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Efigênia OliveiraEfigênia Oliveira | ambiente_educar@hotmail.com

 

As populações, em tímida mobilização no combate ao inimigo, ávidas estão pelo consumismo, pelo uso das tecnologias, e pela competitividade em ritmo acelerado, mas desatentas estão à alta produção de resíduos expostos no meio ambiente.

 

O cientista japonês Masaru Emoto comprova por meio de minuciosos experimentos, que “a água está profundamente conectada à consciência individual e coletiva dos seres humanos, fornecendo uma nova luz à evolução humana”. Suas experiências dão conta de que a água submetida a palavras amenas ou grosseiras apresenta características próprias a essas situações.

Essa constatação sugere que patologias mentais, individuais e/ou coletivas, como a violência diversificada e exacerbada, emitida pelos humanos, estariam contaminando os mananciais. Não seria esta a causa de epidemias, como dengue, chicungunya, zika e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, cujo suporte de reprodução é a água?

Verdade é que, em igual proporção ao recrudescimento dos distúrbios sociais – corrupção e outras inúmeras ferocidades humanas contra a própria espécie, nas últimas décadas, doenças provenientes do mau manuseio da água tem se proliferado e se tornado cada vez mais invasivas e resistentes.

Considere-se que um simples mosquito existe desde que o mundo é mundo, como elemento transmissor da malária, da febre amarela e de outras doenças, em muitos casos letais, mas passíveis de tratamento e cura. A preocupação com suas larvas, popularmente conhecidas como cabeças-de-prego, sempre houve. Nada mais do que isso, até elas se replicarem em batalhões de mosquitos que voam da água parada e limpa, prontos para o ataque.

O avanço célere da poluição sobre os mananciais ampliou rapidamente a preferência do aedes, também por água poluída, o que eleva seu poder sobre o destino do homo sapiens, constituindo-se, assim, duro desafio para a ciência, que ainda não oferece resposta plausível e tratamento seguro para as variantes das doenças provocadas por ele, por se tratarem de velhas enfermidades de sintomas semelhantes, porém, com novas consequências.

A curto, médio e longo prazo, muitas sequelas deixadas pela picada, quase despercebida, ainda haverão de marcar parcela considerável da humanidade planetária, a exemplo da temida microcefalia, marca indelével do mosquito contaminado no indivíduo humano em seu berço primordial, o ventre materno.

As populações, em tímida mobilização no combate ao inimigo, ávidas estão pelo consumismo, pelo uso das tecnologias, e pela competitividade em ritmo acelerado, mas desatentas estão à alta produção de resíduos expostos no meio ambiente e à expansão da civilidade, tampouco do velho adágio “quem planta colhe”. Pode ser então, que a leitura do Emoto na mensagem universal da água, nos desperte para o fato de que o mosquito pode estar sendo contaminado pela massiva emissão de ações, palavras e pensamentos que absorvidos pela água, transformam o inocente inseto, num obsessor homicida.

Efigênia Oliveira é mestra em Educação Holística.

3 respostas

  1. Belo texto que nos leva a reflexão sobre nossas atitudes cotidianas e além disso, nossos sentimentos com relação ao meio ambiente que inclui tanto o outro ser humano como tudo o que nos rodeia.
    Parabéns, professora Efigênia pela sensibilidade e competência para traduzir o clamor da natureza .
    Grande e admirável colega e mestre que Deus continue te iluminando.

  2. Até concordo com sua crítica à forma inadequada e absurda com que temos combatido um mosquito… Ninguém diz o óbvio: vivemos em um pobre país tropical e carecemos até de saneamento básico. Então, dificilmente conseguiremos exterminar mosquito algum (a não ser que a ciência realmente alcance um manejo genético que permita eliminar uma espécie – o que é muito arriscado…)

    O pior ainda é usar o combate a esse mosquito como pretexto para autorizar invasões às casas das pessoas… Por que não invadem os esgotos a céu aberto que ficam em todos os bairros pobres de nossas cidades?????

    Também são pertinentes suas observações sobre a forma irresponsável como temos nos relacionado com o meio ambiente.

    *-*-*

    Discordo de sua fundamentação…Essa ideia de “sentimento da água” já foi devidamente rechaçada…

    Você diz: “O cientista japonês Masaru Emoto comprova (…)” quando deveria ter dito “o fotógrafo Masaru Emoto diz ter comprovado”…

    Primeiro é preciso que fique claro que o referido japonês já faleceu. Logo, o verbo deve estar no passado “comprovou” ou “diz ter comprovado”…

    Depois, é necessário dizer que tais estudos nada têm de científico. Ele próprio quando confrontado, preferiu dizer que seu estudo não era científico e preferiria ser identificado como fotógrafo. (http://www.boatos.org/ciencia/teoria-falsa-masaru-emoto-diz-que-poder-das-palavras-pode-alterar-substancias.html)…

    Mais informações aqui: http://www.conhecimentohoje.com.br/Masaru_Emoto.htm

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