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Clóvis Santos ao lado da primeira-dama, Aline Costa (Foto Carol Garcia/GovBA).
Clóvis Santos ao lado da primeira-dama, Aline Costa (Foto Carol Garcia/GovBA).

O pai do governador Rui Costa, Clóvis Santos, faleceu na tarde deste domingo (19), no Hospital Aliança, em Salvador. Clóvis era metalúrgico aposentado e tinha 80 anos de idade e lutava contra um câncer.

Clóvis era casado com Maria Luzia Costa dos Santos, já falecida, e deixa quatro filhos (além do governador baiano, Rose, Roberval e Robson0 e nove netos.

O corpo do pai de Rui Costa será sepultado nesta segunda (20), às 11h30min, no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana.

O governador, por meio de sua assessoria, agradeceu pelas manifestações de solidariedade recebidas.

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Colo Colo fica apenas no empate com o Campinense (Foto Alfredo Filho).
Colo Colo fica apenas no empate com o Campinense (Foto Alfredo Filho).

Não foi dessa vez que o Colo Colo emplacou a primeira vitória pela Série D do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, no estádio Mário Pessoa, o time de Ilhéus não saiu do zero a zero contra o Campinense-PB, neste domingo (19).

O resultado levou o time paraibano à liderança do Grupo 3, com 4 pontos, e deixou a equipe baiana na parte de baixo da tabela, com apenas 1.

Para tentar afastar a má fase, o Tigre viajará para Alagoas, onde, no próximo sábado (25), às 19h, joga contra o Coruripe.

COMPLICAÇÕES

Além dos problemas dentro de campo – sequer tem jogadores reservas suficientes, o time passa por turbulências jurídicas. O Colo Colo teria escalado jogadores que foram registrados com documentos de outros atletas. A falha, que teria sido cometida pela empresa que gerenciava o futebol do clube, pode deixar a equipe fora dos gramados por dois anos.

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Fachada do Restaurante Popular de Itabuna (Foto Gabriel Oliveira).
Fachada do Restaurante Popular de Itabuna (Foto Gabriel Oliveira).

Funcionários do Restaurante Popular de Itabuna estão há quase dois anos trabalhando sem ter férias. De tanto pedirem, passaram a ser – nem tão sutilmente – ameaçados.

Os superiores prometem as férias, mas deixam um recado: “vai haver corte [de funcionários]”.

Os funcionários foram contratados por meio de seleção pública, o que dá margem a pressões deste tipo. Respeitar o trabalhador não seria melhor?

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

O artista olhou pra ele, pediu mais uma, chegou mais perto e gritou: “é claro, porra!”

Perdoem-me a overdose “waldickiana”. Mas, além de comentários através de telefonemas e mensagens, o secretário Estadual de Cultura, Jorge Portugal, me contou duas histórias. Começo opinando sobre comentário do leitor, Sergio Malvar:

“Marival bem que poderia ter feito uma abordagem do lado positivo do artista baiano. Bem sei que o ser humano é composto de dualidade, daí só abordar o lado negativo é complicado.”

Meu caro Sergio, entendo que o embate em Itabuna teve desfecho positivo. Em vez de ficar magoado, Waldick foi cantar gratuitamente na janela do hotel. Atitude inusitada e grandiosa.

Do amigo Antonio Lopes, jornalista e escritor de mão-cheia: “Muito bom (não Waldick, o texto!). Não sabia desse arranca-rabo dele com meu compadre Hercílio Nunes, grande figura. Tenho lido semanalmente, com prazer, suas publicações no Pimenta. Bola pra frente!”

Uma informação fora deste contexto que merece ser compartilhada. Com bom humor e criatividade características, Lopes informa que está “finalizando um livrinho, que pretendo apresentar à Editus ainda este mês, esperando que cometam a insensatez de publicá-lo.”

De Cuiabá, a jornalista Luana Rodrigues escreveu: Fiquei saudosa. “Aos oito anos, em Fortaleza, cheguei empolgada para a professora e mostrei um autógrafo ‘de um artista famoso que me recebeu super bem no aeroporto.’ Ela olhou e disse: ‘Não tinha outro artista melhorzinho que o Waldick Soriano, não?’. Fiquei chateada e frustrada, kkkkkk. Beijos.”

Já o também compositor Jorge Portugal, me contou que, ainda garoto em Santo Amaro, entrou num bar e fez uma pergunta/provocação: “Waldick , Tortura de amor é realmente composição sua?”

O artista olhou pra ele, pediu mais uma, chegou mais perto e gritou: “é claro, porra!”

Anos depois, Portugal produziu show do cantor. Um grupo de ciganos ficou em frente ao palco. Quando ele chegou, tiraram o chapéu, curvaram-se e o chefão falou: “Sr. Waldick, estamos ao seu dispor”.

Encerro com mais uma confissão de Waldick: “passei dois anos num garimpo sem ver uma mulher. A salvação foi que meu pai mandou um presente.”

O que ele recebeu, não revelo nem sob tortura.

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas semanais no PIMENTA.

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Um dos principais instrumentos para pôr fim à guerra fiscal entre os estados, o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutrura, criado pela Medida Provisória 683, precisará de boa gestão para funcionar efetivamente. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, somente a fiscalização e a administração cuidadosa dos projetos a serem financiados permitirão que o fundo cumpra com a finalidade de reduzir as desigualdades regionais.

Para impulsionar a votação, no Senado, da resolução que unifica a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual (cobrado quando a mercadoria passa de um estado para outro), o governo editou, no último dia 21, uma medida provisória criando dois fundos. Um compensará a perda de arrecadação dos estados com a unificação do ICMS. Outro financiará projetos de infraestrutura nas regiões menos desenvolvidas. Os recursos virão da multa de 17,5% a ser aplicada sobre a repatriação de recursos de origem lícita do exterior, proposta em discussão no Senado.

A unificação do ICMS interestadual em 4% num prazo de oito anos reduzirá os recursos que os governos estaduais usam para fazer a guerra fiscal. Para o economista Luciano D’Agostini, doutor em Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Paraná, os investimentos em infraestrutura são essenciais para que estados menos desenvolvidos consigam atrair empresas sem recorrer a incentivos fiscais. Ele, no entanto, alerta que é necessário critério na escolha dos projetos a serem financiados.

EFICIÊNCIA

“O Fundo de Desenvolvimento Regional não depende somente da transferência de recursos. O dinheiro tem de ser aplicado com eficiência e qualidade. É preciso fiscalização e gestão dos empreendimentos, principalmente nos estados mais pobres, que carecem de estrutura administrativa”, adverte D’Agostini.

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Idosos ônibus

Amanda Oliveira

Como usuária frequente do transporte público de Itabuna, venho observando as dificuldades enfrentadas pelos idosos que utilizam esse serviço. Durante a semana, estava em um ponto de ônibus da Beira-Rio e uma senhora de seus oitenta anos, aguardando um ônibus para o Santo Inês. Quando ele se aproximou, a senhora estendeu a mão para que o mesmo parasse. Contudo, o motorista, apressado, querendo passar enquanto o sinal estava aberto, acelerou em vez de reduzir e assim passou batido pela senhora que, desesperadamente, estendeu sua mão e gritou para que o mesmo parasse. Presenciei aquela cena horrorizada, imaginando o quanto aquela idosa esperaria em pé, pelo próximo ônibus que a levasse para casa. Sua sorte foi encontrar um amigo que a ajudou quando outro ônibus para o Santo Inês passou, isso quase meia hora depois.

Nesse último sábado presenciei outra cena, desta vez, uma senhora estende a mão e o motorista para muito à frente. Quando esta finalmente o alcança, percebe que ele só parou porque outra pessoa pediu para descer. Mal a passageira desce do ônibus e o motorista apressado, quase sai com o carro sem olhar que a senhora ainda estava subindo. Sem falar na impaciência que os “motocobras” têm com os idosos, que muitas vezes não sabem onde colocar aquele cartão que libera a catraca.

Sabemos que o cotidiano muitas vezes exige de nós pressa para cumprirmos horários. Contudo, muitos motoristas do transporte público olham para os idosos como seres invisíveis que não merecem sua atenção – e isso é uma atitude desprezível. Ao contrário, os idosos merecem mais atenção e respeito, e isso é Lei. E quem negar isso a eles de forma discriminatória pode pagar de acordo com o Estatuto do Idoso:

“Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania pode ser condenado e a pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa.” (Estatuto do Idoso)

Idosos, exijam seus direitos!

Amanda Oliveira é estudante de Comunicação Social.

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Acordo foi selado três dias após ocupação da Secretaria de Educação.
Acordo foi selado três dias após ocupação da Secretaria de Educação.

Governo e docentes das universidades estaduais baianas chegaram a acordo que pode encerrar greve que já dura 66 dias. Os dois lados assinaram minuta de acordo ontem (18). Os representantes das universidades se comprometeram a defender a proposta nas assembleias nas instituições na próxima semana.

De acordo com a minuta, o governo terá 60 dias para enviar à Assembleia Legislativa um anteprojeto que revoga a Lei 7.176/97, que retirou a autonomia universitária. “Será criada uma nova lei que garante mais autonomia às universidades”, informa nota do governo baiano. O número de promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho também foi discutido.

Saiu de 80 para 252 a quantidade de promoções de docentes autorizadas pelo governo. “Para atender as promoções, progressões e alterações de regime, o Governo assegurará recursos orçamentários para implementação dos processos, sem comprometer o orçamento de custeio e investimento das universidades”, assinala a nota.

Ainda em nota, o governo informa que “encaminhará à Assembleia Legislativa Projeto de Lei para efetivar o remanejamento do quadro de vagas por universidade para, assim, viabilizar a implementação dos processos de promoções em 2015”.

O Fórum das universidades estaduais considerou como avanço a negociação com o governo, que “se comprometeu em não realizar cortes e contingenciamento de recursos as Ueba até o final do ano. Além disso, já iniciou a devolução das cotas mensais orçamentárias, que haviam sido retiradas no primeiro trimestre de 2015”.

Ainda não houve evolução quanto à discussão do repasse orçamentário de 5,1% para 7% das Receitas Líquidas de Impostos (RLI). “A reivindicação continuará sendo pauta do Movimento Docente das Ueba”, assinala o fórum que reúne os docentes.