Tempo de leitura: 2 minutos
Após ser agredido por PMs, Marivaldo levou sete pontos na cabeça.
Após ser agredido por PMs, Marivaldo levou sete pontos na cabeça.

Policiais militares são acusados de espancar o jornalista Marivaldo Filho, da editoria de política do site Bocão News. A agressão ocorreu no sábado à noite, no Bonfim, em Salvador. O profissional estava em uma confraternização e duas pessoas da festa se desentenderam, segundo conta.

– Tinha uma viatura perto na hora. Durante a abordagem, os policiais tiveram uma postura a favor de um dos envolvidos na briga, que era policial, e deram início a uma sessão de espancamento contra o outro. Os policiais chegaram até a ralar o rosto do rapaz no chão. Por conta da atitude, decidi registrar a ação – relata.

O jornalista diz que um dos policiais que estavam trabalhando o abordou de forma violenta, obrigando-o a apagar a foto. “Eu disse que não iria apagar. Tentei argumentar que não tinha porque apagar. Isso gerou uma fúria maior no policial, que me deu voz de prisão”.

Após a ordem de prisão, Marivaldo foi algemado e agredido por várias vezes. Palavras da vítima de espancamento:

– Ele começou a dar vários socos em minha cabeça. Depois pediu meu celular e pediu para destravar para que ele pudesse apagar as fotos. Eu tinha recebido tanto soco que não tinha mais condições nem de digitar a senha do meu celular. Quanto mais errava a senha, mais socos recebia. Ele pegou alguma coisa no chão, que eu acredito que tenha sido uma pedra, e me agrediu. Sangrou muito. Acho que o PM só parou de me bater quando viu que eu estava sangrando muito.

O jornalista foi levado para uma unidade de saúde e levou sete pontos na cabeça. Os policiais o levaram para a Central de Flagrantes. Marivaldo diz ter sido humilhado. A ação provocou revolta na imprensa e fez com que vários políticos se pronunciassem, pedindo apuração rigorosa da truculência dos policiais militares.

rui costa 2GOVERNADOR COBRA APURAÇÃO RIGOROSA DE CRIME

O governador Rui Costa, por meio de seu perfil no Facebook, se posicionou sobre a denúncia feita pelo jornalista Marivaldo Filho. Costa disse ter determinado ao secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e ao comandante-geral da PM, Anselmo Brandão, “apuração rigorosa dos acontecimentos” contra o editor de política do Bocão News.

Segundo Rui, o governo “atuará sempre para assegurar que a democracia seja vivida de forma plena, garantindo a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, o direito de o jornalista exercer sua profissão mediante qualquer situação. Não permitiremos em nosso estado intimidações, constrangimento e nenhum tipo de violência contra o profissional ou contra o cidadão que denuncie ato ilícito”.

4 respostas

  1. Sou um cidadão de bem, tenho 46 anos, nunca cometi um crime em minha vida, pago impostos, sigo as leis e digo o seguinte: NÃO SUPORTO ESSA RAÇA RUIM DE POLICIAIS, principalmente os da Bahia. As abordagens dessas pragas são sempre na base da arrogância, prepotência, se acham os donos do mundo e da razão, são mal educados, mal humorados, preconceituosos!! A sociedade precisa se unir e cobrar melhor postura desses “profissionais”, melhor formação cidadã e mais respeito ao próximo. Isso é muito revoltante, o que não falta na rede são vídeos dessas injustiças, desses covardes batendo, espanco por prazer e pra mostrar superioridade, isso é coisa de bicho, não de gente!!

  2. CORRIGINDO: Só os negros sabem como os policiais os tratam como pretos.
    E o que é pior: ate agora reina silêncio no possível inquérito da polícia civil tanto quanto na apuração a cargo Corregedoria da PM-BA. A imprensa necessita informações reclamadas pelo povo negro e por aqueles daltônicos, que por índole e formação não enxergam cores em gente, veem apenas seres humanos. Se não der em nada, é porque o fato, de fato, foi tratado como um incidente banal com preto num suposto Estado de cidadania elitista exclusivista voltado para brasileiros brancos “piratas”, que no entanto são de considerados “pretos” no pelo senso crítico comum na América d.

  3. CORRIGINDO: Só os negros sabem como os policiais os tratam como pretos.
    E o que é pior: ate agora reina silêncio no possível inquérito da polícia civil tanto quanto na apuração a cargo Corregedoria da PM-BA. A imprensa necessita informações reclamadas pelo povo negro e por aqueles daltônicos, que por índole e formação não enxergam cores em gente, veem apenas seres humanos. Se não der em nada, é porque o fato, de fato, foi tratado como um incidente banal envolvendo um preto num suposto Estado de cidadania elitista exclusivista voltado para brasileiros brancos “piratas”, que no entanto são considerados “pretos” no senso crítico comum da América do Norte.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *