Tempo de leitura: 2 minutos
Nível de degradação do Cachoeira é alto.
Nível de degradação do Cachoeira é alto, com esgoto e “lixão”.

Da Agência MP-BA

O Ministério Público estadual ofereceu na última quarta-feira (21), denúncia contra a Empresa Municipal de Águas e Saneamento S/A de Itabuna (Emasa). Responsável pelo abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário do município, a concessionária é acusada de cometer crime de poluição ambiental, por despejar no rio Cachoeira, “de modo contínuo e deliberado”, “diretamente” e “in natura”, todos os efluentes de esgotamento sanitário oriundos da rede coletora existente na cidade.

Segundo a denúncia, a empresa não realizou a manutenção dos bens públicos destinados à coleta e tratamento do esgoto, desativando e inviabilizando o funcionamento de diversas estações elevatórias e de tratamento e de caixas coletoras. A denúncia é assinada pelos promotores de Justiça Yuri Mello, Aline Salvador, Allan Gois e Renata Lazarrini.

Os promotores pedem que a Justiça condene a Emasa a custear, em valor não inferior a R$ 2 milhões, programas e projetos ambientais de recuperação da vegetação nativa em áreas de preservação permanente do rio Cachoeira e seus afluentes, em especial nas nascentes.

Os programas e projetos devem ser aprovados pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. É solicitado também que a Emasa seja obrigada a recuperar todas as estações elevatórias e de tratamento e caixas coletoras de esgoto indicadas no relatório de fiscalização produzido em maio de 2010 pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), então órgão ambiental do estado. A recuperação deverá ser comprovada ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e ao Conselho de Engenharia e Arquitetura da Bahia (Crea-BA).

3 respostas

  1. Muito bem Ministério Público…
    O maior absurdo é que A EMASA COBRA A TAXA DE ESGOTO NA CONTA DE ÁGUA E NÃO TRATA O ESGOTO, essa taxa de esgoto é lesiva ao cidadão contribuinte. Pagar por um serviço que não é prestado é enriquecimento ilícito para qualquer cidadão.
    Deveria os contribuintes entrarem com uma Ação Civil Pública, pedindo que a EMASA devolvesse os valores cobrado até hoje por um serviço que nunca efetuou.
    Vamos pensar nesta hipótese senhores advogados…

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *