Tempo de leitura: 2 minutosMarco Wense
Os outros postulantes, quando comparados com os integrantes do “trio incendiário”, como é chamado por alguns petistas, demistas e tucanos, são “mauricinhos”. O pega-pega fica mais eletrizante nos debates ao vivo.
São vários critérios para a definição do nome que vai encabeçar a chapa majoritária, entre eles o do pré-candidato que tem mais facilidade de atrair aliados, coligações e diferentes forças políticas.
Pesa também na escolha, quase sempre feita pelo comando estadual da legenda, de maneira unilateral e impositiva, o aspecto financeiro. Se o pretendente tem facilidade de arrumar o dinheiro da campanha.
Mas o critério, digamos, mais robusto, é o das pesquisas de intenções de voto. E quando a consulta é realizada por um instituto de credibilidade, a metodologia fica fortalecida.
Essa é a regra. As exceções ficam por conta das legendas que lançam seus candidatos para marcar posição, independente de avaliações. São favas contadas Pedro Eliodório (PCB), José Roberto (PSTU) e Zem Costa (PSOL).
Os outros postulantes, quando comparados com os integrantes do “trio incendiário”, como é chamado por alguns petistas, demistas e tucanos, são “mauricinhos”. O pega-pega fica mais eletrizante nos debates ao vivo.
Nos bastidores do processo sucessório, longe do povão de Deus e dos holofotes, o que se comenta é que o prefeiturável precisa passar dos 5% para continuar sonhando com a candidatura. O prazo limite é o final de abril.
Dos vinte e poucos pré-candidatos que juram que vão disputar o comando do cobiçado centro administrativo Firmino Alves, apenas seis, no máximo oito, serão candidatos de verdade, já incluindo aí a “tríade incendiária”.
Tudo caminha na direção de que governo e oposição tenham um só candidato, como deseja o governador Rui Costa (PT) e como quer o prefeito ACM Neto (DEM).
Davidson Magalhães (PCdoB), Geraldo Simões (PT) e Roberto José (PSD) disputam a indicação pelo situacionismo. Fernando Gomes, o capitão Azevedo, ambos do DEM, e o tucano Augusto Castro pelo oposicionismo.
Dos que sobressaem nas pesquisas, o pré-candidato pelo PDT, o médico Antônio Mangabeira, é o único que pode afirmar, de maneira incisiva, que vai levar sua candidatura até o dia 2 de outubro.
Mangabeira não tem nenhuma ligação com as velhas raposas da política de Itabuna. Tem a garantia do deputado federal Félix Júnior, presidente estadual do PDT, de que sua campanha vai até o fim.
Portanto, aposto em seis candidatos na sucessão do prefeito Claudevane Leite: Pedro Eliodório, Zem Costa, José Roberto, um da oposição, um da situação e o doutor Mangabeira.
O leitor atento perguntaria: Por que no máximo oito? É que deixo mais duas vagas para uma possível rebeldia por parte do Capitão Azevedo e de Roberto José. Os dois, sentido o forte cheiro da fritura, iriam atrás de outro abrigo partidário.
Muitos pré-candidatos – e de legendas expressivas – não chegarão a 5% nas pesquisas de intenções de voto. É bom lembrar que os senhores dirigentes partidários não gostam de balançar os “Mateus” da política.