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IMG_20160123_231819É com profundo pesar que a Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia – APPMBA lamenta o óbito do Sd BM Eduardo Santos Goes do 2 GBM, por volta das 15h45 deste sábado, 23, quando em atendimento à ocorrência de afogamento no Rio Jacuípe, em Feira de Santana, a 110 Km de Salvador, foi levado por forte correnteza.

Apesar de ter sido retirado do rio ainda com vida e submetido à manobra de RCP, não resistiu e veio à óbito no local.

Um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) chegou a ser acionado, mas quando chegou ao local, infelizmente o militar já estava sem vida.

Neste momento de dor e sofrimento, a Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia – APPMBA solidariza-se com a dor de todos os militares, em especial aos bombeiros militares que diariamente doam suas vidas para salvar outras e são referências nas mais diversas áreas de salvamento.

A APPM não tem dúvidas de que o Sd BM Eduardo foi um exemplo para os seus pares. Foi destemido, enfrentou o perigo para ajudar o próximo. E por entender que heróis nem sempre são aqueles que vencem a guerra, mas sim aqueles que lutam até o fim, fica nossos aplausos para mais um guerreiro, um herói que parte cumprindo sua missão de salvamento.

Descanse em paz guerreiro!

APPM em LUTO

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Contra o Santos, Hernane "Brocador" faz dois gols em sua estreia no Bahia (Foto ECBahia/Divulgação)
Contra o Santos, Hernane “Brocador” faz dois gols em sua estreia no Bahia (Foto ECBahia/Divulgação)

O Bahia empatou em 2 a 2 contra o Santos em partida amistosa disputada, há pouco, na Fonte Nova, em Salvador. O destaque da noite foi o estreante Hernane, ex- Flamengo e ex-Sport.

O Brocador, apelido do estreante, fez os dois gols do Esquadrão, ambos na etapa final. Aos 3min do segundo tempo, em cruzamento de Hayner, e sete minutos depois, ao converter cobrança de pênalti.

O Santos empatou aos 45min da etapa final, com Serginho. Mas foi o Peixe quem abriu o placar na Fonte, ainda no primeiro tempo, com Gabriel.

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Cheia Rio Cachoeira Foto Pimenta www.pimenta.blog.br 23.01.2016Uma das atrações para os milhares de foliões que participam da Lavagem do Beco do Fuxico não está no palco ou em cima de trio. Nem em fobica. As fortes chuvas no médio sudoeste e em cidades como Itapé e Itaju, além de Itabuna, revigoraram o Rio Cachoeira, em Itabuna.

Os foliões param para curtir a nova paisagem. Em vez de pedras, água, muita água. E baronesas. O Cachoeira foi castigado por mais de cinco meses de forte estiagem, comprometendo, inclusive, o abastecimento de água no município. O rio abastece em torno de 25% dos itabunenses que residem na região que vai do Lomanto a Ferradas. O restante é abastecido, em tempos normais, pelo Rio Almada, cujo leito ainda permanece seco.

De acordo com a coordenadoria da Defesa Civil em Itabuna, o nível do Rio Cachoeira subiu mais de quatro metros nas últimas horas. O município está monitorando as áreas ribeirinhas em todo o trecho que corta o município.

Baronesas ficam retidas na Ponte do Marabá, na região central de Itabuna (Foto Pimenta).
Baronesas ficam retidas na Ponte do Marabá, na região central de Itabuna (Foto Pimenta).
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Foliões caminham em direção às avenidas Aziz Maron e Mário Padre (Foto Pimenta).
Foliões caminham em direção às avenidas Aziz Maron e Mário Padre (Foto Pimenta).

Após a Lavagem do Beco do Fuxico na Travessa Adolfo Leite e Duque de Caxias, no centro de Itabuna, milhares de foliões começaram a se deslocar para as avenidas Aziz Maron e Mário Padre, na Beira-Rio (Góes Calmon), para a continuidade da festa. A concentração para o desfile dos blocos ocorre próximo à Câmara de Vereadores e em frente ao Shopping Jequitibá.

Com as chuvas registradas no sul da Bahia e a cheia repentina do Rio Cachoeira, centenas de foliões aproveitam para observar o fluxo das águas – e a imensa quantidade de baronesa retida na Ponte do Marabá.

A lavagem só deve terminar por volta das 2 horas da madrugada deste domingo (24), segundo a coordenação da festa. Uma das atrações da noite é a Banda Alavontê. A festa é promovida por blocos tradicionais, como Maria Rosa, e organizada pela Prefeitura de Itabuna e a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc).

Foliões aproveitam para observar o fluxo de água e baronesas no Cachoeira (Foto Pimenta).
Foliões aproveitam para observar o fluxo de água e baronesas no Cachoeira (Foto Pimenta).
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Nível do Rio Cachoeira subiu rapidamente e cobriu ponte de acesso a Itamaracá.
Nível do Rio Cachoeira subiu rapidamente e cobriu ponte de acesso a Itamaracá.

