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UESC tem mais de 30 professores na lista de ilegais (Foto Robson Duarte).
UESC tem mais de 30 professores na lista de ilegais (Foto Robson Duarte).

O governo do estado divulgou os nomes dos 164 professores universitários suspeitos de acumular ilegalmente outras atividades remuneradas. Os profissionais terão prazo para explicações em outubro. Os docentes das quatro universidades teriam que devolver, juntos, R$ 11,5 milhões, conforme nota do governo.

A operação Dedicação Exclusiva foi feita pela Secretaria da Administração da Bahia em parceria com o INSS e constatou que os professores acumulam as atividades universitárias com trabalhos remunerados em empresas privadas ou em outros empregos públicos, o que não é permitido.

São 51 da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), 40 pertencem à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), 36 lotados na Universidade de Santa Cruz (Uesc) e outros 37 da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

Docentes com dedicação exclusiva ganham até 50% mais que um sem esse benefício, mas não podem ter outro emprego. Os identificados com acúmulo terão que comparecer à sede da Corregedoria Geral do Estado, no Centro Administrativo entre os dias 5 e 9 de outubro para apresentar documentos e esclarecimentos sobre a sua situação funcional.

3 respostas

  1. A greve é legítima ou não. Tenho minhas dúvidas quanto a legalidade das greves.
    Hoje todos os sindicatos são politizados. Mais política por nada, apenas “zuada” do que pelos próprios direitos. Direitos de poucos que ali lutam pelo seu ganha pão, por que a maioria só querem “mamar”.

    Sinceramente: Não acredito que as greves sejam algo sério. É tudo “putaria” para continuar com a esculhambação de sempre.

  2. Fiz parte do Conselho de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, a FAPESB (um órgão da administração do Estado da Bahia, notem). Como parte da atuação no Conselho, participei e ainda participo do trabalho de avaliação de relatórios, serviço pelo qual a Fundação me paga ajuda de custo da ordem de 200 reais, sobre os quais incidem impostos. Por conta desta “fábula de dinheiro”, de atuação prevista no Estatuto do Magistério Superior, a SAEB incluiu meu nome e o de outros docentes da UESC nesta “lista de acúmulo ilegal (SIC)”. É uma vergonha que um órgão do Estado se preste a este serviço, quando poderia facilmente consultar as pessoas ou as instituições, antes de pôr seus nomes na rua. Assim, uma ação que poderia ser benéfica ao Estado, acaba sendo ela mesmo um atestado de grosseria e incompetência de sua Corregedoria Geral.Triste.

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