem como seus ministros,diante do exposto,enviaste mensageiros para fazer os embustes.

    Foi o que ocorreu com o senador Sibá Machado do Acre,o mesmo se transformou num
    senador ridículo,por falar tanta coisas sem nexos,o que se tornou um senador sem
    nenhum valor.

    É a mesma situação que se desenrola aqui na Região Cacaueira,infelizmente, nas histórias das civilizações,sempre existira ser humano à serviço dos medíocres,o
    que ocorreu com o senador,Sibá Machado do Acre é o mesmo que ocorrera com estes mensageiros da embusteira mor do Brasil.

    “Jornalismo é publicar aquile que alguém não quer que se publique,todo resto é publicidade.”

    Gerge Orwell

  2. Mas a Reitoria será construída em Itabuna e não na Ceplac como fala na matéria. Sendo assim a Universidade pertencerá a Itabuna como tem no projeto e terá que ser cumprido.

  3. se o capus vai ser construido em ilheus….como pode ser de itabuna o vice prefeito chama as pessoas de mesquinhas porque o povo itabunense nao gostou da ideia…mais na questao dos atacadoes a cidade de ilheus e seu prefeito nao abriu mao de um fiasco de terra para que as receitas nao viesse para itabuna mesmo sabendo que elas foram instaladas ali por estar dentro da no
    ssa cidade…agora esse papo de reitoria isso se aloja em qualquer espaço e itabuna toma na cabeça mais uma vez.

  4. Terreno que custou suor e lágrimas dos produtores de cacau através da TAXAS EXTRAS pagas independentes do pagamento de todos os impostos, taxas e tributos incidentes sobre a agricultura de um modo geral. Foram 50 anos de taxas extras, apartir da criação do ICB (Instituto de Cacau da Bahia), 1% da produção bruta anual de cada produtor, com a criação da Cacex em 1953 foi criado um Fundo dos Ágios que também era retirado da lavoura cacueira, e a partir de 1957 com a criação da CEPLAC, a lavoura foi chamada a arcar com a sua manutenção e durante 10 anos o produtor dava 15% da produção bruta anual e depois 10% também da produção bruta anual durante 23 anos.Durante algum tempo o governo taxou um preço interno dcacau em 76 cruzeiros a arroba e vendia no exterior a 236 cruzeiros e não repassava para os produtores essa diferença caracterizando uma apropriação indébita de recursos dos produtores.Desde a criação da CEPLAC em 1957 os recurso tirados dos produtores de cacau na ato da venda e que seriam destinados à CEPLAC, só seriam creditados à CEPLAC quando o cacau era exportado, acontece que uma média de 600 mil sacas eram consumidas no mercado interno e essa diferença não voltava ao produtor, novamente se caracterizando com uma apropriação indébita dos setores de comercio, exportação, industria e das cooperativas, pois ficavam com recursos que deveriam ser repassados aos verdadeiro donos, os produtores seus legítimos donos. Isso gerou segndo estudos aprofundados na quantia de 4,5 bilhões de dólares dos produtores que ainda viram os recursos da CEPLAC (seu dinheiro) que deveriam ser aplicados em extençao, pesquisa e educação, desviados para fazer a infraestrutura e todo tipo de obra que seria obrigação do Estado e da União fazer em toda a região do cacau e fora dela. Ninguém comenta na região sobre o que fizeram por ela os produtores de cacau, que foram vítimas de um Terrorismo biológico com a introdução criminosa da Vassoura de Bruxa nos cacauais da região, os que duvidam tem uma relatório da Policia Federal atestando a prática danosa e criminosa. Hoje na região o que se ver e se observa é quase um preconceito contra os produtores de cacau. Ninguem quer lembrar que até 1966, a economia do cacau representava 60% dos recursos estaduais. Não reconhecer a importãncia dos produtores em tudo que a região tem é uma tremenda injustiça. Ainda vem o governo e se junta aos banqueiros para transformar débitos irregulares e ilegais atestados pala CPI que investigou as causas dos endividamentos no setor rural em débitos fiscais via Medidas Provisórias. Achei por bem contar essa história real, quando também nos alegramos com a doação de uma área de 40 hectares pela Ceplac à Universidade e nninguem se lembrou de falar nos recursos dos lavradores de cacau que proporcionou a CEPLAC ser dona dessa u que dava para tudo nos bons tempos. Um esquecimento injusto!uhoje de um Patromônio invejável.

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