O nível do Rio Cachoeira subiu rapidamente nas últimas horas e colocou em alerta várias áreas da Prefeitura de Itabuna. Técnicos da Defesa Civil encontram-se no Bairro Maria Matos, antigo Rua de Palha, tentando remover famílias de área ribeirinha. “O nível do rio está subindo muito, e rápido”, disse ao Pimenta.blog, há pouco, o coordenador da Defesa Civil, José Roberto Avelino.

José Roberto Avelino, da Defesa Civil.
José Roberto Avelino, da Defesa Civil.

De acordo com Roberto, o nível do Cachoeira subiu quatro metros em pouco menos de uma hora. A água cobriu a ponte que liga Ferradas à Vila de Itamaracá, impedindo a passagem de carros e pessoas. “Está chovendo muito nas cabeceiras do Cachoeira, em Itapé, Itaju do Colônia e Itororó”, cita o coordenador.

Nas últimas 48 horas, choveu cerca de 140 milímetros nestes municípios, conforme Roberto. “O governo está em alerta desde ontem”, assinala. Além de Itabuna, municípios como Itapé e Itaju começam a se preocupar com a elevação do nível do Rio Colônia, um dos afluentes do Cachoeira.

De acordo com Roberto, a maior preocupação é com moradores que residem em áreas ribeirinhas ao longo do leito do Cachoeira, em Itabuna. O monitoramento está sendo feito em áreas da Rua de Palha, Burundanga, Bananeira, Vila da Paz, Nova Itabuna e Lomanto, além de Ferradas e Nova Ferradas.

A Defesa Civil também está em alerta quanto a áreas mais altas e consideradas de risco devido à chuva fina – embora constante – registrada em Itabuna desde a última quinta (21). “Aqui, a questão são as áreas de encosta e taludes, pois chove há mais de 48 horas”, reforça. Nestas condições, pode haver deslizamento de terra.

Na área urbana, grande quantidade de baronesa (aguapé) começa a ficar retida na Ponte do Marabá, por onde, daqui a pouco, passarão milhares de foliões em direção ao novo circuito da Lavagem do Beco do Fuxico, nas avenidas Aziz Maron e Mário Padre (Beira-Rio).

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Baianas.
Desfiles da baiana com a tradicional água de cheiro abre a lavagem, a partir das 15 horas.

A programação oficial da Lavagem do Beco do Fuxico deste ano começa às 15h, com o cortejo das baianas. Elas sairão da Praça Laura Conceição, em frente à Catedral de São José, em direção ao Beco (Travessa Adolfo Leite), acompanhadas pelos blocos Maria Rosa Encantarte, Mendigos de Gravata e Hora Extra.

Após a lavagem, no Beco do Fuxico, blocos e a Fobica Rixô Elétrico seguem para o novo circuito da lavagem, as avenidas Aziz Maron e Mário Padre (Beira-Rio), onde haverá desfile dos blocos Dez Casados, Berilo, Ouro, As Bandidas, Planeta Reggae e Fuleragem. A concentração dos blocos será em frente ao Shopping Jequitibá.

A festa deverá ser encerrada somente na madrugada de domingo (24). Na região da Câmara de Vereadores, haverá apresentação da Banda Alavontê, no trio elétrico Pranchão, a partir das 22 horas.

TRÂNSITO

Quem vai para o circuito da folia ou precisa se deslocar de carro pela área central da cidade, precisa estar atento a mudanças neste período de tarde e noite de sábado.

A partir das 14 horas de hoje (23), trechos da Praça Laura Conceição, Travessa Adolfo Leite e avenidas do Cinquentenário, Duque de Caxias, Aziz Maron, Mário Padre e Ponte Miguel Calmon (Marabá) e Praça Rio Cachoeira sofrerão alterações. Os bloqueios serão retirados ao final da lavagem.

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Ademar abre mão da reeleição (Foto Alberto Coutinho/GovBA).
Ademar abre mão da reeleição (Foto Alberto Coutinho/GovBA).

Do Bahia.ba

O prefeito de Camaçari, Ademar Delgado (PT), anunciou nesta sexta-feira (22) a sua disposição em abrir mão da reeleição. O deputado federal Luiz Caetano, ex-prefeito do município, pretende disputar o cargo novamente, após romper politicamente com o seu antigo afilhado político. “Estou disposto a abrir mão para encontrar uma alternativa e fortalecer. Caetano rompeu comigo e fica difícil”, admitiu o petista, ao reconhecer que o ex-gestor tem o “comando” do PT camaçariense.

Ademar defende que o partido lance a sua secretária de governo, Jailce Andrade (filiada ao PT), como candidata a prefeita. “Caso o entendimento não seja possível, aí eu tenho que avaliar se busco uma alternativa fora do partido ou não”, acrescentou.

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Rui e Vane assinaram nova ordem de serviço em novembro (Foto Divulgação).
Rui e Vane assinaram nova ordem de serviço em novembro, mas obra ainda não foi retomada.

