Viviane Cabral
Durante reunião, nesta sexta-feira (18), com o coordenador regional do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf/Litoral Sul), Marcos Souza, indígenas da tribo Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Aldeia Bahetá, em Itajú do Colônia, apresentaram as demandas para a regularização do sistema de abastecimento de água na região. A tribo também busca melhorias na infraestrutura para o escoamento da produção, investimentos na agricultura familiar e a renegociação da dívida com o Banco do Brasil.
O presidente da Cooperativa Mista de Produtores Rurais e Indígenas, Edson Santana, “Son Pataxó”, revelou que foram contraídos mais de R$ 5 milhões em empréstimos com o Banco do Brasil e 99 % desse recurso foi utilizado para a compra de gado de leite. No entanto, com a crise nacional e a grave estiagem dos últimos meses, o gado está cada dia mais magro e de difícil comercialização para conseguir honrar com as parcelas do financiamento.
– A nossa preocupação é que estão vencendo as parcelas do Pronaf no momento da estiagem e de crise financeira no país. A nossa preocupação é que a inadimplência não venha crescer, e que os bancos nos dê mais um prazo para que a gente tome um fôlego para, lá na frente, pagar e não voltar para a linha da miséria” – revelou Son.
Outra demanda solicitada pelo grupo é verificar com o banco a possibilidade de liberar recursos para o manejo de pastagem e a melhoria de aguada em Itaju do Colônia.
Para o Cacique Regi, que também é vereador do município, a comunidade precisa também, de investimentos na agricultura para ter o retorno dentro da Agricultura Familiar. “A gente tem um rio, um “pedaço de terra” que a gente quer fazer um cinturão verde na nossa aldeia, mas precisamos da parceria com o Governo”.
O coordenador do Setaf, junto aos técnicos da Bahiater, informou que encaminhará as solicitações e fará visitas as comunidades. “A diversidade em nosso território é grande e temos a obrigação de ir a campo, conhecer os problemas e buscar as soluções para todos”, disse Marcos.
LOCALIZAÇÃO
A aldeia Bahetá está localizada na margem direita do rio que corta o município de Itajú do Colônia. Nessa comunidade vivem 152 famílias, coordenadas pelo Cacique Regi, com a participação de 11 lideranças indígenas. Na comunidade possui ainda duas associações e uma cooperativa.
6 respostas
Pena que eles não falar que ouve incêndio proposital com a finalidade de fazer expansão da bovinocultura de corte e leite nas áreas indígenas do Panelão (Jacareci/Camacan), que seguiu pra Baretá (Itajú) em Pau Brasil no Mundo Novo, Agua Vermelha, Ourinho e taquari. Os índios brancos queimaram as pastagens, o fogo seguiu para as roças de cacau e por fim para as matas. A cidade de Pau Brasil dormia e acordava respirando fumaça e ninguém até o momento nada fez e nada vai fazer? Agora os índios querem ajuda para fazer um cinturão verde, de capim? Ou de horta? As matas vocês todos os anos no mês de novembro a janeiro fazem queimada assim como os caras pálidas. NÃO SE FAZEM INDIOS COMO ANTIGAMENTE
Manda eles fazerem a dança da chuva.
KKKKKKKKKKK
Passou da hora de se aprender que não existe fábrica artificial de água, ela está vinculada ao respeito do homem pela natureza. Os índios estão fazendo a dança da chuva? Ela é um tipo de oração, uma prece ao poder divino. Parece que o povo esqueceu de Deus.
Não existe mais dança da chuva. Índio agora fica é no WhatsApp;é só observar a foto…
ELES SÃO O QUE MAIS DESMATAM E FAZEM QUEIMADAS, AGORA COLHAM O QUE PLANTARAM…..
SÓ LAMENTO…