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Rielson foi assassinado em uma praça de Itagimirim (Foto Reprodução).
Rielson foi assassinado em uma praça de Itagimirim (Foto Reprodução).

Ontem, houve protesto em Itagimirim. Populares interditaram a BR-101 por cerca de 4 horas. Cobravam punição aos mandantes da morte do prefeito Rielson Santos Lima. O crime ocorreu há um ano em um bar em uma praça do município, localizado no extremo-sul baiano. A Secretaria de Segurança Pública foi o alvo das queixas de familiares do prefeito assassinado no protesto de ontem.

A resposta veio do diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), Ricardo Brito Costa. Segundo ele, a polícia apontou três pessoas como responsáveis pela morte do prefeito: Alecsandro Neves Lopes, o “Sandro Seco”, João Neto Leles Pereira e Luiz Henrique Ramos Lacerda. Todos estão em liberdade por decisão da justiça.

De acordo com Ricardo Brito, o Ministério Público enviou orientações à polícia para o cumprimento de diligências e medidas cautelares. “O documento, agora, encontra-se com a Justiça”, observa, em nota.

A morte de Rielson, aliás, é envolta em mistério. O promotor que investiga o caso, Dinalmari Mendonça, lançou suspeita até contra um policial militar, que, meses depois do crime, foi convidado a assumir a Secretaria de Agricultura pelo novo prefeito.

O PM não teria como assumir e colocou o pai no cargo, segundo o promotor. Mas quem manda… é ele, de acordo com Dinalmari. “Quem recebe é o pai, mas é ele quem resolve tudo”.

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