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Elizana conseguiu liberação após pagar fiança de R$ 2 mil (Foto O Tempo Jornalismo).
Elizana conseguiu liberação após pagar fiança de R$ 2 mil (Foto O Tempo Jornalismo).

Uma dona de casa teve de pagar uma fiança de mais de R$ 2 mil para ser libertada da cadeia após ser presa presa em Camacan, na região sul da Bahia, por ter chamado uma promotora de Justiça de “sacaninha”. Elizana Santos da Silva, 30 anos, deixou a carceragem da delegacia da cidade na manhã desta quinta-feira (8), após cinco dias. Ela teve de contar com a ajuda de amigos e parentes para pagar a quantia estipulada para a fiança.

De acordo com o delegado Francesco Denis da Silva Santana, que investiga o caso, a promotora Catarine Rodrigues relatou que a mulher estava distribuindo santinhos na porta de um dos locais onde ocorria votação da eleição para conselheiro tutelar da cidade, no domingo (4), e que além de desobedecer a ordem de deixar o local, teria a ameaçado. A dona de casa negou.

“Conforme a ocorrência, entre os crimes que teriam sido cometido pela dona de casa estão desobediência, desacato, resistência e ameaça. Quatro crimes diferentes contra um órgão do do Ministério Público. São crimes de menor potencial ofensivo, mas que juntos ultrapassam o limite para liberação por meio de TCO [Termo Circunstanciado de Ocorrência]. Por conta disso, estipulamos pagamento de fiança para liberação”, destacou o delegado, em contato com o G1.

A dona de casa Elizana Santos da Silva admitiu que chamou a promotora de “sacaninha”, mas disse que não sabia que a mulher era uma promotora. Ela negou que estivesse no local para distribuir panfletos e que tenha ameaçado a promotora. Além disso, afirmou que não resistiu à prisão.

“Eu fui para o local apenas para votar. Eu estava com cinco planfletos nas mãos e ela veio e tomou de mim e rasgou, sem ao menos se identificar. Não disse nada. Depois, quando eu estava saíndo do local de votação, ela ia passando perto de mim e tomou uma topada. Eu então disse: ‘cuidado, sacaninha, para não cair e se machucar’.

4 respostas

  1. Caramba,,,,
    que absurdo,,,, tem coisas que só acontecem no Brasil msm,,,,
    Que “sacanagem” da promotora e do delegado (que deveria ter coisa mais importante pra fazer),,,,
    Só não digo que isso é uma palhaçada, pq não tem nada de engraçado em pagar R$2.000,00 por ter chamado a digníssima promotora de sacaninha rsssss

  2. De acordo o anunciado,é flagrante o abuso de autoridade e agravante,com uma mulher desprovida de tudo,o que cabe é a vítima entrar na justiça por danos morais,o que indubitável é flagrante o abuso de poder.

    “cuidado sacaninha,pra não cair e se machucar” ou mesmo “cuidado vai cair uma parte de sua roupa e vai machucar.”

    A pobre mulher por ser preta,pobre e moradora de periferia é presa de maneira forjada e a desigualdade cuja herança maldita da escravidão.

    A mesma com 5 panfletos nas mãos,certamente durante seu percusso foi abordada pelos candidatos e desta forma foi votar,de forma deselegante e mau educada a representante desta dona de casa,minha representante e por que não nossa representante do Ministério Público,agiu de má fé e vil caluniando a pobre mulher.

    Não houve desacato,ameaça e nem resistência a prisão,o crime de desobediência
    possa ter avido,o que o Dr.delegado foi cúmplice desta calúnia e forjou a prisão.

    A eleição de presidente do Brasil,o PT ameaçou,coagiu os pobres e miseráveis a exemplo desta pobre mulher,dizendo que,”se você não votar em Dilma,você vai ficar sem a “Bolsa Família” e milhões de trapassas ai mesmo em Camacã e eu lhes pergunto; onde estava esta promotora e o dr.delegado? Eu lhes respondo,debaixo da cama.

    Com os zé ninguém, e Josefa desprovida de tudo,todo mudo é bom,mas os cachorros dos Lula Lalau e a Dilma Ratazanas que prostitui toda sociedade brasileira e ninguém encosta,só diz amém.
    O quanto a mulher negra,pobre e miserável é tratada pior do que se trata uma cachorra. Cadê os direitos humanos? pra reparar a calunia e humilhação imposta a esta pobre mulher.

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