A ordem de serviço para a retomada das obras da Barragem do Rio Colônia, em Itapé, foi assinada há mais de dois meses pelo governador Rui Costa. Até agora, nada de máquinas, nada de operários, nada de obra.

A licitação foi vencida pela Metro Engenharia. A expectativa era de que a retomada ocorresse em, no máximo, 60 dias. Hoje, o Rio Colônia registrou nova cheia, após quase seis meses de forte estiagem no sul da Bahia.

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Reservatórios de usinas hidrelétricas tem elevação de nível d´água (Foto Usina Hidrelétrica de Mauá).
Reservatórios de usinas hidrelétricas têm elevação de nível d´água (Foto Usina Hidrelétrica de Mauá).

Apesar de uma melhora no nível dos reservatórios das hidrelétricas neste ano em relação ao ano passado, ainda não há uma definição do governo sobre a possibilidade de desligar as termelétricas que foram acionadas para garantir a oferta de energia para o país. O uso das usinas térmicas aumenta o preço da energia, refletido na aplicação da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz de todos os consumidores.

Em agosto do ano passado, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou o desligamento de usinas térmicas com maior custo de geração. A medida foi proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à recuperação de parte dos níveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo o Ministério de Minas e Energia, isso gerou uma economia de R$ 5,5 bilhões no segundo semestre de 2015 e permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 por quilowatt-hora consumidos.

Mas, de lá para cá, não houve nova determinação do CMSE para que outras térmicas fossem desligadas. Na reunião mais recente do grupo, há uma semana, foi determinado que ONS deverá continuar acompanhando as condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional para, em função da sua evolução, propor ao CMSE a definição da geração térmica necessária para a garantia do atendimento energético do país.

Na avaliação do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, a energia das termelétricas deverá continuar sendo usada pelo menos até abril, quando termina o período mais chuvoso no país, para que se possa para avaliar as condições dos reservatórios das hidrelétricas e decidir sobre a possibilidade do desligamento. “Aí então se terá segurança para poder, eventualmente, promover o desligamento parcial dessas usinas”, diz. Atualmente, as termelétricas que estão ligadas geram cerca de 14 mil megawatts médios de energia.

O nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por cerca de 70% do armazenamento de água para a geração de energia no país, está em 39,1% atualmente. Em janeiro do ano passado, o nível chegou a 16,8%. “Não é um número espetacular, é relevante em relação ao ano passado, mas historicamente, nesta época os níveis são mais elevados. Mas é uma melhora significativa”, destaca Sales.

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claudio_rodriguesCláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

 

Todos nós sabemos que a Emasa não precisa de 400 funcionários para atender bem a população. Mais de 70% do seu quadro funcional é para atender as demandas político-partidárias.

 

 

Para quebrar paradigmas, excluir vantagens, contrariar interesses e buscar o que é melhor para a comunidade é preciso coragem. Em artigo publicado neste site, o prefeito de Itabuna Claudevane Leite, não fugindo do seu script habitual, faz as lamentações de como pegou a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), para depois afirmar que não fará concessão – e muito menos privatização – da estatal municipal e que buscará empresas interessadas em realizar um Procedimento de Manifestação de Interesses (PMI) , sem ônus para o município, a fim de diagnosticar a viabilidade técnica e econômico-financeira da Emasa.

Todos nós sabemos que o município não dispõe de recursos para investir na melhoria do saneamento da cidade. Em qualquer período de maior estiagem, estamos condenados a sofrer com a falta d’água e consumir água salgada – quando esta chega nas torneiras.

O governador Rui Costa propôs ao prefeito a devolução da Emasa para a Embasa com a finalidade de viabilizar uma Parceria Público Privada (PPP) para investir na melhoria do saneamento de Itabuna. Pela declaração do prefeito em seu artigo, isso não vai acontecer, porque o nosso mandatário acredita que é melhor garantir os 400 empregos que existem na Emasa – para não contrariar interesses de Sindicato e de partidos políticos – a devolver a empresa para o Governo do Estado para que ocorram investimentos necessários no setor do saneamento. Todos nós sabemos que a Emasa não precisa de 400 funcionários para atender bem a população. Mais de 70% do seu quadro funcional é para atender as demandas político-partidárias.

A Emasa é um grande cabide de emprego, não só nessa gestão, como nas anteriores. Vão questionar: “você quer pagar uma tarifa cara?” Respondo: prefiro pagar uma tarifa cara e ter o líquido precioso na torneira do que pagar barato e não ter – se bem que nossa tarifa não é tão barata assim. Pagamos taxa de esgoto e o mesmo corre “a céu aberto”. O Rio Cachoeira recebe todos os nossos dejetos sem o menor tratamento, as estações elevatórias de esgoto estão abandonadas. Enquanto o sistema de saneamento estiver sobre o controle do município, essa situação não mudará. Para solucionar essas questões é preciso coragem. Muita coragem.

Cláudio Rodrigues é jornalista e empresário.