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Vilas-Boas: mais 35 médicos atuando no estado.
Vilas-Boas: mais 35 médicos atuando no estado.

A Bahia ganhará mais 35 novos profissionais do Mais Médicos. Eles atuarão em unidades de Salvador e do interior do Estado. Os novos profissionais, que são brasileiros formados no exterior, desembarcaram neste domingo (28), na Base Aérea de Salvador, onde foram recebidos pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas.

Antes de iniciar as atividades, os médicos participam de atividades relacionadas ao quadro epidemiológico na Bahia. Ainda segundo o secretário Vilas-Boas, passa dos 1.100 médicos do programa federal atuando em todo o estado.

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SisutecQuem quiser concorrer a um vaga no ensino técnico pode se inscrever a partir de amanhã (29), pela internet, no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). As inscrições serão encerradas sexta-feira (3). Para se candidatar, é preciso ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e não ter zerado a redação.

Por meio do Sisutec, instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos para participantes do Enem. O programa é do Ministério da Educação.

A divulgação dos resultados, em primeira chamada, está prevista para 7 de julho. A segunda chamada deve sair dia 14 de julho. De acordo com o edital, as aulas serão iniciadas entre 3 e 31 de agosto.

Terão prioridade no preenchimento das vagas os alunos de escolas públicas e os que estudaram na rede privada, na condição de bolsista integral.

Ao fazer a inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso. Durante o período de inscrição serão divulgadas as notas de corte de cada curso e o candidato poderá mudar as opções para as quais se inscreveu inicialmente.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

Para fraudar, a Proconsult computaria os votos brancos e nulos em favor de Moreira Franco (PDS). A Rede Globo preparava o espírito da população. Havia o argumento de que eleitores de Brizola errariam os votos.

Há 11 anos morreu o ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, Leonel Brizola (22-01-1922- 21-06-2004). Exilado pelos golpistas militares em 1964, retornou ao Brasil em 1979 e se candidatou a governador do RJ em 82.

O TRE do Rio contratou a Proconsult, empresa dirigida por ex-integrantes do Serviço Nacional de Informações-SNI, para fazer a apuração. O voto era na cédula e a contagem no mapa, mas a totalização era informatizada.

O eleitor escolhia candidatos a governador, senador, deputado federal, estadual, prefeito e vereador. Com um detalhe, os votos tinham que ser em todos os candidatos de um mesmo partido, voto vinculado.

Para fraudar, a Proconsult computaria os votos brancos e nulos em favor de Moreira Franco (PDS). A Rede Globo preparava o espírito da população. Havia o argumento de que eleitores de Brizola errariam os votos.

O PDT montou um esquema de apuração paralela. A Rádio Jornal do Brasil também. Parecia que havia duas eleições, em função da disparidade dos números anunciados pela Proconsult/ Rede Globo e JB.

No terceiro dia de apuração Miro Teixeira, que também estava na disputa, reconheceu a derrota. Procurado por um advogado do PDT, concordou em enviar telegrama cumprimentando Brizola pela vitória.

No dia 19 com o telegrama em mãos, Brizola concedeu entrevista principalmente para jornalistas estrangeiros afirmando que “só a fraude nos tira a eleição”.

A Globo recuou e solicitou entrevista com o candidato do PDT, que só aceitou falar ao vivo. Depois de muita confusão, Leonel de Moura Brizola foi proclamado governador eleito do Rio de Janeiro.

Outra fraude histórica foi na Bahia, em 1994, na disputa pelo senado. Havia duas vagas e disputavam Antônio Carlos Magalhães, Waldir Pires e Waldeck Ornellas. As pesquisas, às vésperas das eleições, davam como certas as vitórias de ACM e Waldir.

Mas os votos brancos e nulos foram computados para Ornelas, havendo urnas em que ele teve mais votos que ACM. Waldir Pires pediu recontagem, mas o TRE negou.

Além das fraudes, existe também a compra dos votos, a pressão. Numa das formas, o eleitor fingia que depositava a cédula na urna e entregava ao chefe político.

Surgiu até piada sobre esta modalidade. O peão retorna para a fazenda, entrega a cédula para o chefe. No final do dia pergunta: “coroné, eu votei em quem?”. O patrão responde com firmeza: “você sabe que o voto é secreto, rapaz”.

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas semanais no Pimenta.